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1 CORÍNTIOS Introdução

Introdução
Corinto era uma grande cidade comercial situada no istmo com o mesmo nome, entre o Peloponeso e o continente grego, com um porto para cada um dos mares que a banhavam. Esta cidade tornara-se, deste modo, uma amálgama de gentes de várias raças e religiões que o comércio transformou em centro de grande riqueza e de muita pobreza e, sobretudo, em ambiente de proverbial imoralidade.
Os primeiros leitores desta carta eram uma pequena igreja cristã fundada por Paulo (3,6–10; 4,15; 2 Coríntios 10,14; Atos 18,11), por volta do ano 50 ou 51, e era largamente minoritária no meio da grande cidade. Os crentes nesta cidade parecem pertencer sobretudo às classes mais modestas (1,26–28). Depois de ter estado ano e meio em Corinto para fundar a igreja, Paulo continuou a receber notícias e a manter contactos com ela quer por escrito (5,9) quer por enviados seus, como Timóteo (4,11), quer ainda por meio de alguns amigos (1,11).
Segundo as informações que chegaram a Paulo, a imoralidade e os costumes pagãos continuavam a exercer grande influência sobre a pequena igreja. Reconhecem-se nela muitos valores (1,4–5), mas falta-lhes uma consciência mais profunda do poder e dos planos de Deus (2,1–16). Encontram-se divididos entre si (1,10–13; 6,1–11); toleram situações escandalosas (5,1–13); sentem dificuldades em adotar uma prática religiosa e moral equilibrada: tanto pendem para o rigor e o escrúpulo como deslizam para a exagerada complacência com o mal (7—8); tanto menosprezam como exageram o valor dos dons do Espírito Santo (12—14) e chegam mesmo a esvaziar o sentido da ceia do Senhor (11,17–34).
Esta carta parece ter sido a segunda das quatro que Paulo terá provavelmente escrito à comunidade de Corinto e deve ter sido escrita três ou quatro anos depois da chegada de Paulo àquela cidade. Nela Paulo responde aos problemas da igreja e a várias questões levantadas numa carta que ela lhe enviara (7,1). Em resposta ele trata dos problemas da imaturidade e divisões na igreja, salientando a sabedoria cristã e a prática do amor sacrificial como meios de edificação da igreja. Nesta carta o apóstolo Paulo trata ainda das divisões da comunidade e aponta o caminho para a sua maturidade e unidade, pela aplicação da sabedoria e do amor cristãos.
Esta carta pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Saudação e reconhecimento a Deus: 1,1–9.
— Convite à unidade da igreja: 1,10—4,21.
— Apelo contra a imoralidade: 5,1–13.
— Administração da justiça dentro da comunidade: 6,1–11.
— Uso e significado do corpo: 6,12–20.
— Matrimónio e celibato: 7,1–40.
— Problemas de convivência com o paganismo: 8,1—11,1.
— Comunidade, ceia do Senhor e dons do Espírito: 11,2—14,40.
— A ressurreição de Jesus e dos crentes: 15,1–58.
— Peditório para os crentes de Jerusalém: 16,1–12.
— Conclusão: 16,13–24.

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1 CORÍNTIOS Introdução: BPT09DC

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