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Marcos 4:13-34

Marcos 4:13-34 OL

E acrescenta: “Se não entenderem esta parábola, como compreenderão todas as outras? O homem vai semear a palavra. As sementes que ficam à beira do caminho são aqueles que receberam a palavra; mal a ouvem, logo vem Satanás tirar-lhes a palavra que neles tinha sido semeada. As semeadas em solo pedregoso são os que ouvem a palavra e a recebem com alegria. Todavia, não deitam raízes, antes duram pouco; depois, aparecem dificuldades ou perseguições por causa da palavra, e logo essa pessoa se escandaliza. As semeadas entre os espinhos são os que ouvem a palavra, mas as preocupações desta vida, a ambição da riqueza e os outros desejos surgem e abafam a palavra, pelo que fica sem fruto. Mas as sementes plantadas em solo bom são aqueles que ouvem a palavra e a recebem, e produzem uma colheita trinta, sessenta ou até cem vezes maior!” Jesus perguntou-lhes: “Quando alguém acende uma lâmpada, será que a coloca debaixo duma caixa ou da cama? Não a coloca antes num candeeiro? Pois nada há oculto que não venha a mostrar-se, nem nada encoberto que não venha a manifestar-se. Quem tem ouvidos, ouça! Cuidado com o que ouvem! A medida que usarem para medir será usada também para vos medir e ainda vos será aumentada. Quem tiver receberá; mas a quem não tem até o que tiver lhe será tirado. Vou explicar-vos de outra maneira o reino de Deus: Um lavrador semeou o seu campo e foi embora. Com o passar dos dias, as sementes foram crescendo sem a sua ajuda, pois era a terra que fazia as sementes crescerem. Primeiro, apareceu uma folha, mais tarde, formaram-se as espigas de trigo, até que por fim o grão amadureceu. O lavrador veio logo com a foice e tratou de colhê-lo. A que compararei o reino de Deus? Que parábola contarei para o explicar? É como uma semente de mostarda; ao ser plantada na terra, embora seja a menor de todas as sementes que existem, cresce e transforma-se na maior de todas as plantas, e dá grandes ramos, em cuja sombra as aves do céu podem fazer os seus ninhos.” Por meio de muitas parábolas como esta anunciava a palavra ao povo, até onde este podia entendê-la. Aliás, nunca o fazia sem lhes contar uma parábola; mas quando estava a sós com os discípulos, explicava-lhes o que queria dizer.