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Mateus 24:15-51

Mateus 24:15-51 OL

Portanto, quando virem a abominação desoladora de que o profeta Daniel falou, instalada no lugar santo (quem ler isto preste muita atenção), então aqueles que estiverem na Judeia fujam para as montanhas! Quem estiver no terraço não entre sequer de novo em casa. Quem estiver nos campos não volte para ir buscar roupa. Ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orem para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem num sábado. Porque serão dias de horror, como o mundo jamais viu em toda a sua história, nem nunca mais se tornará a ver coisa igual. Se aqueles dias não fossem encurtados, toda a humanidade se perderia. Mas aqueles dias serão encurtados por amor dos seus escolhidos. Então, se alguém vos disser: ‘O Cristo apareceu aqui ou está além, naquela vila’, não acreditem. Porque haverá muitos falsos Cristos e falsos profetas cujos grandes sinais enganariam, se possível, os próprios escolhidos de Deus. Tenham cuidado, porque já vos avisei. Portanto, se alguém vos disser que o Cristo voltou e está no deserto, não se deem ao trabalho de ir ver; ou que ele está escondido em determinado sítio, não creiam em tal! Porque, assim como o relâmpago ilumina o céu do nascente ao poente, assim será o regresso do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se juntarão os abutres! Logo depois da aflição que naqueles dias haverá, o Sol ficará escuro, a Lua negra, as estrelas cairão do céu e as forças que suportam o universo serão sacudidas. Por fim, aparecerá o sinal do Filho do Homem no céu. Todas as tribos da Terra chorarão e verão o Filho do Homem, vindo no meio de nuvens, com poder e grande glória. E enviará os seus anjos com forte toque de trombeta, para juntarem os seus escolhidos, de um extremo ao outro do céu. Aprendam agora com esta parábola sobre a figueira: quando o ramo está tenro e as folhas começam a romper, sabem que o verão está perto. E quando virem acontecer todas estas coisas que vos contei, podem estar certos de que o meu regresso está muito próximo e que me encontro às portas. É realmente como vos digo: esta geração não passará sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a Terra desaparecerão, mas as minhas palavras permanecem para sempre. Contudo, ninguém sabe a data e a hora em que o fim virá, nem mesmo os anjos, nem sequer o Filho de Deus. Só o Pai o sabe. Assim como foi nos dias de Noé, assim será no dia do regresso do Filho do Homem. Com efeito, assim acontecia nos dias que precederam o dilúvio: as pessoas comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca; as pessoas não se deram conta do que se avizinhava, até que o dilúvio veio e os levou a todos. Assim também será a vinda do Filho do Homem. Dois homens estarão juntos nos campos; um será levado e o outro ficará. Duas mulheres estarão ocupadas no seu trabalho no moinho; uma será levada e a outra deixada. Portanto, vigiem bem, porque não sabem quando vem o vosso Senhor. Saibam isto: se o senhor da casa soubesse exatamente quando o ladrão vem ficaria de vigilância, e não permitiria que a casa fosse arrombada. Por isso, também devem estar prontos em todo o tempo, porque o Filho do Homem virá quando menos o esperarem. Quem é o servo fiel e sensato, a quem o seu senhor confiou a responsabilidade sobre a criadagem, para lhes dar o alimento à hora certa? Feliz é o servo cujo senhor, no seu regresso, encontrar a fazer um bom trabalho. É realmente como vos digo: o senhor porá tal servo sobre tudo o que tem. Mas se o mau servo disser consigo próprio: ‘O meu senhor não voltará tão cedo’, e começar a maltratar os seus companheiros e a fazer uma vida de comezainas e bebedeiras, o seu senhor, ao voltar sem aviso, num dia e numa hora em que não é esperado, castigá-lo-á severamente e dar-lhe-á a condenação reservada aos fingidos, mandando-o para onde haverá choro e ranger de dentes.”