Logótipo YouVersion
Ícone de pesquisa

Isaías 28:5-29

Isaías 28:5-29 OL

Então, por fim, o SENHOR dos exércitos, ele próprio se tornará a sua glória, a coroa de beleza do seu povo, daqueles que escaparam. Ele dará aos seus juízes um grande desejo de justiça e uma grande coragem aos seus soldados, que se batem até à última gota de sangue, fazendo recuar o combate até às portas da cidade. No entanto, neste momento Jerusalém é governada por bêbedos! Os seus sacerdotes e os seus profetas cambaleiam, vacilam e tropeçam, cometendo erros e enganos absolutamente estúpidos. As suas mesas estão cobertas de vómito. Por toda a parte há sujidade. “Mas afinal quem pensa Isaías que é”, diz o povo, “para falar assim desta maneira? Seremos nós criancinhas que ainda mal sabem falar? Anda aqui a dar-nos sentenças e mais sentenças, sempre aos bocadinhos, uma linha de cada vez, em palavras muito simples!” Na verdade, por lábios estranhos e por outra língua falará a este povo. A quem disse: “Este é o lugar de descanso! Deem repouso ao que está cansado! Este é o lugar do alívio!” Mas não quiseram ouvir. Então o SENHOR tornará a soletrar tudo novamente para eles, repetindo uma e outra vez em palavras muito simples. Mesmo assim, com essa mensagem simples e tão direta, eles tropeçarão e cairão, serão apanhados e capturados. Portanto, ouçam a palavra do SENHOR, governantes escarnecedores que dominam o povo que está em Jerusalém: “Fizemos um pacto com a morte, uma aliança com o mundo dos mortos!”, dizem vocês. “Quando o flagelo destruidor passar não nos apanhará, porque fizemos da mentira o nosso refúgio e da falsidade um esconderijo!” Mas o SENHOR Deus diz: “Eis que ponho em Sião a principal pedra da construção, uma pedra segura; será uma preciosa pedra de esquina, solidamente assentada. Aquele que nele crer não ficará ansioso. Pegarei na linha e no prumo da justiça para verificar a verticalidade da muralha que estão a construir. A saraiva varrerá o refúgio da mentira; uma avalanche inundará o esconderijo da falsidade. Anularei a vossa aliança com a morte e com o mundo dos mortos, de tal forma que, quando vier o flagelo destruidor, serão esmagados. Essa cheia tornará a vir, uma e outra vez, arrebatando-vos, até que por fim a força inconfundível da verdade dos meus avisos vos acordará.” A cama que fizeram é demasiado curta para se deitarem; os cobertores são muito curtos, não vos tapam o bastante. O SENHOR virá de repente e com ira, como no monte Perazim e no vale de Gibeão, para fazer algo estranho e invulgar, para destruir o seu próprio povo! Por isso, não escarneçam mais, para que o vosso castigo não venha a tornar-se ainda mais duro; porque Deus, o SENHOR dos exércitos, me disse duma forma muito clara que está decidido a esmagar-vos. Ouçam-me! Ouçam o que vos quero dizer! Será que um lavrador passa todo o tempo a lavrar sem nunca chegar a semear? Ficará ele o tempo todo a abrir sulcos na terra sem nunca vir a plantar? Não será que depois de nivelar o solo, acabará por plantar sementes, os grãos de nigela e depois os de cominho, o trigo, o milho miúdo e a cevada, nos regos convenientes, e o centeio nas margens? Ele bem sabe o que deve fazer, porque é Deus quem o ensina e lhe faz ver como são as coisas. Ele não debulha todos os grãos da mesma maneira. Um malho nunca é usado sobre a ervilhaca; bate-se antes com uma vara. Não se passa uma roda debulhadora sobre cominhos; sacodem-se antes, levemente, com um pau. O trigo esmiuça-se facilmente, por isso, não se trilha continuamente. O SENHOR dos exércitos é um conselheiro maravilhoso e dá sabedoria ao lavrador.