1 Coríntios 5:1-12
1 Coríntios 5:1-12 OL
Fala-se muito por toda a parte da imoralidade sexual tolerada no vosso meio, tão má que nem sequer entre os gentios se encontra: um homem na vossa congregação está a viver em pecado com a mulher de seu pai. Como se justifica então a vossa presunção? Não seria antes caso para chorar de tristeza e tirar esse indivíduo do vosso meio? Ainda que não esteja convosco, contudo, estou espiritualmente presente. E em nome do nosso Senhor Jesus Cristo já decidi o que deverá fazer-se. Devem convocar a assembleia da igreja, o poder do Senhor Jesus estará nessa reunião, e eu mesmo, em espírito, também estarei junto. E então entreguem esse homem a Satanás, para este o levar à beira da morte e assim haver a esperança de ele buscar a salvação, no dia em que o nosso Senhor Jesus Cristo voltar. Não é bom que se gabem da vossa espiritualidade e que uma tal situação se mantenha. Não se dão conta que, ao tolerar-se que uma só pessoa continue a pecar, em breve todas as outras serão afetadas? Como é costume dizer-se: basta um pouco de levedura para fermentar toda a massa. Limpem-se pois de toda essa velha levedura; tornem-se uma massa sem fermento, para que todos se mantenham incontaminados. Cristo, o cordeiro da nossa Páscoa, foi sacrificado em nosso lugar. Celebremos pois essa festa espiritual, deixando para trás o fermento da maldade, a antiga vida, podre de tanto vício, de tanto pecado. Em vez disso, participemos nessa festa espiritual com o pão da sinceridade e da verdade. Já antes vos tinha escrito que não se misturassem com gente imoral. Mas não me estava a referir aos descrentes que vivem na imoralidade sexual, que são gananciosos, ladrões e que se entregam à idolatria, porque então seria necessário sairem do mundo. O que eu queria dizer é que não devem associar-se com alguém que, dizendo-se cristão, continua a viver na imoralidade, na avareza, na idolatria, na maledicência, em bebedeiras e no roubo. Nem sequer comam com tais pessoas. Não nos compete a nós julgar os de fora, mas é sem dúvida nossa obrigação julgar os que estão dentro da igreja e que estão a pecar dessa maneira.