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CÂNTICO Introdução

Introdução
Este livro é atribuído a Salomão por uma tradição já muito antiga e o seu título traduz literalmente um hebraísmo que significa «o mais belo dos cânticos» ou «o cântico mais excelente». Trata-se de uma recolha de canções de amor em género de diálogo, entre o amado e a amada, com intervenções ocasionais de um coro de mulheres de Jerusalém, referidas em hebraico como «filhas de Sião», bem como de amigos dos esposo. O amor dos dois amados é pleno de vicissitudes, anseios e saudade, encontros, desejo e paixão.
O livro expressa a sublimidade da relação emocional e física entre marido e mulher, para o que contribui a sensualidade e as imagens presentes na linguagem. Assim tem sido ao longo dos séculos. Com base no conceito bíblico de santidade do matrimónio, simbolizando as relações entre Deus e o seu povo, o Cântico dos Cânticos foi, por esse motivo, aceite como livro sagrado, digno de figurar entre os canónicos. Os cristãos aceitaram-no, por todas essas razões e, acima de tudo, pela simbologia que encerra da relação espiritual mística entre Cristo e a sua Igreja. A imagética da relação marido-mulher, com elementos de amor, atração e fidelidade mútuos e de aliança, como símbolo da relação entre Deus e o seu povo, figura noutros livros do Antigo Testamento (Oseias 2,4–25; Isaías 57,3–33; Jeremias 2,20; 31,1), sendo retomada igualmente no Novo Testamento (Mateus 9,15; 25,1–13; João 3,29; Efésios 5,21–33; Apocalipse 22,17).
Este livro pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Prólogo: 1,1–4.
— Os dois esposos declaram o seu amor: 1,5—2,7.
— Chegada do esposo: 2,8–17.
— A esposa deseja encontrar o amado: 3,1–1.
— Encantos da amada: 4,1–16.
— Novas declarações de amor: 5,1—6,12.
— Dança de amor: 7,1–10.
— Novas declarações e promessas de amor: 7,11—8,14.

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