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NEEMIAS Introdução

Introdução
Este livro toma o nome da sua personagem principal. Contém uma recolha de notas pessoais, quase à maneira de um diário, de Neemias, funcionário da corte de Artaxerxes, imperador da Pérsia. Neemias obtém autorização para ir para Jerusalém, onde irá supervisionar a reconstrução das muralhas da cidade, obra que seria levada a bom termo, apesar da oposição de certos adversários.
Neemias surge-nos como uma figura cativante, pelo amor que tem ao seu povo, pela sua iniciativa empreendedora e pela coragem manifestada diante de situações complicadas. De facto, seriam muitas e de índole diversa, sendo de registar principalmente as que resultavam da má situação económica e da oposição das populações hostis aos hebreus. Ele é um verdadeiro chefe, à volta de quem se congrega um povo solidário nos mesmos interesses e na esperança de um futuro melhor. Manifesta profunda confiança em Deus, a quem recorre frequentemente pela oração. Neste ponto, Neemias é um estimulante exemplo para os crentes.
Pelo seu conteúdo, e pela época a que se reporta, não se distingue praticamente do livro de Esdras. Enquanto Esdras trata do reavivamento espiritual dos judeus e do restabelecimento do culto, Neemias relata a restauração judaica enquanto entidade nacional. A lei tornou-se o centro redivivo da vida deste povo, tanto no domínio religioso como no político, social, económico e cultural. A reconstrução das muralhas de Jerusalém não tem apenas o propósito de defender a cidade dos inimigos externos. É um evento com valor psicológico e sociológico: aguçar a consciência étnica e cultural judaica, reforçando a convicção da sua especificidade enquanto povo.
Este livro pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Oração de Neemias: 1,1–11.
— Regresso a Jerusalém: 2,1–10.
— Reconstrução da cidade: 2,11—3,32.
— Oposição dos inimigos e resistência: 3,33—4,16.
— Queixas de injustiças sociais: 5,1–13.
— Intervenção de Neemias: 5,14–19.
— Ciladas contra Neemias: 6,1–14.
— Conclusão das muralhas: 6,15—7,4.
— Recenseamento dos judeus: 7,5–72.
— Leitura pública da lei: 8,1–12.
— Festa das Tendas: 8,13–18.
— Confissão dos pecados e oração: 9,1–37.
— Renovação da aliança e dos compromissos religiosos: 10,1–39.
— Repovoamento de Jerusalém: 11,1–36.
— Lista dos levitas: 12,1–26.
— Consagração das muralhas: 12,27–43.
— Reorganização do culto levítico e sacerdotal: 12,44–47.
— Reformas de Neemias: 13,1–31.

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