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João 7:7-45

João 7:7-45 ARC

O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más. Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido. E, havendo-lhes dito isso, ficou na Galileia. Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então, subiu ele também não manifestamente, mas como em oculto. Ora, os judeus procuravam-no na festa e diziam: Onde está ele? E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não; antes, engana o povo. Todavia, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus. Mas, no meio da festa, subiu Jesus ao templo e ensinava. E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido? Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo. Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça. Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me? A multidão respondeu e disse: Tens demônio; quem procura matar-te? Respondeu Jesus e disse-lhes: Fiz uma obra, e todos vos maravilhais. Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), no sábado circuncidais um homem. Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque, no sábado, curei de todo um homem? Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça. Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar? E ei-lo aí está falando abertamente, e nada lhe dizem. Porventura, sabem, verdadeiramente, os príncipes, que este é o Cristo? Todavia, bem sabemos de onde este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde ele é. Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis. Mas eu conheço-o, porque dele sou, e ele me enviou. Procuravam, pois, prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora. E muitos da multidão creram nele e diziam: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito? Os fariseus ouviram que a multidão murmurava dele essas coisas; e os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem. Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco e, depois, vou para aquele que me enviou. Vós me buscareis e não me achareis; e aonde eu estou vós não podeis vir. Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que o não acharemos? Irá, porventura, para os dispersos entre os gregos e ensinará os gregos? Que palavra é esta que disse: Buscar-me-eis e não me achareis; e: Aonde eu estou, vós não podeis ir? E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado. Então, muitos da multidão, ouvindo essa palavra, diziam: Verdadeiramente, este é o Profeta. Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e de Belém, da aldeia de onde era Davi? Assim, entre o povo havia dissensão por causa dele. E alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele. E os servidores foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus; e eles lhes perguntaram: Por que o não trouxestes?