“Eu vi tudo isso com os meus próprios olhos; escutei tudo com os meus ouvidos e entendi. Meus amigos, eu não sou menos do que vocês: eu também sei o que vocês sabem. Mas quero falar com o Deus Todo-Poderoso e discutir com ele a minha questão. Vocês disfarçam a sua ignorância com mentiras; são como médicos que não curam ninguém. Ah! Se vocês ficassem calados, poderiam passar por sábios! “Escutem agora a minha defesa, prestem atenção às minhas razões. Será que para defender a Deus vocês vão dizer mentiras? Vão falar palavras enganosas a favor dele? Será que vocês vão ficar do lado dele? Vão defender a causa dele no tribunal? Por acaso, seria bom que ele os examinasse? Vocês pensam que podem enganar a Deus como enganam as pessoas? Se vocês forem injustos, mesmo em segredo, ele certamente os repreenderá; a sua grandeza os encherá de medo, e os seus terrores cairão sobre vocês. As explicações antigas que vocês lembram são como cinza, não valem nada; as suas defesas são fracas como torres de barro. “Fiquem calados, que eu vou falar, aconteça o que acontecer. Estou pronto para arriscar a vida, pronto para enfrentar a morte. Não tenho mais esperança, pois Deus me matará; mas assim mesmo defenderei a minha causa diante dele. Talvez esta coragem venha a salvar-me, pois nenhuma pessoa má iria até a presença dele. Ouçam com atenção o que estou dizendo; escutem as minhas explicações. Estou pronto para defender a minha causa e sei que estou com a razão. “Mas, se Deus disser: ‘Quem se atreve a discutir comigo no tribunal?’, então terei de me calar e morrer. Ó Deus, eu te peço apenas duas coisas e assim não me esconderei de ti: não me castigues mais e não me faças sentir tanto medo. “Ó Deus, chama-me ao tribunal, e eu responderei; ou eu falarei primeiro, e tu responderás. Quantas faltas e pecados cometi? De que erros e pecados sou acusado? “Por que te escondes de mim? Por que me tratas como inimigo? Eu sou como a folha levada pelo vento: por que me assustas? Sou como a palha seca: por que me persegues? “Tu escreves duras acusações contra mim e queres que eu pague pelos erros da minha mocidade. Prendes os meus pés com correntes, vigias todos os meus passos e examinas os rastos que deixo no caminho. Assim, vou me acabando como madeira bichada, como uma roupa comida pela traça.
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