Os discípulos lhe perguntaram: “Por que os mestres da lei afirmam que é necessário que Elias volte antes que o Cristo venha?”.
Jesus respondeu: “De fato, Elias vem e restaurará tudo. Eu, porém, lhes digo: Elias já veio, mas não o reconheceram e preferiram maltratá-lo. Da mesma forma, também farão o Filho do Homem sofrer”. Então os discípulos entenderam que ele estava falando de João Batista.
Ao pé do monte, uma grande multidão os esperava. Um homem veio, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: “Senhor, tenha misericórdia de meu filho. Ele tem convulsões e sofre terrivelmente. Muitas vezes, cai no fogo ou na água. Eu o trouxe a seus discípulos, mas eles não puderam curá-lo”.
Jesus disse: “Geração incrédula e corrompida! Até quando estarei com vocês? Até quando terei de suportá-los? Tragam o menino para cá”. Então Jesus repreendeu o demônio, e ele saiu do menino, que ficou curado a partir daquele momento.
Mais tarde, os discípulos perguntaram a Jesus em particular: “Por que não conseguimos expulsar aquele demônio?”.
“Porque a sua fé é muito pequena”, respondeu Jesus. “Eu lhes digo a verdade: se tivessem fé, ainda que do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam dizer a este monte: ‘Mova-se daqui para lá’, e ele se moveria. Nada seria impossível para vocês, mas essa espécie não sai senão com oração e jejum.”
Quando voltaram a se reunir na Galileia, Jesus lhes disse: “O Filho do Homem será traído e entregue em mãos humanas. Será morto, mas no terceiro dia ressuscitará”. E os discípulos se encheram de tristeza.
Quando Jesus e seus discípulos chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do templo abordaram Pedro e lhe perguntaram: “Seu mestre não paga o imposto do templo?”.
“Sim, paga”, respondeu Pedro. Em seguida, entrou em casa.
Antes que ele tivesse oportunidade de falar, Jesus lhe perguntou: “O que você acha, Simão? O que os reis costumam fazer: cobram impostos de seu povo ou dos povos conquistados?”.
“Cobram dos povos conquistados”, respondeu Pedro.
“Pois bem”, disse Jesus. “Os cidadãos estão isentos. Mas, como não queremos que se ofendam, desça até o mar e jogue o anzol. Abra a boca do primeiro peixe que pegar e ali encontrará uma moeda de prata. Pegue-a e use-a para pagar os impostos por nós dois.”