“Desça, ó Babilônia, e sente-se no pó,
pois chegaram ao fim seus dias no trono.
A bela Babilônia nunca voltará a ser
princesa encantadora e delicada.
Pegue as pedras de moer e faça farinha,
remova seu véu e tire seu manto;
exponha-se à vista de todos.
Você ficará nua e envergonhada;
eu me vingarei e não terei compaixão.”
Nosso Redentor, cujo nome é SENHOR dos Exércitos,
é o Santo de Israel.
“Ó bela Babilônia, sente-se na escuridão e no silêncio;
nunca mais será conhecida como rainha de reinos.
Pois eu estava irado com meu povo escolhido
e, para castigá-los, os entreguei em suas mãos.
Mas você não teve compaixão deles
e oprimiu até os idosos.
Disse: ‘Serei rainha para sempre!’.
Não refletiu sobre suas ações,
nem pensou nas consequências.
“Ouça isto, você que ama o prazer,
que vive despreocupada, sentindo-se segura.
Você diz: ‘Sou a única, e não há outra;
nunca serei viúva nem perderei meus filhos’.
Estas duas coisas lhe acontecerão no mesmo instante:
ficará viúva e perderá seus filhos.
Sim, essas calamidades virão sobre você,
apesar de toda a sua feitiçaria e magia.
“Sentia-se segura em sua maldade
e dizia: ‘Ninguém me vê’.
Sua sabedoria e seu conhecimento a enganavam,
e pensava: ‘Sou a única, não há outra’.
Por isso a desgraça a alcançará,
e você não poderá evitá-la com encantamentos.
A calamidade cairá sobre você,
e não terá como comprar seu livramento.
Uma catástrofe a atingirá de repente,
e não estará preparada para ela.
“Use sua magia!
Use os encantamentos a que se dedicou todos esses anos!
Talvez eles tenham algum proveito,
talvez assustem alguém.
Você está cansada de tantos conselhos;
onde estão seus astrólogos,
que observam as estrelas e fazem previsões todos os meses?
Que se levantem e a salvem do que o futuro lhe reserva!
Mas eles são como palha que queima no fogo;
não podem salvar a si mesmos das chamas.
Você não receberá deles ajuda alguma;
a fogueira deles não aquece ninguém.
Seus amigos,
com quem você negociou desde a juventude,
seguirão cada um o próprio caminho,
e não haverá ninguém que a salve.”