Recebi esta mensagem acerca de Jerusalém, o vale da Visão:
O que está acontecendo?
Por que todos correm para os terraços?
A cidade inteira está em grande agitação.
O que vejo nesta cidade festiva?
Há cadáveres por toda parte;
não morreram pela espada, nem na batalha.
Todos os seus líderes fugiram;
renderam-se sem resistir.
O povo tentou escapar,
mas também foi capturado.
Por isso eu disse: “Deixem-me chorar em paz;
não tentem me consolar.
Deixem-me chorar por meu povo,
enquanto vejo sua destruição”.
Que dia de grande aflição!
Que dia de confusão e terror
enviado pelo Soberano SENHOR dos Exércitos
sobre o vale da Visão!
Os muros de Jerusalém foram derrubados;
lamentos ressoam das encostas dos montes.
Os elamitas são arqueiros,
com seus carros e cavaleiros;
os homens de Quir levantam os escudos.
Carros de guerra enchem seus lindos vales,
cavaleiros atacam seus portões.
As defesas de Judá foram removidas;
vocês correm ao arsenal para pegar suas armas.
Inspecionam as brechas nos muros de Jerusalém;
guardam água no tanque inferior.
Examinam as casas e derrubam algumas;
usam suas pedras para reforçar os muros.
Entre os muros da cidade constroem um reservatório,
para guardar a água do tanque velho.
Em nenhum momento, pedem ajuda àquele que fez tudo isso;
não levam em conta aquele que há muito planejou essas coisas.
Naquele dia, o Soberano SENHOR dos Exércitos,
os chamou para que chorassem e lamentassem.
Disse-lhes que raspassem a cabeça
e vestissem pano de saco.
Em vez disso, vocês dançam e brincam;
abatem gado e matam ovelhas,
comem carne e bebem vinho.
Dizem: “Comamos e bebamos,
porque amanhã morreremos!”.
O SENHOR dos Exércitos me revelou o seguinte: “Até o dia em que vocês morrerem, esse terrível pecado não será perdoado. Eu, o Soberano SENHOR dos Exércitos, falei!”.
O Soberano SENHOR dos Exércitos me disse: “Confronte Sebna, administrador do palácio, e transmita-lhe esta mensagem:
“Quem você pensa que é,
e o que está fazendo aqui,
construindo uma bela sepultura para si,
um monumento no alto da rocha?
Pois o SENHOR está prestes a lançá-lo para longe,
ó homem poderoso!
Ele o pegará com firmeza,
o embrulhará como uma bola
e o atirará para uma terra distante.
Você morrerá naquele lugar,
e seus gloriosos carros de guerra lá ficarão.
Você é uma vergonha para seu senhor!
“Sim, eu o expulsarei de seu cargo”, diz o SENHOR. “Eu o removerei de sua posição. Então chamarei meu servo Eliaquim, filho de Hilquias, para ocupar seu lugar. Vestirei Eliaquim com as roupas oficiais que você usava e lhe darei seu título e autoridade. Ele será como um pai para o povo de Jerusalém e de Judá. Darei a ele a chave da casa de Davi, o cargo mais elevado da corte. Quando ele abrir portas, ninguém poderá fechá-las; quando fechar portas, ninguém poderá abri-las. Trará honra ao nome de seus familiares, pois o colocarei firmemente no lugar, como um prego na parede. A família toda dependerá dele, e ele honrará até o membro mais humilde de sua casa.”
Contudo, o SENHOR dos Exércitos também disse: “Chegará o dia em que arrancarei o prego que parecia tão firme. Ele será derrubado e cairá no chão. Tudo que nele se apoia cairá com ele. Eu, o SENHOR, falei!”.