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NÚMEROS 22:6-41

NÚMEROS 22:6-41 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; para ver se o poderei ferir, e o lançarei fora da terra; porque eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado. Então foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas, com o preço dos encantamentos nas suas mãos; e chegaram a Balaão, e lhe disseram as palavras de Balac. E ele lhes disse: Passai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o Senhor me falar; então os príncipes dos moabitas ficaram com Balaão. E veio Deus a Balaão, e disse: Quem são estes homens que estão contigo? E Balaão disse a Deus: Balac, filho de Zipor, rei dos moabitas, mos enviou, dizendo: Eis que o povo que saiu do Egito cobriu a face da terra: vem agora, amaldiçoa-mo; porventura poderei pelejar contra ele, e o lançarei fora. Então disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto bendito é. Então Balaão levantou-se pela manhã, e disse aos príncipes de Balac: Ide à vossa terra, porque o Senhor recusa deixar-me ir convosco. E levantaram-se os príncipes dos moabitas, e vieram a Balac, e disseram: Balaão recusou vir connosco. Porém Balac prosseguiu ainda em enviar mais príncipes, e mais honrados do que aqueles, Os quais vieram a Balaão, e lhe disseram: Assim diz Balac, filho de Zipor: Rogo-te que não te demores em vir a mim, Porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres. Vem, pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo. Então Balaão respondeu, e disse aos servos de Balac: Ainda que Balac me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia traspassar o mandado do Senhor, meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande; Agora, pois, rogo-vos que também aqui fiqueis esta noite, para que eu saiba o que o Senhor me dirá mais. Veio, pois, o Senhor a Balaão, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que eu te disser. Então Balaão levantou-se pela manhã, e albardou a sua jumenta, e foi-se com os príncipes de Moab. E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia; e o anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho, por adversário; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois dos seus moços com ele. Viu, pois, a jumenta o anjo do Senhor, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que desviou-se a jumenta do caminho, e foi-se pelo campo; então Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho. Mas o anjo do Senhor pôs-se numa vereda de vinhas, havendo uma parede desta banda e uma parede da outra. Vendo, pois, a jumenta o anjo do Senhor, apertou-se contra a parede, e apertou, contra a parede, o pé de Balaão; pelo que tornou a espancá-la. Então o anjo do Senhor passou mais adiante, e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar, nem para a direita nem para a esquerda. E, vendo a jumenta o anjo do Senhor, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão. Então o Senhor abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? E Balaão disse à jumenta: Porque zombaste de mim: oxalá tivera eu uma espada na mão, porque agora te mataria. E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo que eu fui tua até hoje? Costumei eu alguma vez fazer assim contigo? E ele respondeu: Não. Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do Senhor, que estava no caminho, e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face. Então o anjo do Senhor lhe disse: Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim; Porém a jumenta me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim: se ela se não desviara de diante de mim, na verdade que eu agora te tivera matado, e a ela deixara com vida. Então Balaão disse ao anjo do Senhor: Pequei, que não soube que estavas neste caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus olhos, tornar-me-ei. E disse o anjo do Senhor a Balaão: Vai-te com estes homens; mas somente a palavra que eu falar a ti, esta falarás. Assim Balaão foi-se com os príncipes de Balac. Ouvindo, pois, Balac que Balaão vinha, saiu-lhe ao encontro até à cidade de Moab, que está no termo de Arnon, na extremidade do termo dele. E Balac disse a Balaão: Porventura não enviei diligentemente a chamar-te? por que não vieste a mim? não posso eu, na verdade, honrar-te? Então Balaão disse a Balac: Eis que eu tenho vindo a ti: porventura poderei eu agora, de alguma forma, falar alguma coisa? a palavra que Deus puser na minha boca essa falarei. E Balaão foi com Balac, e vieram a Quiriath-uzoth. Então Balac matou bois e ovelhas; e deles enviou a Balaão e aos príncipes que estavam com ele. E sucedeu que, pela manhã, Balac tomou a Balaão, e o fez subir aos altos de Baal, e viu ele dali a última parte do povo.

NÚMEROS 22:6-41 O Livro (OL)

O rei pede-te que venhas e que os amaldiçoes por nós, para que os vejamos desviarem-se da terra; porque sabemos bem como caem bênçãos sobre aqueles que tu abençoas, e também sabemos que aqueles que amaldiçoas são amaldiçoados.” Os mensageiros eram alguns dos anciãos de Moabe e de Midiã; tinham ido ter com Balaão com dinheiro na mão, explicando-lhe o que Balaque pretendia. “Passem aqui a noite”, disse Balaão. “Pela manhã vos direi aquilo que o SENHOR me mandar responder-vos.” E assim fizeram. Naquela noite Deus veio até Balaão e perguntou-lhe: “Quem são estes homens?” “Vieram da parte do rei Balaque, de Moabe”, respondeu. “O rei diz que um vasto bando de povo do Egito se chegou até junto da sua fronteira, e agora quer que eu vá e os amaldiçoe, na esperança de poder travar batalha com aquela gente e expulsá-los.” “Tu não farás isso”, disse-lhe Deus. “Não irás amaldiçoá-los porque sou eu quem os abençoa.” Na manhã seguinte Balaão disse-lhes: “Podem regressar. O SENHOR não me deixa ir.” Os delegados do rei Balaque retornaram e comunicaram o recado que traziam. Mas Balaque tentou novamente. Desta vez mandou um número maior de embaixadores, todos de mais alta categoria social do que o primeiro grupo. Vieram até Balaão com esta mensagem: “O rei Balaque, filho de Zípor, pede-te que venhas. Promete-te grandes honras e ainda todo o dinheiro que quiseres pedir-lhe. É só dizeres quanto queres! A questão é que venhas e amaldiçoes esta gente.” Mas Balaão retorquiu-lhes: “Nem mesmo que me desse um palácio cheio de prata e ouro eu poderia alguma coisa contra o mandamento do SENHOR, meu Deus. Contudo, fiquem aqui esta noite, para que possa saber se o SENHOR acrescentará alguma coisa àquilo que já me disse antes.” Nessa noite, Deus falou a Balaão: “Levanta-te e vai com eles, mas tem cuidado em dizer unicamente o que eu te mandar.” Dessa forma, na manhã seguinte, albardou a sua jumenta e partiu com os chefes de Moab. Mas Deus estava zangado com Balaão; por isso, mandou o anjo do SENHOR para se pôr no seu caminho e matá-lo. Enquanto Balaão e os dois criados seguiam cavalgando pela estrada, a jumenta de Balaão viu o anjo do SENHOR em pé no caminho, com a espada desembainhada, e saiu pelo campo. Balaão bateu-lhe e trouxe-a de novo para o caminho. Mas o anjo do SENHOR pôs-se mais adiante num sítio onde se passava entre as paredes de duas vinhas. Quando a jumenta o viu de novo ali procurou passar muito rente a um dos muros, apertando de tal maneira o pé de Balaão que ele tornou a bater-lhe. Ora o anjo do SENHOR foi pôr-se ainda mais à frente num lugar tão estreito que a jumenta ali não podia passar mesmo. Por isso, baixou-se e ali ficou. Balaão ficou furioso e espancou-a com o bordão. Então o SENHOR fez com que a jumenta falasse e dissesse: “O que é que te fiz para que me espanques já por três vezes?” “Porque tens estado a brincar comigo!” gritou-lhe Balaão. “Só queria ter aqui uma espada, que te matava já.” Porém, a jumenta disse a Balaão: “Eu sou a tua jumenta, que tens montado sempre, até hoje. Alguma vez fiz isto contigo anteriormente?”, perguntou a jumenta. “Não!”, admitiu ele. Então o SENHOR deixou que os olhos se lhe abrissem e viu o anjo do SENHOR no meio do caminho com a espada desembainhada; logo se inclinou até ao chão perante ele. “Porque é que por três vezes bateste na tua jumenta?”, perguntou-lhe o anjo do SENHOR. “Eu vim aqui para te deter, porque o teu caminho é perverso diante de mim. A jumenta por três vezes me viu e procurou desviar-se; se assim não tivesse sido, certamente te teria morto e ela teria sido poupada.” Então Balaão confessou: “Pequei. Não me dei conta que estavas aí. Se não queres que vá, volto agora mesmo para casa.” Mas o anjo do SENHOR disse-lhe: “Não, vai então com esses homens, mas dirás apenas o que eu te disser.” Assim, Balaão continuou o caminho com os outros. Quando o rei Balaque ouviu que Balaão vinha a caminho, deixou a capital e saiu a encontrar-se com ele junto ao rio Arnom na fronteira da sua terra. “Porque demoraste tanto em vir?”, perguntou-lhe o rei. “Não acreditaste em mim quando te prometi grandes honrarias?” Balaão respondeu-lhe: “Eu vim, sim, mas não tenho poder para dizer senão exclusivamente o que Deus me mandar proferir. Só isso falarei.” Balaão acompanhou o rei até Quiriate-Huzote, onde este sacrificou bois e cordeiros, tendo dado também animais para Balaão e os embaixadores sacrificarem, por sua vez. Na manhã seguinte Balaque levou Balaão até ao cimo do monte Bamote-Baal, do qual se podia ver parte do povo de Israel espalhado lá em baixo.

NÚMEROS 22:6-41 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

Vem, por favor! Vem amaldiçoar por mim este povo, porque eles são muito mais fortes do que eu. Quero ver se assim consigo derrotá-los e expulsá-los deste país. Pois eu sei que tudo aquilo que tu abençoas fica abençoado e tudo o que tu amaldiçoas fica amaldiçoado.» Então os anciãos de Moab e os de Madiã foram ter com Balaão, levaram-lhe o dinheiro para pagar o esconjuro e comunicaram-lhe a mensagem de Balac. Balaão respondeu-lhes: «Fiquem cá esta noite que eu depois vos darei a minha resposta, conforme aquilo que o SENHOR me disser.» E os chefes de Moab ficaram em casa de Balaão. Deus aproximou-se de Balaão e perguntou-lhe: «Quem são esses homens que estão contigo?» Balaão respondeu: «Foi Balac, filho de Sipor, rei de Moab, que mos enviou com esta mensagem: “Veio do Egito um povo que cobre agora a superfície deste país. Vem, por favor, amaldiçoá-los por mim. Talvez assim eu consiga lutar contra eles e expulsá-los.”» Mas Deus respondeu a Balaão: «Não vás com eles. Não podes amaldiçoar esse povo, porque ele é abençoado por mim.» Na manhã seguinte, Balaão levantou-se e foi dizer aos chefes enviados por Balac: «Voltem para a vossa terra, pois o SENHOR não me deixa ir convosco.» Os chefes de Moab partiram e, chegando a casa de Balac, disseram-lhe: «Balaão não quis vir connosco.» Balac mandou outra vez mais chefes e ainda mais importantes do que os primeiros. Estes chegaram onde estava Balaão e disseram-lhe da parte de Balac, filho de Sipor: «Por favor, não te recuses a vir comigo! Prometo encher-te de honrarias e fazer por ti tudo o que me pedires. Mas vem, por favor, amaldiçoar por mim este povo.» Balaão respondeu aos chefes enviados por Balac: «Ainda que Balac me desse o seu palácio cheio de prata e ouro, eu não poderia desobedecer às ordens do SENHOR, meu Deus, nem em pouco nem em muito. Por isso, fiquem cá também esta noite, para eu saber se o SENHOR tem mais alguma coisa a me comunicar.» Durante a noite, Deus aproximou-se de Balaão e disse-lhe: «Se esses homens vieram insistir em te chamar, podes ir com eles; mas só podes fazer aquilo que eu te indicar que deves fazer.» SENHOR Na manhã seguinte, Balaão levantou-se, preparou a sua burra e partiu com os chefes de Moab. Mas Deus tinha ficado irado com a ida de Balaão e o anjo do SENHOR colocou-se no meio do caminho, fazendo frente a Balaão. Balaão ia montado na burra e levava consigo os seus dois criados. Quando a burra viu o anjo do SENHOR colocado no meio do caminho, de espada desembainhada na mão, saiu do caminho e meteu-se pelos campos fora. Balaão batia na burra, para a obrigar a voltar ao caminho. Mais adiante, o anjo do SENHOR foi colocar-se de novo num caminho estreito que passava entre os muros de duas vinhas. Ao ver o anjo do SENHOR, a burra apertou-se contra o muro e entalou a perna de Balaão contra o muro. E Balaão bateu-lhe ainda mais. Mais uma vez, o anjo do SENHOR foi colocar-se na sua frente, numa passagem estreita, onde não havia possibilidade de desvio nem para a direita nem para a esquerda. Quando a burra viu o anjo do SENHOR, deitou-se no chão, estando Balaão ainda em cima dela. Balaão ficou enfurecido e desatou a dar pancada na burra. Mas o SENHOR fez com que a burra falasse e esta disse a Balaão: «Que mal te fiz eu, para me bateres assim, três vezes seguidas?» Balaão replicou-lhe: «Por que estás a fazer pouco de mim! Se eu tivesse à mão um punhal, matava-te agora mesmo.» Mas a burra respondeu a Balaão: «Eu sou a tua burra, que tu tens montado sempre, até hoje. Alguma vez tive o mau hábito de me comportar assim contigo?» Ele respondeu-lhe: «Não!» Então o SENHOR abriu os olhos a Balaão e ele pôde ver o anjo do SENHOR de pé no meio do caminho, com a espada desembainhada na mão, e inclinou-se de rosto por terra, em adoração. O anjo do SENHOR disse-lhe: «Por que é que bateste já três vezes seguidas na tua burra? Eu é que me pus à tua frente, para te impedir de ires por um caminho contrário a mim. A burra viu-me e por três vezes se desviou de mim. Se ela se não tivesse afastado, eu já agora te teria matado, deixando-a viva a ela.» Balaão respondeu ao anjo do SENHOR: «Pequei! Mas foi por não saber que tu estavas na frente do meu caminho. Se achas mal esta minha viagem, estou pronto para voltar para casa.» O anjo do SENHOR respondeu-lhe: «Vai com esses homens, mas não podes dizer senão aquilo que eu te comunicar.» E Balaão continuou viagem com os chefes enviados por Balac. Quando Balac soube que Balaão estava a chegar, foi ao seu encontro numa cidade de Moab, que se encontra junto da fronteira, na margem do rio Arnon, nos confins do seu território. Balac perguntou a Balaão: «Por que é que não vieste, quando te mandei chamar? Pensas que não sou capaz de te recompensar condignamente?» Balaão respondeu: «Pois bem, aqui estou! Mas não poderei dizer tudo o que te apetecer. O que eu vou dizer será aquilo que Deus me mandar.» Balaão continuou a viagem com Balac até chegarem a Quiriat-Huçot. Balac ofereceu bois e ovelhas em sacrifício e presenteou Balaão e os chefes que vinham com ele com carne desse sacrifício. Na manhã seguinte, Balac levou Balaão ao cimo do monte Bamot-Baal, donde se via parte do acampamento dos israelitas.