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NEEMIAS 5:6-19

NEEMIAS 5:6-19 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

Quando ouvi aquelas queixas e aquelas palavras, fiquei profundamente irritado. Pensei no caso comigo mesmo e repreendi os chefes e responsáveis, por imporem uma tal usura aos seus compatriotas. Convoquei uma grande assembleia por causa deles, e disse: «Nós resgatámos, conforme pudemos, os nossos compatriotas judeus que tinham sido vendidos aos pagãos e agora tornam a vendê-los a pessoas do nosso povo, para termos de os resgatar outra vez?» Eles não tiveram palavras para responder. E disse-lhes mais: «O que estão a fazer não está bem! Tinham obrigação de respeitar o nosso Deus e evitar que os pagãos, nossos inimigos, fizessem pouco de nós. Também eu mesmo, os meus companheiros e colaboradores lhes emprestámos dinheiro e trigo. Pois bem! Perdoemos essas dívidas. Restituam-lhes hoje mesmo os seus campos, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, e perdoem-lhes as dívidas que eles contraíram, seja em dinheiro seja em trigo, em vinho ou azeite.» Eles responderam: «Vamos restituir e não receberemos mais nada deles. Faremos como disseste!» Convoquei então os sacerdotes à sua presença e fiz-lhes jurar o que prometeram. Além disso, sacudi o meu manto e disse: «Que Deus sacuda também para fora da sua casa e das suas propriedades todo aquele que não cumprir este juramento. Que assim seja sacudido de tudo o que agora possui.» Toda a multidão exclamou «assim seja» e deu louvores ao SENHOR. E o povo cumpriu a sua promessa. Durante os doze anos em que fui governador do país de Judá, ou seja desde o ano vinte até ao ano trinta e dois do rei Artaxerxes, nem eu nem os meus colaboradores fizemos uso da pensão que me pertencia como governador. Até então, os governadores que estiveram antes de mim foram um peso para o povo, pois recebiam quarenta moedas de prata, além da comida e do vinho. Até os seus empregados oprimiam o povo. Eu porém não procedi assim, por respeito para com Deus. Pelo contrário, entreguei-me à reconstrução da muralha e não comprei qualquer propriedade. Quanto aos meus empregados, todos eles estiveram unidos comigo neste trabalho. E eu tinha que sustentar cento e cinquenta pessoas, gente do povo judeu e funcionários, além daqueles que, dos povos vizinhos, vinham ter comigo. Preparava-se diariamente um boi, seis ovelhas escolhidas e aves, e de dez em dez dias havia vinho em abundância. Apesar disso, nunca reclamei a pensão a que tinha direito como governador, pois já era bem pesada a carga que pesava sobre o povo. «Ó meu Deus, toma em conta, para meu bem, tudo o que fiz por este povo.»

NEEMIAS 5:6-19 O Livro (OL)

Fiquei muito zangado ao saber de tal coisa. Por isso, depois de refletir, resolvi advertir esses chefes e os magistrados: “Que é isso que andam a fazer? Como ousam tomar penhor para ajudar um israelita?” Organizei mesmo um debate público para se julgar sobre essa questão. Nessa discussão pública disse-lhes com veemência: “Muitos de nós estamos a fazer tudo o que é possível para ajudar os nossos irmãos judeus que regressaram do exílio, onde eram escravos, lá numa terra distante; agora vocês estão a forçá-los a tornarem-se escravos aos pagãos de novo. Quantas vezes será preciso resgatá-los?” Os acusados não tinham, naturalmente, nada a dizer em sua defesa. E continuei a dirigir-me a eles: “O que estão a fazer é mau! Não deveriam vocês viver no temor do nosso Deus? Não temos nós já bastantes inimigos entre as nações que nos rodeiam e zombam de nós? Muitos de nós estão mesmo a emprestar dinheiro e cereais aos nossos irmãos, sem cobrar juros. Peço-vos que parem com esses negócios de usura. Devolvam-lhes hoje mesmo os campos, as vinhas, os olivais e as casas, bem como todo o valor em juros que cobraram deles: a centésima parte do dinheiro, do trigo, do vinho e do azeite.” Eles concordaram com a minha proposta e disseram que estavam de acordo em ajudar os seus irmãos, sem lhes pedir as terras como penhor e sem os obrigar a vender os filhos. Convoquei então os sacerdotes e fiz com que esses homens prometessem solenemente que manteriam a sua promessa. Sacudi também o meu manto e disse: “Assim sacuda Deus para fora da sua casa e do seu serviço todo aquele que não cumprir esta promessa; seja assim sacudido e despojado do que tem!” Todo o povo exclamou: “Amém!”, e louvou ao SENHOR. O povo cumpriu a sua palavra. Durante os 12 anos em que fui governador de Judá, desde o ano 20 até ao ano 32 do reinado de Artaxerxes, nem eu nem os meus ajudantes aceitámos salário, nem qualquer outra espécie de gratificação do povo de Israel. Isto contrastou com a atuação dos governadores anteriores, que exigiam comida e vinho, e ainda 500 gramas de prata diários, e que mantinham a população à mercê dos seus ajudantes, que os tiranizavam; mas eu obedeci a Deus e não seria capaz de agir doutra maneira. Eu próprio trabalhei na reconstrução da muralha e nunca aceitei benefícios de terras; quis mesmo que os meus ajudantes também trabalhassem na obra de recuperação dos muros. Além disso, sentava à minha mesa 150 funcionários judeus, além dos visitantes de outras terras, que sempre os havia. Eram precisas, para cada dia, provisões que consistiam num boi, seis cordeiros gordos e um grande número de aves domésticas; precisávamos ainda de um grande fornecimento de vinhos, a cada dez dias. Recusei sempre fazer qualquer exigência a este povo, porque estava a atravessar um duro tempo de crise. Lembra-te de mim, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz por este povo!

NEEMIAS 5:6-19 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

Ouvindo eu, pois, o seu clamor, e estas palavras, muito me enfadei. E considerei comigo mesmo, no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados, e disse-lhes: Usura tomais, cada um do seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento. E disse-lhes: Nós resgatámos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo as nossas posses; e vós outra vez venderíeis a vossos irmãos, ou vender-se-iam a nós? Então se calaram, e não acharam que responder. Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura não devíeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos? Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho. Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas; como, também, o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles. Então disseram: Restituir-lho-emos, e nada procuraremos deles; faremos assim, como dizes. Então chamei os sacerdotes, e os fiz jurar que fariam conforme a esta palavra. Também o meu regaço sacudi, e disse: Assim sacuda Deus todo o homem da sua casa e do seu trabalho que não cumprir esta palavra, e assim seja sacudido e vazio. E toda a congregação disse: Amém! E louvaram ao Senhor; e o povo fez conforme a esta palavra. Também, desde o dia em que fui nomeado seu governador, na terra de Judá, desde o ano vinte, até ao ano trinta e dois do rei Artaxerxes, doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos o pão do governador. Mas os primeiros governadores, que foram antes de mim, oprimiram o povo, e tomaram-lhe pão e vinho e, além disso, quarenta siclos de prata; ainda, também, os seus moços dominavam sobre o povo; porém eu assim não fiz, por causa do temor de Deus. Antes, também, da obra deste muro fiz reparação, e terra nenhuma comprámos: e todos os meus moços se ajuntaram ali à obra. Também cento e cinquenta homens dos judeus e dos magistrados, e os que vinham a nós, de entre as gentes que estão à roda de nós, se punham à minha mesa. E o que se preparava para cada dia era um boi e seis ovelhas escolhidas; também aves se me preparavam, e, de dez em dez dias, de todo o vinho muitíssimo: e nem por isso exigi o pão do governador, porquanto a servidão deste povo era grande. Lembra-te de mim para bem, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo.