LUCAS 4:14-44
LUCAS 4:14-44 O Livro (OL)
Então Jesus voltou para a Galileia, cheio do poder do Espírito Santo, e em breve era conhecido em toda aquela região. Ensinava nas sinagogas e todos o glorificavam. Quando foi à aldeia de Nazaré, a terra da sua infância, dirigiu-se como de costume à sinagoga, no sábado, e levantou-se para ler as Escrituras. Deram-lhe o livro do profeta Isaías e abriu-o no lugar onde está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para levar boas novas aos pobres. Enviou-me para anunciar a liberdade aos cativos restituir a vista aos cegos, pôr em liberdade os que estão oprimidos, e para proclamar o tempo do favor de Deus.” Fechando o livro, tornou a dá-lo ao assistente e sentou-se, enquanto todos na sinagoga o miravam atentamente. E começou por dizer: “Hoje se cumpriram estas Escrituras!” Os que ali se achavam louvaram-no, admirados com as belas palavras que lhe saíam dos lábios. “Como pode ser isto?”, perguntavam. “Não é o filho de José?” E ele disse mais: “Com certeza que me contarão aquele provérbio: ‘Médico, cura-te a ti mesmo!’ Como quem diz: ‘Porque não fazes aqui na tua própria cidade milagres iguais aos que fizeste em Cafarnaum?’ É realmente como vos digo: nenhum profeta é aceite na sua própria terra. Digo-vos com toda a verdade que havia muitas judias viúvas necessitadas em Israel, no tempo de Elias, porque havia três anos e meio que não chovia e a fome alastrava pela terra. E Elias não foi enviado por Deus a socorrer nenhuma outra viúva, senão a Zarefate, na terra de Sídon. E o profeta Eliseu apenas curou Naamã, o arameu, e não os muitos judeus leprosos que necessitavam de ajuda.” Estas palavras provocaram a ira do auditório. Levantando-se, atacaram Jesus, levando-o até à beira do monte, sobre o qual a cidade se erguia, a fim de o empurrarem para o precipício. Ele, porém, atravessando pelo meio da multidão, deixou-os. Então Jesus foi para Cafarnaum, cidade da Galileia, e ensinava na sinagoga local todos os sábados. Também ali o povo se admirava do seu ensino, porque falava com autoridade. Certa vez, estando a ensinar na sinagoga, estava ali presente um homem dominado pelo espírito de um demónio impuro, que começou a gritar: “Vai-te embora! Porque nos vens inquietar, Jesus de Nazaré? Vieste destruir-nos? Sei quem és: és o santo Filho de Deus!” Jesus, porém, impediu-o de falar. “Cala-te!”, disse ao demónio. “Sai dele!” O demónio atirou o homem ao chão, à vista da multidão, e deixou o homem, sem lhe fazer mais nenhum mal. Tomados todos de pasmo, debatiam o sucedido uns com os outros. “Que há nas suas palavras que lhe dá autoridade e poder para que até os espíritos impuros lhe obedeçam e vão embora?”, perguntavam. A notícia do que ele tinha feito depressa se espalhou por toda a região. Levantou-se, deixou a sinagoga e dirigiu-se a casa de Simão. A sogra deste estava doente e com febre alta. E pediram-lhe que a curasse. Chegando junto dela, Jesus mandou que a febre baixasse e esta logo desapareceu. Então ela levantou-se e foi servi-lo. Ao pôr-do-sol, todos os que tinham doentes com várias doenças trouxeram-nos a Jesus. Ele, tocando-os com as suas mãos, curava-os. De muitos saíam demónios aos gritos, dizendo: “Tu és o Filho de Deus!” Ele repreendia os demónios e não os deixava falar, pois sabiam que era o Cristo. No dia seguinte, de manhã cedo, Jesus saiu para um lugar deserto e o povo procurou-o. Quando o encontraram, pediram-lhe muito que não os deixasse. Porém, ele respondeu: “Tenho de pregar as boas novas do reino de Deus também noutros lugares, pois para isso fui enviado.” E andava de terra em terra, pregando nas sinagogas de toda a Judeia.
LUCAS 4:14-44 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)
Jesus voltou para a Galileia conduzido pelo Espírito Santo. A sua fama espalhou-se por toda aquela região. Ensinava nas sinagogas e todos o elogiavam. Foi em seguida para Nazaré, a terra onde se tinha criado. No sábado foi à sinagoga, como era seu costume, e pôs-se de pé para ler as Escrituras. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Ele abriu-o e encontrou o lugar onde estava escrito assim: « O Espírito do Senhor tomou posse de mim, por isso me escolheu para levar a boa nova aos pobres. Enviou-me para anunciar a libertação aos prisioneiros, para dar vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos e para proclamar o tempo favorável da parte do Senhor .» Depois Jesus fechou o livro, devolveu-o ao encarregado e sentou-se. Ficaram todos com os olhos fixos nele. Jesus começou então a dizer-lhes: «Esta parte da Escritura que acabaram de ouvir cumpriu-se hoje mesmo.» Todos testemunhavam dele e estavam admirados com as palavras da graça divina que saíam da sua boca. E perguntavam: «Este não é o filho de José?» Jesus disse-lhes mais: «Certamente vão lembrar-me aquele provérbio que diz: “Médico, cura-te a ti mesmo.” Faz aqui na tua terra tudo o que fizeste em Cafarnaum, conforme nos contaram.» E acrescentou: «Digo-vos com toda a verdade que nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Com certeza que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando deixou de chover durante três anos e seis meses, e houve muita fome em todo o país. No entanto, Elias não foi enviado a nenhuma dessas viúvas, mas sim a uma que vivia em Sarepta, nos arredores de Sídon. E havia muitas pessoas com lepra em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhuma delas foi curada a não ser Naaman que era da Síria.» Ficaram todos muito zangados, na sinagoga, ao ouvirem Jesus dizer aquilo. Levantaram-se e puseram-no fora da cidade. Levaram-no então ao alto do monte, onde a cidade estava edificada, para o atirarem dali abaixo, mas Jesus passou pelo meio deles e foi-se embora. Foi então para Cafarnaum, na Galileia, e aí ensinava aos sábados. Os que o ouviam ficavam admirados com os seus ensinamentos, porque falava com autoridade. Num desses sábados, estava na sinagoga um homem possuído dum espírito mau que, aos gritos, disse a Jesus: «Que temos nós a ver contigo, Jesus de Nazaré? Vieste aqui para nos destruir? Bem sei que tu és o Santo que Deus mandou!» Jesus repreendeu-o: «Cala-te e sai desse homem.» O espírito mau deitou o homem ao chão diante de todos e saiu dele sem lhe fazer mal. Toda a gente ficou pasmada e diziam uns aos outros: «Que significa isto? Ele dá ordens aos espíritos maus, com autoridade e poder, e eles obedecem-lhe!» E a fama de Jesus espalhava-se por todos os lugares daquela região. Jesus saiu da sinagoga e foi para casa de Simão Pedro. Como a sogra de Pedro estava de cama com muita febre, pediram por ela a Jesus. Ele inclinou-se para ela, mandou que a febre saísse e a febre passou-lhe. Ela levantou-se logo e começou a servi-los. Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes com vários padecimentos traziam-nos a Jesus. Ele punha as mãos sobre cada um e curava-os. Também de muitas pessoas saíam espíritos maus que diziam aos gritos: «Tu és o Filho de Deus!» Mas Jesus repreendia-os e não os deixava falar, porque eles sabiam que ele era o Messias. Mal rompeu o dia, Jesus saiu da cidade e foi para um lugar isolado. A multidão pôs-se à procura dele. Quando o encontraram, não o queriam deixar ir embora. Mas Jesus disse-lhes: «É preciso que eu vá anunciar a boa nova do reino de Deus também a outras povoações. Foi por isso que Deus me enviou.» E pregava nas sinagogas da Judeia.
LUCAS 4:14-44 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)
Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado. E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, A apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos; a pôr em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do Senhor. E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José? E ele lhes disse: Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo: faze também aqui, na tua pátria, tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum. E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel, nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; E a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidon, a uma mulher viúva. E muitos leprosos havia em Israel, no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naaman, o siro. E todos, na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira. E, levantando-se, o expulsaram da cidade, e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem. Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se. E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os ensinava nos sábados. E admiravam-se da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade. E estava na sinagoga um homem que tinha o espírito dum demónio imundo, e exclamou em alta voz, Dizendo: Ah! que temos nós contigo, Jesus, nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. E o demónio, lançando-o por terra, no meio do povo, saiu dele, sem lhe fazer mal. E veio espanto sobre todos, e falavam entre si uns e outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem? E a sua fama divulgava-se por todos os lugares, em redor daquela comarca. Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma, com muita febre, e rogaram-lhe por ela. E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os. E, ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos, de várias doenças, lhos traziam; e, pondo as mãos sobre cada um deles, os curava. E também de muitos saíam demónios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo. E, sendo já dia, saiu e foi para um lugar deserto; e a multidão o procurava, e chegou junto dele; e o detinham, para que não se ausentasse deles. Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de Deus; porque para isso fui enviado. E pregava nas sinagogas da Galileia.