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GÉNESIS 42:15-38

GÉNESIS 42:15-38 O Livro (OL)

Vamos verificar se tudo isso que me dizem é verdade. Garanto-vos, pela vida do próprio Faraó, que não deixarão o Egito enquanto o vosso irmão mais novo não vier aqui. Que um de vocês vá lá e o traga. Os outros ficarão aqui presos. Assim, haveremos de verificar a verdade de tudo isso. Se chegarmos à conclusão que não têm nenhum irmão mais novo é porque são realmente espias.” E pô-los sob a vigilância de um guarda, todos juntos, durante três dias. Ao terceiro dia disse-lhes: “Eu sou uma pessoa que teme a Deus; por isso, vou dar-vos uma oportunidade de se defenderem desta acusação. Terão assim ocasião de mostrar se são gente honrada. Ficará apenas um em detenção e os outros poderão ir levar o trigo às famílias; mas na condição de me trazerem o vosso irmão mais novo. Dessa forma, saberei se me dizem a verdade. Se assim for, poupar-vos-ei.” Eles concordaram. E falando uns com os outros diziam: “Isto tudo aconteceu-nos por causa do que fizemos a José. Víamos bem o terror e angústia em que ele estava, como nos pedia aflitivamente que não lhe fizéssemos mal, e não nos importámos com isso!” “Eu não vos dizia?”, intervinha Rúben. “Insisti para que não lhe fizessem nada e não me ligaram. Agora vamos ter de dar contas pela sua vida!” Evidentemente que não pensavam sequer que José, que continuava ali perto deles, os entendia. Aliás, para comunicarem com ele, utilizavam um intérprete. José, contudo, teve de retirar-se, porque precisava de chorar sem que o vissem. Depois voltou outra vez e ele próprio escolheu Simeão e aprisionou-o na frente dos irmãos. Em seguida, deu ordens aos criados para lhes encherem os sacos de trigo, mas que pusessem também o dinheiro do pagamento dentro de cada saco, logo ao de cima; e além disso que lhes fossem fornecidas provisões para a viagem. Carregaram então os animais e partiram para casa com os sacos de trigo. Quando pararam de noite, um deles abriu o saco para tirar uma porção de grão para dar aos jumentos, e viu o dinheiro logo à entrada do saco! “Olhem!”, disse para os outros. “Devolveram-me o dinheiro. Está aqui!” E ficaram cheios de medo, e foi a tremer que disseram uns para os outros: “Mas que é isto que Deus nos tem estado a fazer?” Quando chegaram à casa do seu pai, na terra de Canaã, contaram-lhe tudo. “O governador, ministro do rei, falou-nos muito asperamente e tomou-nos por espias. Nós bem lhe dissemos que não, que não éramos espias, que éramos gente de bem. Que éramos doze irmãos, filhos do mesmo pai, que um deles tinha morrido, e que o mais novo tinha ficado em casa com o pai em Canaã. Então o homem disse-nos que havia uma maneira de saber se o que lhe contávamos era verdade: que deixássemos lá um dos nossos irmãos enquanto trazíamos para casa o alimento; que devíamos levar-lhe lá depois o irmão mais novo. Que assim é que havia de ver se éramos espiões ou gente honesta; se provássemos que falávamos verdade, então nos devolveria o irmão que ficou lá retido e poderíamos voltar quantas vezes quiséssemos para comprar o que fosse preciso.” Ao esvaziarem cada um o seu saco, depararam então com o respetivo dinheiro de paga, dentro das bolsinhas, logo ao de cima. E ficaram cheios de medo, eles e o pai. Jacob exclamou: “Vocês querem-me desfilhar! José já não existe. Simeão, já não o vejo. Querem-me levar agora Benjamim. É de mais! Tudo contra mim!” E Rúben respondeu ao pai: “Fica com os meus dois filhos e tira-lhes a vida, se eu não te trouxer Benjamim de volta. Fico responsável por ele.” Mas Jacob replicou: “Não. O meu filho não irá convosco, porque José já morreu e dos filhos da sua mãe só ele ficou. Se lhe acontecesse alguma coisa a minha velha vida não resistiria, e desceria até ao mundo dos mortos, com tanta tristeza.”

GÉNESIS 42:15-38 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

e vamos já tirar a prova disso. Juro pela vida do faraó que não sairão daqui sem cá vir o vosso irmão mais novo. Que um de vós vá buscar o vosso irmão enquanto vocês ficam aqui presos. Se for verdade o que disseram sobre esse irmão, considero que as outras vossas declarações também serão verdadeiras. Mas se não for verdade, juro pela vida do faraó que serão considerados como espiões.» José mandou-os para a cadeia, onde ficaram três dias. No fim desses três dias José disse-lhes: «Eu sou uma pessoa que respeita a Deus. Por isso, se querem conservar a vida, façam aquilo que vos vou dizer. Se realmente são gente honrada, que fique apenas um aqui na prisão; os outros podem ir, levando consigo trigo para matar a fome à vossa família. Mas tragam-me cá o vosso irmão mais novo, para eu ver se as vossas declarações são verdadeiras e assim não terão que morrer.» Eles prontificaram-se a fazer isso, mas iam comentando uns para os outros: «Infelizmente, somos agora castigados por causa do nosso irmão, pois quando ele estava em aflição e nos pediu compaixão não fizemos caso dele. Por isso, caiu agora sobre nós esta desgraça.» Rúben disse-lhes: «Eu bem vos disse que não fizessem mal ao rapaz, mas não me quiseram dar ouvidos. Agora estamos a responder pela sua morte.» Eles não sabiam que José estava a perceber o que eles diziam, dado que sempre lhes tinha falado por meio de um intérprete. José então retirou-se de junto deles e chorou de emoção. Depois foi de novo ter com eles para lhes falar e mandou que Simeão fosse preso ali à vista de todos. Depois José deu ordens para que enchessem os sacos deles com trigo e pusessem em cada saco o dinheiro, que eles tinham dado pelo trigo e que, além disso, lhes dessem provisões para a viagem. E assim fizeram. Eles carregaram o trigo nos seus burros e foram-se embora. Na estalagem onde passaram a noite, um deles abriu o saco para dar de comer ao seu burro e encontrou o dinheiro, colocado mesmo na boca do seu saco. Foi contar aos irmãos e disse-lhes: «Deram-me outra vez o dinheiro. Reparem, está aqui na boca do meu saco!» Eles ficaram muito assustados; e a tremer diziam uns para os outros: «Que significa isto que Deus nos fez?» Quando chegaram junto do seu pai, Jacob, na terra de Canaã, contaram-lhe tudo aquilo que lhes tinha acontecido e disseram-lhe: «O homem que governa aquele país falou-nos com modos muito duros e tratou-nos como se tivéssemos ido para espiar o país. Nós insistimos com ele que somos gente honrada e nunca tínhamos praticado espionagem. Dissemos que éramos doze irmãos, filhos do mesmo pai, que um já não existia e que o mais novo tinha ficado com o pai na terra de Canaã. Mas o homem que manda naquele país respondeu-nos: “Para eu saber se são realmente gente honrada, que fique aqui comigo um de vós; os outros podem ir e levar os mantimentos necessários para matar a fome da vossa família; depois tragam-me o vosso irmão mais novo. Assim ficarei a saber que de facto não são espiões e que são gente honrada. Só então vos entregarei de novo o vosso irmão e poderão andar à vontade pelo país.”» Quando foram esvaziar os seus sacos, cada um deles encontrou uma bolsa com o dinheiro dentro do saco. Ao verem as bolsas com o seu dinheiro, ficaram cheios de medo, tanto eles como o pai. Jacob disse-lhes então: «Vão-me deixar sem filhos. Primeiro fiquei sem José; agora fiquei sem Simeão; e ainda querem levar-me Benjamim? E eu é que tenho de suportar estas perdas todas.» Mas Rúben respondeu ao pai: «Podes matar os meus dois filhos, se eu não te trouxer de novo Benjamim. Deixa-o ao meu cuidado que eu prometo que to hei de trazer.» Mas Jacob respondeu: «O meu filho não pode ir convosco, porque o irmão dele já morreu e este ficou a ser o único sobrevivente dos dois filhos de Raquel. Se alguma desgraça lhe acontece durante essa vossa viagem, obrigam este velho a morrer de tristeza.»

GÉNESIS 42:15-38 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

Nisto sereis provados: Pela vida de Faraó, não saireis daqui senão quando o vosso irmão mais novo vier aqui. Enviai um de entre vós, que traga o vosso irmão, mas vós ficareis presos, e as vossas palavras serão provadas, se há verdade convosco; e se não, pela vida de Faraó, vós sois espias. E pô-los juntos, em guarda, três dias. E ao terceiro dia, disse-lhes José: Fazei isso, e vivereis; porque eu temo a Deus. Se sois homens de retidão, que fique um dos vossos irmãos preso, na casa da vossa prisão; e vós ide, levai trigo para a fome de vossa casa, E trazei-me o vosso irmão mais novo, e serão verificadas as vossas palavras, e não morrereis. E eles assim fizeram. Então disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados acerca do nosso irmão, pois vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava; nós, porém, não ouvimos; por isso, vem sobre nós esta angústia. E Ruben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo dizia eu, dizendo: Não pequeis contra o moço? Mas não ouvistes; e vedes aqui, o seu sangue, também, é requerido. E eles não sabiam que José os entendia, porque havia intérprete entre eles. E retirou-se deles e chorou. Depois, tornou a eles, falou-lhes, e tomou a Simeão de entre eles, e amarrou-o perante os seus olhos. E ordenou José que enchessem os seus sacos de trigo, e que lhes restituíssem o seu dinheiro, a cada um, no seu saco, e lhes dessem comida para o caminho; e fizeram-lhe assim. E carregaram o seu trigo sobre os seus jumentos, e partiram dali. E, abrindo um deles o seu saco, para dar pasto ao seu jumento, na venda, viu o seu dinheiro; porque eis que estava na boca do seu saco. E disse aos seus irmãos: Devolveram o meu dinheiro, e ei-lo mesmo aqui no meu saco. Então lhes desfaleceu o coração, e pasmavam, dizendo um ao outro: Que é isto que Deus nos tem feito? E vieram para Jacob, seu pai, na terra de Canaan; e contaram-lhe tudo o que lhes aconteceu, dizendo: O varão, o senhor da terra, falou connosco asperamente, e tratou-nos como espias da terra; Mas dissemos-lhe: Somos homens de retidão; não somos espias; Somos doze irmãos, filhos do nosso pai; um não é mais, e o mais novo está hoje com o nosso pai, na terra de Canaan. E aquele varão, o senhor da terra, nos disse: Nisto conhecerei que vós sois homens de retidão: Deixai comigo um dos vossos irmãos, e tomai para a fome das vossas casas, e parti, E trazei-me o vosso irmão mais novo; assim saberei que não sois espias, mas homens de retidão; então vos darei o vosso irmão e negociareis na terra. E aconteceu que, despejando eles os seus sacos, eis que cada um tinha a trouxinha com o seu dinheiro no seu saco; e viram as trouxinhas com o seu dinheiro, eles e o seu pai, e temeram. Então Jacob, seu pai, disse-lhes: Tendes-me desfilhado; José já não existe, e Simeão não está aqui; agora levareis a Benjamim. Todas estas coisas vieram sobre mim. Mas Ruben falou ao seu pai, dizendo: Mata os meus dois filhos, se to não tornar a trazer; dá-mo em minha mão, e to tornarei a trazer. Ele, porém, disse: Não descerá o meu filho convosco; porquanto o seu irmão é morto, e só ele ficou. Se lhe sucede algum desastre no caminho por onde fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza à sepultura.