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GÁLATAS 3:10-26

GÁLATAS 3:10-26 O Livro (OL)

Por outro lado, todos aqueles que se apoiam nas suas próprias obras, em obediência à Lei judaica, estão debaixo da maldição, porque está escrito: “Maldito é quem não cumpre tudo o que está escrito neste livro da Lei.” É portanto evidente que pela Lei ninguém poderá ser aceite por Deus. Porque a Escritura diz: “O justo pela fé viverá.” Ora a Lei e a fé são duas coisas incompatíveis. Pois a Lei diz: “Quem cumprir estas prescrições viverá por elas.” Mas Cristo pagou o preço necessário para nos libertar desse sistema legal, que nos mantinha debaixo da maldição, e colocou-se ele próprio sob a maldição divina, tomando sobre si a culpa dos nossos pecados. Até porque também diz na Escritura: “Maldito todo aquele que for pendurado no poste de madeira.” E assim a bênção que Deus prometeu a Abraão pode chegar também até aos gentios por meio do sacrifício de Jesus Cristo. E nós, os cristãos, podemos receber o Espírito Santo prometido aos que têm fé. Irmãos, mesmo na vida corrente, se alguém prometer seja o que for a outra pessoa, e essa promessa estiver escrita e assinada, ninguém a poderá alterar nem anular. Ora Deus fez promessas a Abraão e a Escritura diz que foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz “às tuas descendências”, como seria se estivesse a falar de muitas. Mas fala no singular, “à tua descendência”, referindo-se a Cristo. O que estou a dizer é isto: a aliança que Deus fez com Abraão não podia ser anulada 430 anos mais tarde, quando Deus deu a Lei a Moisés. Isso seria Deus a quebrar a sua promessa. Se a herança de vida dependesse do cumprimento desse código legal, deixaria de ser, como é evidente, uma promessa de Deus em que os crentes apoiassem a sua fé. Mas não, ela é algo que Deus garantiu a Moisés, gratuitamente, sem lhe pedir em troca submissão a uma lei. Então para que serve a Lei? Ela teve de ser acrescentada por causa das transgressões. Mas esse sistema vigorava apenas até à vinda do descendente de Abraão (ou seja Cristo), a quem a promessa dizia respeito. E há uma outra diferença: Deus deu a sua Lei aos anjos para a dar a Moisés, que foi o mediador entre Deus e o povo. Ora, um mediador é necessário se duas pessoas entram num acordo; mas Deus agiu por si próprio quando fez a sua promessa a Abraão. Então a Lei é contra as promessas divinas? De maneira nenhuma! Porque se uma Lei tivesse sido dada que pudesse transmitir vida, então a justificação viria certamente pela observância da Lei. Contudo, as Escrituras declaram que todos nós somos prisioneiros do pecado. Sendo assim, a única saída para a nossa salvação é a fé em Jesus Cristo. Por ele é que a promessa de vida, da parte de Deus, foi dada aos crentes. Mas antes que chegasse esse tempo em que a fé em Cristo nos abriu a entrada junto de Deus, nós estávamos como que guardados e vigiados pela Lei, esperando o momento em que, pela fé, pudéssemos crer no Salvador que haveria de vir. Dito de outra maneira: a Lei foi como que um aio que nos conduziu a Cristo. Então, por meio da fé, pudemos estabelecer a nossa relação com Deus. E agora que Cristo já veio, já não há mais razão para continuarmos a viver sob esse educador, pois agora somos muito mais do que alunos. Somos filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.

GÁLATAS 3:10-26 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

Os que estão sujeitos à Lei de Moisés estão sujeitos à maldição, pois está escrito: Maldito aquele que não cumpre tudo o que está escrito no livro da lei! É evidente que, pela lei, ninguém será justificado perante Deus, pois a Escritura afirma: O justo viverá pela fé. Ora a lei não tem que ver com a fé, pois diz: Quem cumpre estas coisas viverá por elas . Cristo libertou-nos da maldição da lei, tornando-se ele maldito por nossa causa. Com efeito, a Escritura diz: Maldito todo aquele que é pendurado num madeiro . Aconteceu assim para que a bênção prometida por Deus a Abraão chegasse aos não-judeus por meio de Jesus Cristo, e para que recebêssemos pela fé o Espírito prometido por Deus. Meus irmãos, apresento-vos um exemplo da vida corrente: quando alguém faz um testamento em forma legal, ninguém o pode anular nem acrescentar nada. Ora bem, Deus fez as suas promessas a Abraão e à sua descendência. A Escritura não diz «aos seus descendentes», como se se tratasse de muitas pessoas, mas à tua descendência , indicando assim uma só pessoa, que é Cristo. O que eu quero dizer é isto: Deus fez um pacto que é válido. A lei, que veio quatrocentos e trinta anos mais tarde, não podia anular aquele pacto e deixar sem valor a promessa de Deus. Ora, se aquilo que Deus dá como herança dependesse da lei, não seria através da promessa. Mas foi pela promessa que Deus o concedeu a Abraão. Para que serve então a lei? A lei veio depois para mostrar aquilo que é contra a vontade de Deus. E só devia durar até que viesse aquela descendência, a quem a promessa se destinava. Essa lei foi dada pelos anjos e houve um homem que serviu de mediador. Mas não é preciso mediador, quando se trata de uma só pessoa; e Deus é um só. Quer isto dizer que a lei estará contra as promessas de Deus? De modo nenhum. Se tivesse sido dada uma lei capaz de comunicar a vida, então o homem seria justificado por meio dessa lei. Mas a Escritura declarou que todas as coisas estão sujeitas ao pecado, para que a promessa de Deus fosse dada aos crentes, pela fé em Jesus Cristo. Antes de chegar a fé, a lei mantinha-nos prisioneiros, à espera que a fé fosse dada a conhecer. Dessa maneira, a lei foi a nossa educadora, até que viesse Cristo, a fim de sermos justificados por meio da fé. Agora que veio o tempo da fé, já não estamos sujeitos à lei como nossa educadora. Pois pela fé que vos une a Jesus Cristo são todos filhos de Deus.

GÁLATAS 3:10-26 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

Todos aqueles, pois, que são das obras da lei, estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. Ora, a lei não é da fé; mas, o homem que fizer estas coisas, por eles viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, por Jesus Cristo, e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito. Irmãos, como homem falo; se o testamento de um homem for confirmado, ninguém o anula nem lhe acrescenta. Ora as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. Não diz: E às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua posteridade, que é Cristo. Mas digo isto: Que, tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a promessa. Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus, pela promessa, a deu gratuitamente a Abraão. Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade, a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Ora o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um. Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa, pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados; Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio, Porque todos sois filhos de Deus, pela fé em Cristo Jesus.