DANIEL 9:1-23
DANIEL 9:1-23 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)
«Dario, filho de Xerxes, da dinastia dos medos, foi reis dos caldeus. No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, pus-me a estudar os livros sagrados e a meditar nos setenta anos, durante os quais Jerusalém ficaria em ruínas, segundo aquilo que o SENHOR comunicou ao profeta Jeremias. Então jejuei, vesti roupas grosseiras e sentei-me na cinza, em sinal de penitência, orando e suplicando com fervor ao Senhor Deus. Orei ao SENHOR, meu Deus, e confessei os pecados do meu povo dizendo: “Senhor Deus, tu és grande e infundes respeito. Tu cumpriste a aliança que fizeste e mostraste constante amor para com os que te amam e obedecem aos teus mandamentos. Pecámos, procedemos mal, fomos culpados. Rejeitámos as tuas ordens e afastámo-nos dos caminhos direitos que nos mostraste. Não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que falaram em teu nome aos nossos reis e governantes, aos nossos antepassados e a toda a nação, em geral. Tu, Senhor, és justo! Mas nós que vivíamos na Judeia e em Jerusalém, nós os israelitas que espalhaste pelos países vizinhos e longínquos, estamos ainda hoje cheios de vergonha por causa da nossa infidelidade para contigo. Sim, ó SENHOR! Estamos cheios de vergonha! Nós, os nossos reis e governantes e os nossos antepassados. Procedemos vergonhosamente e pecámos contra ti! Mas o Senhor nosso Deus é compassivo e quer perdoar, embora nos tenhamos revoltado contra ele. Não te demos ouvidos, SENHOR, nosso Deus, quando nos mandaste viver segundo as leis que nos deste, por meio dos teus servos, os profetas. Todo o povo de Israel transgrediu as tuas leis e recusou dar ouvidos ao que disseste. Pecámos contra ti, e por isso fizeste cair sobre nós as maldições mencionadas na Lei de Moisés, teu servo. Cumpriste as tuas ameaças contra nós e contra os nossos governantes. Eles contribuíram para que esta desgraça caísse sobre nós. Castigaste Jerusalém mais do que qualquer outra cidade do mundo, fazendo-nos sofrer o castigo escrito na Lei de Moisés. Tudo isto caiu sobre nós. E mesmo agora, SENHOR, nosso Deus, não procurámos agradar-te, arrependendo-nos dos nossos pecados e seguindo a tua verdade. Tu, SENHOR nosso Deus, estavas pronto a castigar-nos e castigaste-nos realmente, porque sempre procedes com justiça e nós não te demos ouvidos. Ó Senhor, nosso Deus, tu mostraste o teu poder, quando tiraste o teu povo para fora do Egito. Sim, ainda hoje nos lembramos desse teu poder. Mas pecámos e fizemos mal. Ó Senhor, nós sabemos que tu és justo! Não te zangues mais com Jerusalém, que é a tua cidade, o teu monte santo. Os habitantes das terras vizinhas desprezam agora Jerusalém e o teu povo, por causa dos nossos pecados e do mal que os nossos antepassados fizeram. Ó Deus, ouve a oração e a súplica deste teu servo. Por favor! Olha com bondade para o teu templo, que foi destruído! Meu Deus, ouve-nos; olha para nós e repara na nossa aflição e no sofrimento por que está a passar a cidade que te pertence. Fazemos-te este pedido, porque tu és um Deus de misericórdia, não porque tenhamos procedido bem. Senhor, ouve-nos! Senhor, perdoa-nos! Senhor, escuta-nos e faz alguma coisa. Para que toda a gente saiba que tu és Deus. Não te demores, pois esta cidade e este povo são teus.”» «Continuei a orar, confessando os meus pecados e os pecados do meu povo, Israel, e intercedendo junto do SENHOR, meu Deus, a favor do seu santo monte. Enquanto eu assim orava, o anjo Gabriel, que eu vira na visão anterior, desceu voando até onde me encontrava, à hora da oferta da tarde, e, em jeito de explicação disse-me: “Daniel, eu vim para te ajudar a compreender a profecia. Quando começaste a dirigir a Deus a tua súplica, ele decidiu responder-te. Ele ama-te e eu vim para te dar a resposta. Presta pois atenção ao que te vou explicar sobre a visão.
DANIEL 9:1-23 O Livro (OL)
Era agora o primeiro ano do reinado de Dario, filho de Assuero. Dario era medo e foi constituído rei dos caldeus. No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros sagrados, de acordo com a palavra do SENHOR, concedida a Jeremias, que Jerusalém deveria ficar desolada por 70 anos. Por isso, voltei o meu rosto para o Senhor Deus; busquei-o mediante orações e súplicas, jejuei e vesti-me com sacos, pondo cinza sobre mim. Também confessei os meus pecados assim como os do meu povo. “Ó SENHOR, meu Deus!” orava eu. “Tu és um grande e temível Deus! Sempre guardas a aliança e a tua misericórdia para com aqueles que amas e guardam as tuas leis. Mas nós pecámos muitíssimo; rebelámo-nos contra ti e tivemos em pouca conta os teus mandamentos. Recusámos prestar atenção aos teus servos, os profetas, que mandaste repetidas vezes através dos anos, com as tuas mensagens para os nossos reis e governantes, assim como para todo o povo. Ó Senhor, tu és justo! Quanto a nós, estamos sempre envergonhados com os nossos pecados, como hoje se vê. Sim, todos nós, a gente de Judá, o povo de Jerusalém, assim como todo o Israel, que espalhaste por toda a parte, perto e longe, por causa da nossa infidelidade para contigo. Ó SENHOR, nós, os nossos reis, governantes e pais estamos profundamente abatidos por causa de todos os nossos pecados. Mas o Senhor, nosso Deus, é misericordioso e perdoa até mesmo aqueles que se rebelaram contra ele. SENHOR, nosso Deus, nós desobedecemos-te, escarnecemos de todas as leis que nos deste através dos teus servos, os profetas. Todo o Israel transgrediu a tua Lei. Afastámo-nos de ti e recusámos continuar a ouvir-te. Foi assim que a tremenda maldição de Deus se descarregou sobre nós, a maldição escrita na Lei de Moisés, teu servo. Fizeste exatamente como avisaste que farias, pois nunca houve tal desastre como aquele que nos aconteceu em Jerusalém, a nós e aos nossos chefes. Cada uma das maldições contra nós, escritas na Lei de Moisés, se realizaram; todos os males preditos, todos eles aconteceram. Mesmo assim, não procurámos o favor do SENHOR, nosso Deus, desviando-nos dos nossos pecados e praticando a justiça. E foi por isso que o SENHOR deliberadamente nos esmagou com calamidades que tinha preparado. Pois o SENHOR, nosso Deus, é justo em tudo o que executa; nós é que não queremos obedecer. Ó Senhor, nosso Deus, foi com grande poder e honra para ti que tiraste o teu povo do Egito! Senhor, faz agora algo de semelhante! Ainda que tenhamos pecado profundamente e que seja tão grande a nossa maldade, por causa de todas as tuas misericórdias, Senhor, retira, te pedimos, a tua ira de Jerusalém, a tua cidade, o teu santo monte! Porque os pagãos troçam de ti, por deixares a tua cidade em ruínas, devido aos nossos pecados. Ó nosso Deus, escuta a oração do teu servo! Ouve enquanto te rogo que o teu rosto se ilumine de novo com a paz e a alegria sobre o teu desolado santuário, que é a tua própria glória, Senhor! Meu Deus, inclina os teus ouvidos e ouve os meus rogos! Abre os teus olhos e vê a nossa miséria e como a tua cidade está em ruínas! Sim, porque toda a gente sabe que se trata da tua cidade. Não te pedimos isso porque pensamos que o merecemos, mas porque confiamos na tua bondade, a despeito da gravidade dos nossos pecados. Ó Senhor, ouve-nos! Ó Senhor, perdoa-nos! Ó Senhor, escuta e atua! Não te demores em defesa da tua própria causa, ó meu Deus, pois o teu povo e a tua cidade trazem o teu próprio nome!” Estive assim a orar e a confessar o meu pecado e o do meu povo, implorando fervorosamente ao SENHOR, meu Deus, a favor de Jerusalém, o seu santo monte. Gabriel, que eu vira na minha primeira visão, deslocou-se entretanto rapidamente nos ares, até junto de mim; era a altura do sacrifício da tarde. E disse-me: “Daniel, encontro-me aqui para te ajudar a compreenderes os planos de Deus. No momento em que começaste a orar, foi dada uma ordem e eu aqui estou para te dizer qual foi, visto que Deus te ama muito. Escuta e procura compreender o sentido da visão que tiveste!
DANIEL 9:1-23 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)
NO ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da nação dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus, No ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos. E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e rogos, com jejum, e saco e cinza. E orei ao Senhor, meu Deus, e confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas o concerto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; Pecámos, e cometemos iniquidade, e procedemos impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos; E não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, como, também, a todo o povo da terra. A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas, a nós, a confusão de rosto, como se vê neste dia; aos homens de Judá, e aos moradores de Jerusalém, e a todo o Israel; aos de perto e aos de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa da sua prevaricação, com que prevaricaram contra ti. Ó Senhor, a nós pertence a confusão de rosto, aos nossos reis, aos nossos príncipes e a nossos pais, porque pecámos contra ti. Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão; pois nos rebelámos contra ele. E não obedecemos à voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu pela mão de seus servos, os profetas. Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para não obedecer à tua voz; por isso, a maldição, o juramento que está escrito na lei de Moisés, servo de Deus, se derramou sobre nós; porque pecámos contra ele. E ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós, e contra os nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós um grande mal; porquanto nunca debaixo de todo o céu aconteceu como em Jerusalém. Como está escrito na lei de Moisés, todo aquele mal nos sobreveio: apesar disso, não suplicámos à face do Senhor, nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniquidades, e para nos aplicarmos à tua verdade. Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós; porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as suas obras que fez, pois não obedecemos à sua voz. Na verdade, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa, e ganhaste para ti nome, como se vê neste dia, pecámos; obrámos impiamente. Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porquanto, por causa dos nossos pecados, e por causa das iniquidades de nossos pais, tornou-se Jerusalém, e o teu povo, um opróbrio para todos os que estão em redor de nós. Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo, e as suas súplicas, e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor. Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve: abre os teus olhos, e olha para a nossa desolação, e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face, fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e opera sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo se chamam pelo teu nome. Estando eu ainda falando e orando, e confessando o meu pecado, e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus, Estando eu, digo, ainda falando na oração, o varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente, e tocou-me, à hora do sacrifício da tarde. E me instruiu e falou comigo, e disse: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido. No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado: toma, pois, bem sentido na palavra, e entende a visão.