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DANIEL 11:1-45

DANIEL 11:1-45 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

«Também eu já o ajudei a ele, no primeiro ano de Dario, rei dos medos. Aquilo que te digo é totalmente verdade.» O anjo disse: «Três reis reinarão ainda sobre a Pérsia. Estes serão seguidos por um quarto, que será o mais rico de todos. No auge do seu poder e riqueza, mostrar-se-á hostil contra o reino da Grécia. Surgirá então na Grécia um rei extremamente poderoso, que reinará sobre um império gigantesco e fará tudo o que lhe aprouver. No auge do seu poder, o império cairá e será dividido em quatro. O seu lugar será ocupado por reis que não são da sua linhagem. Estes não terão, todavia, o mesmo poder. O rei do sul será forte. Mas um dos seus generais será ainda mais forte e reinará sobre um reino ainda maior. Decorridos alguns anos, o rei do sul fará uma aliança com o rei do norte e dar-lhe-á a sua filha em casamento. Mas essa aliança não durará. Tanto ela como o marido e o seu filho, bem como os servos que a acompanharam, serão todos mortos. Pouco depois, um dos seus parentes subirá ao trono e atacará o exército do rei do norte. Entrará na fortaleza e derrotá-los-á. Levará de volta para o Egito as imagens dos seus deuses e os objetos de ouro e de prata que eram consagrados aos deuses. Após alguns anos de paz, o rei da Síria invadirá o Egito mas será repelido. Os filhos do rei do norte preparar-se-ão para a guerra e reunirão um grande exército. Um deles atacará com o poder de uma enxurrada e ameaçará uma fortaleza inimiga. O rei do sul ficará enfurecido, entrará em guerra contra a Síria e conquistará o exército imenso, que o seu rei tinha preparado. Ficará orgulhoso da sua vitória e de matar muitos soldados; todavia o seu êxito não durará. O rei do norte voltará e reunirá um exército ainda maior do que o anterior. Quando o momento propício chegar, atacará com esse exército poderoso e bem equipado. Então muitos se revoltarão contra o rei do sul. E certos homens violentos do teu povo, ó Daniel, vão revoltar-se por causa de uma visão que vão ter, mas serão derrotados. Então o rei do norte cercará uma cidade fortificada, e tomá-la-á. Os soldados do sul deixarão de combater; até os soldados mais valentes enfraquecerão. O invasor fará o que lhe aprouver com eles, sem encontrar resistência. Dominará por completo a terra querida. Organizará uma expedição, que incluirá todo o exército. Em seguida, a fim de derrotar o reino inimigo, fará aliança com ele e dar-lhe-á uma filha em casamento; mas o plano fracassará. Depois avançará para as zonas marítimas e conquistará muitas nações. Porém um general estrangeiro derrotá-lo-á e porá fim à sua arrogância. O rei voltará para a fortaleza do seu país, mas será derrotado e morto, sem deixar rasto. Suceder-lhe-á um outro rei, que enviará um emissário para extorquir o tesouro do reino. Pouco depois, também esse rei será morto; nem por causa da ira nem do combate.» O anjo prosseguiu: «O rei que lhe sucederá será um ser desprezível, sem direitos ao trono; mas surgirá de surpresa e apoderar-se-á do poder, usando de artimanhas. Quem se lhe opuser, ainda que seja o chefe do povo da aliança, será repelido e aniquilado. Por meio de conluios, enganará as outras nações e não deixará de crescer em poder, embora seja rei de uma pequena nação. Invadirá de surpresa as zonas mais férteis do país e fará o que antes dele nenhum dos seus predecessores fez. Seguidamente repartirá o espólio pelos seus cúmplices. E procurará atacar várias fortalezas, durante algum tempo. Seguro da sua força e coragem, organizará um grande exército para atacar o rei do sul, que se preparará para lhe dar luta com um tremendo e poderoso exército. Mas não conseguirá resistir, porque será vítima de conluios. Os seus conselheiros mais íntimos levá-lo-ão à derrocada. Muitos dos seus soldados morrerão e o seu exército será dizimado. Em seguida, os dois reis sentar-se-ão para comer à mesma mesa. Porém os seus intuitos serão enganosos, mentirão um ao outro. Não obterão o que pretendem, porque ainda não chegou o momento fixado por Deus. O rei do norte, voltando para o seu país com muitos despojos, estava decidido a destruir a religião do povo de Deus. E fará como tinha premeditado, após o que regressará para o seu país. Mais tarde, invadirá novamente o sul, mas o desenrolar dos acontecimentos será totalmente diferente. Povos vindos do mar hão de atacá-lo com os seus barcos e dar-lhe-ão luta; e isso vai atemorizá-lo. A seguir, furioso, ele tentará destruir a religião do povo da santa aliança. E seguirá o conselho dos que abandonaram essa santa aliança. Alguns dos seus soldados profanarão o templo; acabarão com as ofertas diárias e colocarão nele o ídolo abominável. O rei usará de engano para ganhar o apoio dos que transgrediram os preceitos da aliança; mas os que reconhecem a Deus ripostarão na luta. O povo terá governantes sábios que partilharão da sua sabedoria com muitos outros. Todavia, durante algum tempo, alguns deles serão mortos em combate ou serão queimados vivos, enquanto outros serão feitos prisioneiros, depois de confiscados os seus bens. Enquanto prosseguir a perseguição, o povo de Deus receberá pouco auxílio, pois muitos dos que se unirão a eles o farão por motivos egoístas. Alguns desses governantes sábios serão mortos. Porém, como resultado, o povo será purificado. E assim estará limpo e preparado para quando vier o fim do tempo que foi determinado por Deus. Aquele rei fará o que lhe aprouver, envaidecendo-se e gabando-se de ser maior do que qualquer deus e superior ao próprio Deus supremo; e falará com arrogância. Assim será até que chegue o tempo em que Deus o castigará. Os planos de Deus serão totalmente postos em prática. O rei não respeitará o deus dos seus antepassados, nem o deus querido das mulheres. Sim, ele não respeitará nenhum deus, porque pensará que é maior do que eles. Porém honrará o deus que protege a fortaleza; oferecerá ouro, prata, joias e outras riquezas a esse deus que os seus antepassados nunca adoraram. A fim de defender as suas fortalezas, utilizará gente que presta culto a um deus estrangeiro. Honrará muito os que acreditam nesse deus, confiar-lhes-á posições elevadas, e recompensá-los-á com terras. Quando chegar o tempo final, o rei do sul atacará o rei do norte. Este oferecerá resistência, com todo o seu poder, fazendo uso de carros, cavalos e muitos barcos. Invadirá muitos países, como a inundação a transbordar nas margens. Invadirá também a terra querida e matará dezenas de milhares; só escaparão as terras de Edom, Moab e o que ficar dos habitantes de Amon. Quando invadir esses países, nem mesmo o Egito escapará. Levará consigo os tesouros escondidos do Egito, tesouros de ouro e de prata, além de outras riquezas. E submeterá também a Líbia e o Sudão. Então chegarão notícias do oriente e do norte, que o atemorizarão; por isso, ele combaterá encarniçadamente, matando muita gente. Chegará mesmo a montar as suas enormes tendas reais entre o mar e a montanha santa da terra querida. Porém morrerá sem que ninguém lhe preste socorro.»

DANIEL 11:1-45 O Livro (OL)

Eu fui mandado fortalecer e ajudar Dario, o medo, no primeiro ano do seu reinado. Mas agora vou mostrar-te o que o futuro tem guardado. Três outros reis persas governarão e um quarto suceder-lhes-á, muito mais próspero que os primeiros. Usando os recursos de que dispõe, irá obter vitórias políticas e desencadeará uma guerra total contra a Grécia. Depois levantar-se-á um poderoso rei na Grécia que governará um vasto reino e conseguirá tudo o que tiver planeado conquistar. Contudo, no auge do seu poder, o seu reino será repartido em quatro nações mais fracas, que nem sequer serão dirigidas pelos seus filhos. O seu império será dividido e entregue a outros. Um deles, o rei do Sul, há de conseguir aumentar bastante em força, mas um dos seus comandantes revoltar-se-á, tomará conta do poder, tornando-o ainda mais forte. Anos mais tarde formar-se-á uma aliança entre o rei do Norte e o do Sul. A filha deste será dada em casamento ao rei do Norte, num gesto de paz, mas ela perderá a sua influência sobre ele e as suas esperanças, assim como as do seu pai, o rei do Egito, serão frustradas. Contudo, quando o seu irmão subir ao trono, como rei do Sul, há de congregar um exército contra o rei do Norte e derrotá-lo-á. Quando regressar ao Egito trará consigo os ídolos da Síria e também artigos preciosos de ouro e prata. Durante muitos anos deixará o rei da Síria em paz. Entretanto, o rei do Norte invadirá o reino do Sul, por pouco tempo, pois depressa regressará à sua terra. Contudo, os filhos deste rei do Norte juntarão um poderoso exército que invadirá Israel, passará ao Egito e se fortificará ali. Depois o rei do Sul, com grande ira, concentrar-se-á contra as vastas forças do rei do Norte e as derrotará. Cheio de orgulho, após esta vitória retumbante, há de chegar a liquidar milhares dos seus inimigos. No entanto, o seu sucesso será de pouca duração. Alguns anos mais tarde o rei do Norte voltará com um exército completamente equipado, muito maior do que aquele que perdera antes. Outras nações se unirão a ele nessa cruzada contra o Egito; gente rebelde entre os judeus se juntará a ele, cumprindo assim a profecia; mas não serão bem sucedidos. Então o rei do Norte e os seus aliados sitiarão uma cidade fortificada do Egito, conquistá-la-ão e os altivos exércitos do Egito serão derrotados. O rei do Norte continuará sem ninguém que se lhe oponha; ninguém será capaz de o deter. Entrará também na terra gloriosa de Israel e a saqueará. Estabelecerá um plano para o domínio completo do Egito; acordará também o casamento duma filha com o rei do Sul, para que possa avançar melhor com os seus intentos, mas não conseguirá o que quer. Posteriormente, voltará a sua atenção para as cidades costeiras e tomará muitas delas. Contudo, haverá um comandante que o deterá e o fará retirar-se envergonhado. Regressará à sua terra, mas pelo caminho terá problemas e desaparecerá. O seu sucessor será lembrado como aquele que colocou impostos sobre Israel. Depois dum breve reinado, morrerá misteriosamente, nem em combate, nem em disputa nenhuma. O rei a seguir será um homem mau e não subirá ao trono por sucessão real. Tomará o poder através do engano e da intriga. Depois toda a oposição desaparecerá diante dele, incluindo o chefe do povo da aliança. As suas promessas serão sempre falsas. Desde o princípio que a sua forma de atuar será sempre a do engano; apenas com um punhado de seguidores, tornar-se-á poderoso. Entrará nas áreas mais prósperas da terra, sem aviso prévio, e fará aquilo que nunca tinha sido feito antes: tomará as propriedades dos ricos e dos abastados e distribuí-las-á pelo povo. Com grande sucesso irá atacar e capturar grandes fortalezas através das terras que controla, mas isto durará apenas um certo tempo. Conseguirá conjugar forças e levantar um exército contra o Egito; este também tentará fazer o mesmo, mas sem êxito, porque enormes conjuras se formarão contra ele. Os da sua própria casa irão depô-lo; o seu exército será dizimado e muitos serão mortos. Ambos estes reis conspirarão um contra o outro, mesmo à mesa das negociações, tentando enganar-se mutuamente, mas isso de pouco servirá, pois nem um nem outro serão bem sucedidos até que chegue o tempo indicado por Deus. O rei do Norte regressará então a casa com grandes riquezas, não sem antes marchar sobre Israel, o povo da santa aliança, e destruí-la; fará o que planeou e regressará à sua terra. No tempo previsto, voltará de novo as suas forças para o Sul, mas nessa altura será tudo diferente. Porque navios de guerra de Quitim virão atacá-lo, e isso vai atemorizá-lo. A seguir, furioso, ele tentará destruir a religião do povo da santa aliança. E atenderá aos que abandonaram essa aliança. Enfurecido por ter sido obrigado a fugir, vai levantar-se ferozmente, a fim de profanar o santuário, fazendo parar os sacrifícios diários e estabelecendo a abominação que causa a desolação. O rei usará o engano para ganhar o apoio dos que transgrediram os preceitos da aliança, para ganhá-los para o seu lado; mas os que reconhecem a Deus resistirão com firmeza e coragem e farão grandes coisas. Os que têm discernimento espiritual terão um largo ministério, ensinando, durante aquele tempo. Correrão constantemente perigo; muitos deles morrerão pelo fogo ou pelas armas, ou serão postos em cárceres, despojados do que possuem. No meio destas pressões, alguns homens descrentes apresentar-se-ão como que pretendendo oferecer socorro, mas só para tirar proveito dos que são perseguidos. Até alguns dos mais dotados nas coisas de Deus tropeçarão naquele dia e cairão; mas isto acabará por ser uma forma de os refinar e purificar, tornando-os mais limpos até ao fim de todas estas provações, até ao momento que Deus indicar. O rei fará só aquilo que lhe agrada, proclamando-se acima dos deuses, blasfemando até do Deus dos deuses e prosperando, mas só até quando o Senhor entender, porque os planos de Deus são inabaláveis. O rei não terá consideração alguma pelos deuses dos seus antepassados, nem pelo deus amado pelas mulheres, nem por nenhum outro, porque se gloriará como sendo ele o maior de todos. Em lugar desses deuses todos, adorará o deus das fortalezas, um deus que seus pais desconheciam, e será pródigo em ofertar-lhe donativos muito caros como ouro, prata, joias e outras riquezas. Dirá que é com a sua ajuda que há de atacar grandes fortalezas e conquistá-las. Dará honras aos que se lhe submetem, nomeando-os para posições de autoridade e repartindo entre eles a terra como recompensa. Chegando o tempo do fim, o rei do Sul tornará a atacá-lo e o do Norte reagirá com a violência e a fúria dum furacão; o seu vasto exército e a sua grande armada de navios de guerra sairão para invadi-lo com o seu poder. Dessa forma, conseguirá invadir vários países, incluindo Israel, a terra gloriosa, e derrubará o governo de muitas outras nações. Moabe, Edom e quase todo Amon escaparão. O Egito e muitas outra nações serão ocupadas. Tomará posse de todos os tesouros do Egito, tesouros de ouro e de prata, além doutras riquezas, e os líbios e os cuchitas tornar-se-ão seus servos. Nessa altura, notícias vindas tanto do norte como do oriente irão alarmá-lo e voltará em grande ira para destruir e aniquilar muitos. Deter-se-á entre a gloriosa montanha santa e o mar, armando ali as tendas reais. Enquanto permanece nesse sítio, o seu tempo chegará e não haverá ninguém que o apoie.

DANIEL 11:1-45 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

«Também eu já o ajudei a ele, no primeiro ano de Dario, rei dos medos. Aquilo que te digo é totalmente verdade.» O anjo disse: «Três reis reinarão ainda sobre a Pérsia. Estes serão seguidos por um quarto, que será o mais rico de todos. No auge do seu poder e riqueza, mostrar-se-á hostil contra o reino da Grécia. Surgirá então na Grécia um rei extremamente poderoso, que reinará sobre um império gigantesco e fará tudo o que lhe aprouver. No auge do seu poder, o império cairá e será dividido em quatro. O seu lugar será ocupado por reis que não são da sua linhagem. Estes não terão, todavia, o mesmo poder. O rei do sul será forte. Mas um dos seus generais será ainda mais forte e reinará sobre um reino ainda maior. Decorridos alguns anos, o rei do sul fará uma aliança com o rei do norte e dar-lhe-á a sua filha em casamento. Mas essa aliança não durará. Tanto ela como o marido e o seu filho, bem como os servos que a acompanharam, serão todos mortos. Pouco depois, um dos seus parentes subirá ao trono e atacará o exército do rei do norte. Entrará na fortaleza e derrotá-los-á. Levará de volta para o Egito as imagens dos seus deuses e os objetos de ouro e de prata que eram consagrados aos deuses. Após alguns anos de paz, o rei da Síria invadirá o Egito mas será repelido. Os filhos do rei do norte preparar-se-ão para a guerra e reunirão um grande exército. Um deles atacará com o poder de uma enxurrada e ameaçará uma fortaleza inimiga. O rei do sul ficará enfurecido, entrará em guerra contra a Síria e conquistará o exército imenso, que o seu rei tinha preparado. Ficará orgulhoso da sua vitória e de matar muitos soldados; todavia o seu êxito não durará. O rei do norte voltará e reunirá um exército ainda maior do que o anterior. Quando o momento propício chegar, atacará com esse exército poderoso e bem equipado. Então muitos se revoltarão contra o rei do sul. E certos homens violentos do teu povo, ó Daniel, vão revoltar-se por causa de uma visão que vão ter, mas serão derrotados. Então o rei do norte cercará uma cidade fortificada, e tomá-la-á. Os soldados do sul deixarão de combater; até os soldados mais valentes enfraquecerão. O invasor fará o que lhe aprouver com eles, sem encontrar resistência. Dominará por completo a terra querida. Organizará uma expedição, que incluirá todo o exército. Em seguida, a fim de derrotar o reino inimigo, fará aliança com ele e dar-lhe-á uma filha em casamento; mas o plano fracassará. Depois avançará para as zonas marítimas e conquistará muitas nações. Porém um general estrangeiro derrotá-lo-á e porá fim à sua arrogância. O rei voltará para a fortaleza do seu país, mas será derrotado e morto, sem deixar rasto. Suceder-lhe-á um outro rei, que enviará um emissário para extorquir o tesouro do reino. Pouco depois, também esse rei será morto; nem por causa da ira nem do combate.» O anjo prosseguiu: «O rei que lhe sucederá será um ser desprezível, sem direitos ao trono; mas surgirá de surpresa e apoderar-se-á do poder, usando de artimanhas. Quem se lhe opuser, ainda que seja o chefe do povo da aliança, será repelido e aniquilado. Por meio de conluios, enganará as outras nações e não deixará de crescer em poder, embora seja rei de uma pequena nação. Invadirá de surpresa as zonas mais férteis do país e fará o que antes dele nenhum dos seus predecessores fez. Seguidamente repartirá o espólio pelos seus cúmplices. E procurará atacar várias fortalezas, durante algum tempo. Seguro da sua força e coragem, organizará um grande exército para atacar o rei do sul, que se preparará para lhe dar luta com um tremendo e poderoso exército. Mas não conseguirá resistir, porque será vítima de conluios. Os seus conselheiros mais íntimos levá-lo-ão à derrocada. Muitos dos seus soldados morrerão e o seu exército será dizimado. Em seguida, os dois reis sentar-se-ão para comer à mesma mesa. Porém os seus intuitos serão enganosos, mentirão um ao outro. Não obterão o que pretendem, porque ainda não chegou o momento fixado por Deus. O rei do norte, voltando para o seu país com muitos despojos, estava decidido a destruir a religião do povo de Deus. E fará como tinha premeditado, após o que regressará para o seu país. Mais tarde, invadirá novamente o sul, mas o desenrolar dos acontecimentos será totalmente diferente. Povos vindos do mar hão de atacá-lo com os seus barcos e dar-lhe-ão luta; e isso vai atemorizá-lo. A seguir, furioso, ele tentará destruir a religião do povo da santa aliança. E seguirá o conselho dos que abandonaram essa santa aliança. Alguns dos seus soldados profanarão o templo; acabarão com as ofertas diárias e colocarão nele o ídolo abominável. O rei usará de engano para ganhar o apoio dos que transgrediram os preceitos da aliança; mas os que reconhecem a Deus ripostarão na luta. O povo terá governantes sábios que partilharão da sua sabedoria com muitos outros. Todavia, durante algum tempo, alguns deles serão mortos em combate ou serão queimados vivos, enquanto outros serão feitos prisioneiros, depois de confiscados os seus bens. Enquanto prosseguir a perseguição, o povo de Deus receberá pouco auxílio, pois muitos dos que se unirão a eles o farão por motivos egoístas. Alguns desses governantes sábios serão mortos. Porém, como resultado, o povo será purificado. E assim estará limpo e preparado para quando vier o fim do tempo que foi determinado por Deus. Aquele rei fará o que lhe aprouver, envaidecendo-se e gabando-se de ser maior do que qualquer deus e superior ao próprio Deus supremo; e falará com arrogância. Assim será até que chegue o tempo em que Deus o castigará. Os planos de Deus serão totalmente postos em prática. O rei não respeitará o deus dos seus antepassados, nem o deus querido das mulheres. Sim, ele não respeitará nenhum deus, porque pensará que é maior do que eles. Porém honrará o deus que protege a fortaleza; oferecerá ouro, prata, joias e outras riquezas a esse deus que os seus antepassados nunca adoraram. A fim de defender as suas fortalezas, utilizará gente que presta culto a um deus estrangeiro. Honrará muito os que acreditam nesse deus, confiar-lhes-á posições elevadas, e recompensá-los-á com terras. Quando chegar o tempo final, o rei do sul atacará o rei do norte. Este oferecerá resistência, com todo o seu poder, fazendo uso de carros, cavalos e muitos barcos. Invadirá muitos países, como a inundação a transbordar nas margens. Invadirá também a terra querida e matará dezenas de milhares; só escaparão as terras de Edom, Moab e o que ficar dos habitantes de Amon. Quando invadir esses países, nem mesmo o Egito escapará. Levará consigo os tesouros escondidos do Egito, tesouros de ouro e de prata, além de outras riquezas. E submeterá também a Líbia e o Sudão. Então chegarão notícias do oriente e do norte, que o atemorizarão; por isso, ele combaterá encarniçadamente, matando muita gente. Chegará mesmo a montar as suas enormes tendas reais entre o mar e a montanha santa da terra querida. Porém morrerá sem que ninguém lhe preste socorro.»

DANIEL 11:1-45 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

EU, pois, no primeiro ano de Dario, o medo, levantei-me para o animar e fortalecer. E agora te declararei a verdade: Eis que ainda três reis estarão na Pérsia, e o quarto será cumulado de grandes riquezas, mais do que todos; e esforçando-se com as suas riquezas, agitará todos contra o reino da Grécia. Depois, se levantará um rei valente, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver. Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tão-pouco segundo o poder com que reinou, porque o seu reino será arrancado, e passará a outros. E se fortalecerá o rei do sul, e um dos seus príncipes; e este se fortalecerá, mais do que ele, e reinará, e domínio grande será o seu domínio, Mas, ao cabo de anos, eles se aliarão; e a filha do rei do sul virá ao rei do norte para fazer um tratado; mas não conservará a força do seu braço; nem ele persistirá, nem o seu braço, porque ela será entregue, e os que a tiverem trazido, e seu pai, e o que a fortalecia naqueles tempos. Mas, do renovo das suas raízes, um se levantará em seu lugar, e virá com o exército, e entrará nas fortalezas do rei do norte, e operará contra elas, e prevalecerá. E também os seus deuses, com a multidão das suas imagens, com os seus vasos preciosos de prata e ouro, levará cativos para o Egito; e, por alguns anos, ele persistirá contra o rei do norte. E entrará no reino do rei do sul, e tornará para a sua terra. Mas seus filhos intervirão, e reunirão grande número de exércitos: e um deles virá apressadamente, e inundará, e passará; e, voltando, levará a guerra até à sua fortaleza. Então o rei do sul se exasperará, e sairá, e pelejará contra ele, contra o rei do norte: ele porá em campo grande multidão, e a multidão será entregue na sua mão. E, aumentando a multidão, o seu coração se exaltará; mas, ainda que derribará muitos milhares, não prevalecerá. Porque o rei do norte tornará, e porá em campo uma multidão maior do que a primeira, e, ao cabo de tempos, isto é, de anos, virá à pressa com grande exército e com muita fazenda. E, naqueles tempos, muitos se levantarão contra o rei do sul; e os filhos dos prevaricadores do teu povo se levantarão para confirmar a visão; mas eles cairão. E o rei do norte virá, e levantará baluartes, e tomará a cidade forte; e os braços do sul não poderão subsistir, nem o seu povo escolhido, pois não haverá força que possa subsistir. O que, pois, há de vir contra ele fará segundo a sua vontade, e ninguém poderá permanecer diante dele: e estará na terra gloriosa, e por sua mão se fará destruição. E porá o seu rosto para vir com a força de todo o seu reino, e com ele os retos, e fará o que lhe aprouver: e lhe dará uma filha das mulheres, para a corromper; mas ela não subsistirá, nem será para ele. Depois, virará o seu rosto para as ilhas, e tomará muitas; mas um príncipe fará cessar o seu opróbrio contra ele, e ainda fará tornar sobre ele o seu opróbrio. Virará, então, o seu rosto para as fortalezas da sua própria terra, mas tropeçará, e cairá, e não será achado. E, em seu lugar, se levantará quem fará passar um arrecadador pela glória real; mas em poucos dias será quebrantado, e isto sem ira e sem batalha. Depois, se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente, e tomará o reino com engano. E com os braços de uma inundação serão arrancados de diante dele; e serão quebrantados, como também o príncipe do concerto. E, depois do concerto com ele, usará de engano; e subirá, e será fortalecido com pouca gente. Virá, também, caladamente, aos lugares mais férteis da província, e fará o que nunca fizeram seus pais, nem os pais de seus pais; repartirá entre eles a presa, e os despojos, e a riqueza, e formará os seus projetos contra as fortalezas, mas por certo tempo. E suscitará a sua força e o seu coração contra o rei do sul, com um grande exército, e o rei do sul se envolverá na guerra, com um grande e mui poderoso exército, mas não subsistirá, porque formarão projetos contra ele. E os que comerem os seus manjares o quebrantarão; e o exército dele se derramará, e cairão muitos traspassados. Também estes dois reis terão o coração atento para fazerem o mal, e a uma mesma mesa falarão a mentira; ela, porém, não prosperará, porque o fim há de ser no tempo determinado. Então tornará para a sua terra, com grande riqueza, e o seu coração será contra o santo concerto; e fará o que lhe aprouver, e tornará para a sua terra. No tempo determinado, tornará a vir contra o sul; mas não será na última vez como foi na primeira. Porque virão contra ele navios de Quitim, que lhe causarão tristeza; e voltará, e se indignará contra o santo concerto, e fará como lhe apraz; e ainda voltará e atenderá aos que tiverem desamparado o santo concerto. E sairão a ele uns braços, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora. E aos violadores do concerto, ele com lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se esforçará e fará proezas. E os entendidos entre o povo ensinarão a muitos; todavia cairão pela espada, e pelo fogo, e pelo cativeiro, e pelo roubo, por muitos dias. E, caindo eles, serão ajudados com pequeno socorro; mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas. E alguns dos entendidos cairão, para serem provados, e purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo, porque será ainda no tempo determinado. E este rei fará conforme a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo o deus: e contra o Deus dos deuses falará coisas maravilhosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito. E não terá respeito aos deuses de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá. Mas ao deus das fortalezas honrará em seu lugar: e a um deus a quem seus pais não conheceram, honrará com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis. E haver-se-á com os castelos fortes, com o auxílio do deus estranho; aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço. E, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele, e o rei do norte o acometerá com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas terras, e as inundará, e passará. E entrará, também, na terra gloriosa, e muitos países serão derribados, mas escaparão da sua mão estes: Edom e Moab, e as primícias dos filhos de Amon. E estenderá a sua mão às terras, e a terra do Egito não escapará. E apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata, e de todas as coisas desejáveis do Egito; e os líbios e os etíopes o seguirão. Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; e sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos. E armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso; mas virá ao seu fim, e não haverá quem o socorra.