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1 SAMUEL 14:1-46

1 SAMUEL 14:1-46 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

Um dia, Jónatas, filho de Saul, disse ao seu escudeiro: «Vamos atravessar para o outro lado, para o acampamento dos filisteus.» Mas Jónatas nada disse a seu pai, o qual estava debaixo duma romãzeira em Migron, não muito longe de Guibeá, e tinha consigo uns seiscentos homens. O sacerdote que levava a insígnia de oráculo era Aías, filho de Aitube, que era irmão de Icabod, neto de Fineias, e Fineias era filho de Eli, sacerdote do SENHOR no santuário de Silo. Mas o povo ignorava que Jónatas tinha saído. Num dos desfiladeiros que Jónatas tentava atravessar, para atingir a guarnição dos filisteus, havia dois altos rochedos dentados, um de cada lado do desfiladeiro: um chamava-se Brilhante e o outro, Espinha. Um situava-se na parte norte do desfiladeiro, em frente de Micmás, e o outro na parte sul, em frente de Guibeá. Jónatas disse ao escudeiro: «Ataquemos o acampamento daqueles infiéis. Talvez o SENHOR nos ajude. O SENHOR não tem dificuldade em nos dar a vitória, quer sejamos muitos ou poucos.» O escudeiro respondeu: «Faz tudo o que desejares! Para a frente! Que eu seguir-te-ei como achares bem!» Disse-lhe Jónatas: «Avancemos, então, de modo que os filisteus nos vejam. Se eles nos mandarem esperar até virem ter connosco, ficaremos onde estamos, sem darmos mais um passo. Mas se eles nos disserem para avançarmos e irmos ter com eles, então avançaremos, porque é sinal de que o SENHOR os vai entregar nas nossas mãos.» Os dois deixaram-se ver pelos filisteus. E os filisteus disseram: «Atenção! Estão ali uns hebreus que saíram das grutas, onde se tinham escondido!» Dirigiram-se então a Jónatas e ao seu escudeiro em voz alta, de maneira a serem ouvidos: «Subam até nós porque temos uma coisa importante a anunciar-vos!» Jónatas disse ao escudeiro: «Vem comigo, porque o SENHOR vai dar a vitória a Israel.» Jónatas trepou para o cimo do desfiladeiro, com as mãos e os pés, seguido do seu escudeiro. Jónatas deitou-os por terra e o seu escudeiro matou-os. Neste primeiro ataque de Jónatas e do seu escudeiro morreram uns vinte homens numa pequena área de terra. Espalhou-se o terror pelo acampamento e entre todo o povo dos filisteus. Os soldados da guarnição e a tropa de choque ficaram aterrorizados. A terra tremeu e o pavor foi enorme. As sentinelas de Saul que estavam em Guibeá, no território de Benjamim, viram a multidão dos filisteus que fugia em grande confusão. Saul disse aos seus homens: «Passem revista às tropas e vejam quem é que saiu do acampamento.» Eles assim fizeram e verificou-se que faltavam Jónatas e o seu escudeiro. Saul disse ao sacerdote Aías: «Traz a insígnia sacerdotal.» Com efeito era Aías que tinha essa insígnia, naquele dia. Enquanto Saul falava ao sacerdote, a confusão no acampamento dos filisteus aumentava cada vez mais. Então Saul disse-lhe: «Já não há tempo!» Nisto Saul e todos quantos estavam com ele soltaram o grito de guerra e lançaram-se no combate. Os filisteus matavam-se uns aos outros, no meio de enorme confusão. Alguns hebreus, que antes estavam ao serviço dos filisteus e os tinham acompanhado ao acampamento, passaram para o lado de Israel e juntaram-se a Saul e Jónatas. Também outros hebreus, que se tinham refugiado nos montes de Efraim, ao ouvirem dizer que os filisteus estavam em fuga, juntaram-se aos guerreiros hebreus e perseguiram-nos. Os combates continuaram até Bet-Aven e o SENHOR deu a vitória a Israel naquela ocasião. Os israelitas sentiam-se muito fracos naquele dia, porque Saul lhes tinha ordenado, com juramento solene: «Amaldiçoado seja o que comer qualquer alimento no dia de hoje antes de eu me vingar dos meus inimigos.» E ninguém tinha comido nada. Toda aquela gente tinha vindo para uma zona de floresta e havia mel por toda a parte. Realmente o povo via o mel que escorria, mas não lhe tocava com medo da maldição de Saul. Jónatas não tinha ouvido o juramento que o pai obrigara a fazer ao povo. Por isso, pegou no bastão que trazia e molhou a ponta no mel. Depois comeu algum e imediatamente se sentiu com mais forças. Mas um dos homens disse a Jónatas: «O povo está muito fraco, mas o teu pai ameaçou-nos com um juramento solene e disse: “Amaldiçoado seja aquele que comer qualquer coisa no dia de hoje.”» Jónatas respondeu: «O meu pai está a causar um grande mal ao povo. Vejam como eu me sinto com mais forças, depois de ter comido um pouco deste mel! Teria sido muito melhor se, hoje, o povo tivesse comido dos alimentos deixados pelo inimigo. Certamente teríamos matado muito mais filisteus.» Naquele dia, os israelitas derrotaram os filisteus, lutando contra eles desde Micmás até Aialon. Os israelitas sentiam-se muito fracos, e por isso atiraram-se aos despojos dos filisteus. Apanharam as ovelhas, bois e bezerros, mataram-nos ali mesmo no chão e comeram a carne com sangue. Alguém foi dizer a Saul: «Olha que o povo está a pecar contra o SENHOR, porque comem a carne com sangue.» Saul gritou: «Traidores!» E continuou: «Tragam-me para aqui uma pedra grande! E agora vão dizer a toda a gente que traga os seus bois e ovelhas. Matem-nos em cima desta pedra e comam e não pequem contra o SENHOR, comendo carne misturada com sangue.» Naquela noite, eles trouxeram os seus bois e mataram-nos naquele lugar. E Saul levantou naquele sítio um altar ao SENHOR. Foi o primeiro altar que ele levantou. Saul disse aos seus homens: «Vamos atacar os filisteus, durante a noite, e persegui-los até de manhã, sem deixar vivalma.» Eles responderam: «Faz como achares melhor.» Mas o sacerdote disse: «Consultemos primeiro o SENHOR.» Então Saul perguntou a Deus: «Devo atacar os filisteus? Darás a vitória a Israel?» Mas Deus não respondeu. Depois Saul disse aos chefes do povo: «Venham cá e investiguem acerca do pecado que hoje foi cometido. Que o SENHOR vivo, aquele que salva Israel, seja minha testemunha! Quem for culpado há de morrer, mesmo que seja o meu filho Jónatas.» Mas ninguém lhe respondeu. Então Saul disse-lhes: «Coloquem-se daquele lado, que eu e Jónatas ficamos daqui.» Eles responderam: «Faz como achares melhor.» Saul disse ao SENHOR: «Deus de Israel, dá-nos a conhecer a verdade!» Jónatas e Saul foram designados pela sorte e o povo ficou livre. Então Saul disse: «Lançai a sorte entre mim e Jónatas, meu filho.» E a sorte caiu sobre Jónatas. Saul perguntou depois a Jónatas: «Que é que fizeste?» E ele contou-lhe o que acontecera: «Apenas provei um pouco de mel, que tirei com a ponta do bastão, que tinha na mão. Estou pronto para morrer.» Saul disse-lhe: «Que Deus me castigue se eu não te mandar matar, de facto!» Mas o povo disse a Saul: «Como é que Jónatas pode ser morto se foi ele que deu a Israel esta grande vitória? Não pode ser! Juramos pelo SENHOR que nem um só cabelo há de cair da sua cabeça, porque foi com a ajuda de Deus que ele, hoje, realizou semelhante proeza.» Desta maneira, o povo livrou Jónatas da morte. Depois disto, Saul deixou de combater os filisteus e eles regressaram à sua terra.

1 SAMUEL 14:1-46 O Livro (OL)

Uns dias mais tarde, disse Jónatas ao moço que lhe levava as armas: “Vamos atravessar o vale até à guarnição dos filisteus.” Mas não avisou o pai do que tencionava fazer. Saul mais os seus 600 homens continuavam acampados nos limites de Gibeá, no sítio da romeira de Migrom. Entre a sua gente encontrava-se o sacerdote Aías que era filho de Aitube, irmão de Icabode; Aitube era neto de Fineias e bisneto de Eli, o sacerdote do SENHOR em Silo. Ninguém se deu conta da ausência de Jónatas. Para chegar à guarnição inimiga, Jónatas era obrigado a passar por um intervalo entre duas rochas muito íngremes, às quais se tinha dado o nome de Bozez e Sené. A rocha a norte estava defronte de Micmás e a sul diante de Gibeá. “Vamos ter com estes pagãos”, disse Jónatas ao seu escudeiro. “Talvez o SENHOR faça um milagre a nosso favor. Para ele não conta o número das tropas inimigas que aqui se encontram!” “Está certo!”, replicou o escudeiro. “Faz como melhor entenderes. Estou contigo de alma e coração seja qual for a tua decisão.” “Então vamos fazer assim: Quando eles nos virem, se disserem, ‘Fiquem onde estão, se não matamos-vos!’, deixamo-nos ficar e esperamos que eles se cheguem. Mas se disserem, ‘Venham, subam até aqui!’, faremos o que nos disserem, pois será o sinal de que Deus nos ajudará a derrotá-los.” Quando os filisteus os viram aproximar-se, gritaram: “Os israelitas já estão a surgir das tocas para onde fugiram!” E disseram para Jónatas e para o seu escudeiro: “Subam até aqui para que vos demos uma boa lição!” “Anda, trepa atrás de mim”, disse Jónatas ao moço escudeiro, “porque Deus vai ajudar-nos a vencê-los!” Então amarinharam, apoiando-se nos pés e nas mãos, e chegando junto dos filisteus começaram a atacá-los. Jónatas derrubava-os e o escudeiro, atrás dele, acabava de os matar. Assim, uns vinte homens foram abatidos no espaço dum simples campo. Foi o suficiente para que repentinamente o pânico se apoderasse de todo o exército filisteu e até da própria tropa de choque. A terra tremeu e um grande medo de Deus caiu sobre todos. As sentinelas de Saul, em Gibeá, no território de Benjamim, olharam e viram aquele vasto exército inimigo dispersando e fugindo em todas as direções. “Vejam quem é que falta, dos nossos”, mandou Saul. Fizeram a chamada e verificaram que era Jónatas e o seu escudeiro. “Tragam aqui a arca de Deus!”, ordenou Saul a Aías. Nessa altura, a arca andava entre o povo. Enquanto Saul falava com o sacerdote, os gritos e o alvoroço no campo dos filisteus ia aumentando cada vez mais, pelo que lhe disse: “Já não há tempo!” Então Saul e os homens que com ele estavam avançaram para a peleja e deram com os filisteus a matarem-se uns aos outros numa tremenda confusão. Até havia, do lado dos filisteus, hebreus que tinham estado com eles e que agora se juntavam aos israelitas. Finalmente, todos aqueles que se tinham escondido nas montanhas, quando viram os filisteus a fugir, vieram também e puseram-se a persegui-los. Foi assim que o SENHOR salvou a Israel nesse dia e a batalha continuou para além de Bete-Aven. Saul declarou: “Maldito todo aquele que ingerir seja o que for antes do anoitecer, antes que me tenha vingado completamente dos meus inimigos.” Por isso, ninguém comeu nada durante esse dia, mesmo quando ao chegarem a um bosque encontraram muito mel pelo chão, porque toda a gente receava a maldição de Saul. Jónatas não tinha ouvido a ordem do pai e, pegando num pau, levou algum mel à boca e sentiu-se muito melhor. Foi só nessa altura que alguém lhe comunicou que o seu pai tinha amaldiçoado quem comesse alguma coisa antes do anoitecer. Por isso, todos os homens estavam esgotados e desfaleciam. “É ridículo!”, exclamou Jónatas. “Uma ordem dessas só serve para vos retirar as forças. Vejam como eu me sinto muito mais renovado agora que comi aquele pedaço de mel. Se o povo tivesse tido autorização para comer os alimentos que tivessem encontrado entre os nossos inimigos, poderíamos ter feito uma matança muito maior!” Mesmo assim, cansados e com fome, continuaram a perseguir e a matar filisteus, todo esse dia, desde Micmás até Aijalom, até não poder mais, devido à falta de forças. Por fim, lançaram-se sobre os despojos da batalha, mataram ovelhas, bois, vacas e bezerros e comeram-nos mesmo com sangue. Alguém veio dar a notícia a Saul, dizendo-lhe o que estava a acontecer, que o povo pecava contra o SENHOR ao comer carne com o sangue. “Isso é uma infâmia!”, exclamou Saul. “Tragam para aqui uma grande pedra. Vão por entre as tropas e digam para trazerem os bois e os cordeiros e que os comam então, mas depois de terem escorrido o sangue; que não pequem contra o SENHOR comendo-o.” Assim fizeram. E Saul construiu um altar. Foi o primeiro altar que edificou ao SENHOR. Depois declarou o seguinte: “Vamos perseguir os filisteus durante toda a noite e não deixemos um só com vida!” “De acordo!”, disseram os que estavam com ele. “Faz como melhor entenderes.” No entanto, o sacerdote lembrou: “Temos primeiro de consultar a Deus.” Saul perguntou a Deus: “Deveremos ir atrás dos filisteus? Ajudar-nos-ás a derrotá-los?” Mas Deus nada respondeu durante toda a noite. Então Saul dirigiu-se aos chefes do povo: “Há qualquer coisa de errado! Temos de saber que pecado foi cometido hoje. Tão certo como vive o SENHOR, que salvou a Israel, que mesmo que se trate do meu próprio filho Jónatas, certamente morrerá!” Mas ninguém entre o povo lhe disse de que perturbação se tratava. Saul propôs o seguinte: “Jónatas e eu próprio nos poremos aqui e vocês estarão aí defronte de nós.” Todo o povo concordou. Depois Saul dirigiu-se ao SENHOR, Deus de Israel: “Porque é que não respondeste à minha pergunta? O que é que está errado? Seremos nós, Jónatas e eu culpados, ou estará o pecado do lado dos outros? Mostra-nos de quem é a culpa.” Jónatas e Saul foram escolhidos, pelas sortes sagradas, como sendo os culpados e o povo foi declarado inocente. Saul então acrescentou: “Sendo assim lancem de novo sortes entre mim e Jónatas.” E desta vez foi Jónatas o escolhido como culpado. “Diz-me o que foi que fizeste”, pediu ele ao filho. “Provei um bocado de mel”, confessou Jónatas. “Foi apenas uma pequena porção na ponta dum pau e agora sei que devo morrer.” “Sim, Jónatas, deves morrer. Que Deus me tire a vida a mim, se não fores efetivamente executado por causa do que fizeste.” No entanto, o povo interveio. “Jónatas, que salvou hoje a Israel, ter de morrer? Isso nunca! Tão certo como vive o SENHOR, que não se tocará num só cabelo da sua cabeça, porque foi usado por Deus para fazer hoje um grande milagre entre nós.” Desta forma, o povo o salvou. Saul mandou recolher o exército. Os filisteus deixaram de ser perseguidos e regressaram às suas próprias terras.

1 SAMUEL 14:1-46 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

SUCEDEU, pois, que, um dia, disse Jónatas, filho de Saul, ao moço que lhe levava as armas: Vem, passemos à guarnição dos filisteus, que está lá daquela banda. Porém não o fez saber ao seu pai. E estava Saul na extremidade de Gibea, debaixo da romeira que estava em Migron; e o povo que havia com ele eram uns seiscentos homens. E Aíja, filho de Aitub, irmão de Icabod, o filho de Finéas, filho de Eli, sacerdote do Senhor em Silo, trazia o éfod: porém o povo não sabia que Jónatas tinha ido. E nas passagens, pelas quais Jónatas procurava passar à guarnição dos filisteus, desta banda havia uma penha aguda, e da outra banda uma penha aguda: e era o nome de uma Bozez, e o nome da outra Sené. Uma penha para o norte estava defronte de Micmas, e a outra para o sul defronte de Gibea. Disse, pois, Jónatas ao moço que lhe levava as armas: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura obrará o Senhor por nós, porque para com o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos. Então o seu pajem de armas lhe disse: Faze tudo o que tens no coração; volta, eis-me aqui contigo, conforme ao teu coração. Disse, pois, Jónatas: Eis que passaremos àqueles homens, e nos descobriremos a eles. Se nos disseram assim: Parai, até que cheguemos a vós; então ficaremos no nosso lugar, e não subiremos a eles. Porém, dizendo assim: Subi a nós; então subiremos, pois o Senhor os tem entregado na nossa mão, e isto nos será por sinal. Descobrindo-se ambos eles, pois, à guarnição dos filisteus, disseram os filisteus: Eis que já os hebreus saíram das cavernas em que se tinham escondido. E os homens da guarnição responderam a Jónatas e ao seu pajem de armas, e disseram: Subi a nós, e nós vo-lo ensinaremos. E disse Jónatas ao seu pajem de armas: Sobe atrás de mim, porque o Senhor os tem entregado na mão de Israel. Então trepou Jónatas com os pés e com as mãos, e o seu pajem de armas atrás dele: e caíram diante de Jónatas, e o seu pajem de armas os matava atrás dele. E sucedeu esta primeira derrota, em que Jónatas e o seu pajem de armas feriram até uns vinte homens, quase no meio de uma jeira de terra que uma junta de bois podia lavrar. E houve tremor no arraial, no campo e em todo o povo; também a mesma guarnição e os destruidores tremeram, e até a terra se alvoroçou, porquanto era tremor de Deus. Olharam, pois, as sentinelas de Saul, em Gibea de Benjamim, e eis que a multidão se derramava, e fugia, batendo-se. Disse, então, Saul ao povo que estava com ele: Ora contai, e vede quem é que saiu de entre nós. E contaram, e eis que nem Jónatas nem o seu pajem de armas estavam ali. Então Saul disse a Aíja: Traze aqui a arca de Deus (porque naquele dia estava a arca de Deus com os filhos de Israel). E sucedeu que, estando Saul ainda falando com o sacerdote, o alvoroço que havia no arraial dos filisteus ia crescendo muito, e se multiplicava, pelo que disse Saul ao sacerdote: Retira a tua mão. Então Saul e todo o povo que havia com ele se ajuntaram, e vieram à peleja; e eis que a espada de um era contra o outro, e houve mui grande tumulto. Também, com os filisteus, havia hebreus, como dantes, que subiram com eles ao arraial em redor; e também estes se ajuntaram com os israelitas que estavam com Saul e Jónatas. Ouvindo, pois, todos os homens de Israel que se esconderam pela montanha de Efraim, que os filisteus fugiam, eles, também, os perseguiram de perto, na peleja. Assim livrou o Senhor a Israel naquele dia; e o arraial passou a Beth-aven. E estavam os homens de Israel já exaustos, naquele dia, porquanto Saul conjurara o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão, até à tarde, para que me vingue dos meus inimigos. Pelo que todo o povo se absteve de provar pão. E todo o povo chegou a um bosque: e havia mel na superfície do campo. E, chegando o povo ao bosque, eis que havia um manancial de mel: porém ninguém chegou a mão à boca, porque o povo temia a conjuração. Porém Jónatas não tinha ouvido, quando seu pai conjurara o povo, e estendeu a ponta da vara que tinha na mão, e a molhou no favo de mel; e, tornando a mão à boca, aclararam-se os seus olhos. Então respondeu um do povo, e disse: Solenemente conjurou teu pai o povo, dizendo: Maldito o homem que comer hoje pão. Pelo que o povo desfalecia. Então disse Jónatas: Meu pai tem turbado a terra; ora vede como se me aclararam os olhos por ter provado um pouco deste mel, Quanto mais se o povo hoje livremente tivesse comido do despojo que achou dos seus inimigos. Porém, agora, não foi tão grande o estrago dos filisteus. Feriram, porém, aquele dia aos filisteus, desde Micmas até Ajalon, e o povo desfaleceu em extremo. Então o povo se lançou ao despojo, e tomaram ovelhas, e vacas, e bezerros, e os degolaram no chão; e o povo os comeu com sangue. E o anunciaram a Saul, dizendo: Eis que o povo peca contra o Senhor, comendo com sangue. E disse ele: Aleivosamente obrastes; revolvei-me hoje uma grande pedra. Disse mais Saul: Derramai-vos entre o povo, e dizei-lhes: Trazei-me cada um o seu boi, e cada um a sua ovelha, e degolai-os aqui, e comei, e não pequeis contra o Senhor, comendo com sangue. Então todo o povo trouxe de noite, cada um com a sua mão, o seu boi, e os degolaram ali. Então edificou Saul um altar ao Senhor: este foi o primeiro altar que edificou ao Senhor. Depois disse Saul: Desçamos de noite atrás dos filisteus, e despojemo-los, até que amanheça a luz, e não deixemos de resto um homem deles. E disseram: Tudo o que parecer bem aos teus olhos faze. Disse, porém, o sacerdote: Cheguemo-nos aqui a Deus. Então consultou Saul a Deus, dizendo: Descerei atrás dos filisteus? entregá-los-ás na mão de Israel? Porém aquele dia lhe não respondeu. Então disse Saul: Chegai-vos para cá, todos os chefes do povo, e informai-vos, e vede em que se cometeu hoje este pecado; Porque vive o Senhor que salva a Israel, que, ainda que seja em meu filho Jónatas, certamente morrerá. E nenhum de todo o povo lhe respondeu. Disse mais a todo o Israel: Vós estareis de uma banda, e eu e meu filho, Jónatas, estaremos da outra banda. Então disse o povo a Saul: Faze o que parecer bem aos teus olhos. Falou, pois, Saul ao Senhor, Deus de Israel: Mostra o inocente. Então Jónatas e Saul foram tomados por sorte, e o povo saiu livre. Então disse Saul: Lançai a sorte entre mim e Jónatas, meu filho. E foi tomado Jónatas. Disse então Saul a Jónatas: Declara-me o que tens feito. E Jónatas lho declarou, e disse: Tão somente provei um pouco de mel com a ponta da vara que tinha na mão; eis que devo morrer? Então disse Saul: Assim me faça Deus, e outro tanto, que com certeza morrerás, Jónatas. Porém o povo disse a Saul: Morrerá Jónatas, que obrou tão grande salvação em Israel? nunca tal suceda; vive o Senhor, que não lhe há de cair no chão um só cabelo da sua cabeça, pois com Deus fez isso hoje. Assim o povo livrou a Jónatas, para que não morresse. E Saul deixou de seguir os filisteus; e os filisteus se foram ao seu lugar.