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1 REIS 8:1-66

1 REIS 8:1-66 O Livro (OL)

Então Salomão convocou uma grande assembleia, em Jerusalém, de todos os anciãos de Israel, os cabeças de tribos e de clãs, a fim fazerem subir a arca da aliança do SENHOR da Cidade de David, que é Sião. Esta celebração ocorreu por ocasião da festa dos tabernáculos, no mês de Etanim, que é o sétimo mês. Durante estas festividades, os sacerdotes levitas transportaram a arca, juntamente com a tenda do encontro, assim como os recipientes sagrados que ali tinham estado. O rei Salomão e todo o povo juntaram-se em frente da arca e ofereceram um número incontável de cordeiros e bois em sacrifício. Os sacerdotes pegaram na arca da aliança do SENHOR e levaram-na para o interior do templo, para o lugar santíssimo, colocando-a sob as asas dos querubins. Estes tinham sido construídos de forma que as asas se abriam sobre o lugar em que a arca se encontrava; assim, as asas faziam sombra sobre a arca e sobre as varas para a transportar. Estas eram tão compridas que ultrapassavam os querubins e podiam ser vistas da sala anterior, embora não se vissem do pátio exterior; ali ficaram até ao dia de hoje. Na arca estavam somente as duas placas de pedra que Moisés ali colocara, recebidas no monte Horebe, quando o SENHOR fez uma aliança com o povo de Israel, no tempo em que deixaram o Egito. Quando os sacerdotes saíram do santuário interior uma nuvem encheu o templo. Os sacerdotes não puderam cumprir o seu serviço, porque a glória do SENHOR enchia o santuário. Salomão dirigiu a Deus, nessa ocasião, a seguinte oração: “O SENHOR disse que habitaria na densa escuridão; mas eu fiz um templo, ó SENHOR, para aí manteres para sempre a tua presença!” O rei virou-se seguidamente para o povo, que se levantou para receber a sua bênção: “Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, o Deus que falou pessoalmente ao meu pai, David, e cumpriu as promessas que lhe fez. Disse-lhe com efeito: ‘Nunca antes, desde que tirei o meu povo Israel do Egito, tinha escolhido um local em Israel para aí construir o meu templo, um lugar onde o meu nome fosse glorificado. No entanto, nomeei um homem para que fosse o líder do meu povo. Este foi o meu pai David.’ Ele quis construir um templo para o nome do SENHOR, o Deus de Israel. Contudo, o SENHOR disse-lhe: ‘Tiveste a feliz ideia de me construir um templo, para a habitação do meu nome. Mas não serás tu a construí-lo; será o filho que te há de nascer quem edificará um templo ao meu nome!’ O SENHOR fez como prometera; eu tornei-me rei, sucedendo a meu pai, e construí este templo, tal como o SENHOR disse, para o nome do SENHOR, o Deus de Israel. Preparei um lugar no templo para a arca que contém o documento da aliança que o SENHOR fez com os nossos antepassados, quando os tirou da terra do Egito.” Seguidamente, sempre na presença de todo o povo, Salomão pôs-se diante do altar do SENHOR com as mãos estendidas para os céus. E disse: “Ó SENHOR, Deus de Israel, não há outro Deus como tu no céu ou na Terra! Tu és misericordioso e bom, e guardas a aliança e o teu amor para com todos os que te obedecem de coração e estão desejosos de fazer a tua vontade. Cumpriste as promessas que fizeste ao teu servo David, meu pai, como hoje se vê. E agora, ó SENHOR, Deus de Israel, cumpre igualmente o resto da promessa que lhe fizeste, que sempre haveria um herdeiro no trono de Israel, se os seus descendentes andassem com fidelidade diante da tua face, como ele fez. Sim, ó Deus de Israel, cumpre esta promessa feita ao teu servo David, meu pai. Será realmente possível que Deus viva na Terra? Os céus dos céus não podem conter-te! Como seria isso possível neste templo que acabo de construir? Ainda assim, ó SENHOR, meu Deus, ouve e responde ao meu pedido neste dia. Peço-te que de noite e de dia veles sobre este templo, este lugar onde disseste que haverias de pôr o teu nome. Ouve e responde às orações que eu te fizer, quando me voltar para este lugar. Ouve qualquer súplica que o povo de Israel te dirigir, sempre que se virar para este lugar para orar. Sim, ouve desde os céus onde vives e, quando ouvires, perdoa. Se alguém for acusado de pecar contra alguém, e se puser aqui diante do teu altar jurando que não o fez, ouve desde os céus e exerce a tua justiça; condena o culpado, fazendo recair sobre ele o castigo pelo mal que praticou, e faz justiça ao inocente, recompensando-o devidamente. Se o teu povo for derrotado pelos teus inimigos, por ter pecado contra ti, mas depois se arrepender e confessar que és o seu Deus, orando a ti neste templo, ouve-o do céu, perdoa-lhe o seu pecado e trá-lo de novo a esta terra que lhe deste e aos seus antepassados. Quando os céus se fecharem e não houver mais chuva, por causa dos nossos pecados, se orarmos neste lugar, confessando que és o nosso Deus, e nos arrependermos dos nossos pecados, depois de nos teres castigado, então ouve do céu e perdoa os pecados do teu povo; ensina-lhe o que é reto e manda chuva sobre esta terra que deste ao teu povo como herança. Se houver fome provocada por doenças nas plantas, por pragas de insetos ou outros bichos nocivos, se os inimigos de Israel atacarem as suas cidades, se o povo for ferido por alguma praga ou epidemia, ou por outra coisa qualquer, ouve a oração e a súplica de cada um, ou do teu povo de Israel, que arrependido levanta as mãos em oração voltado para esta casa. Ouve desde o céu, onde vives, e perdoa; trata cada um conforme as suas ações, pois conheces o coração de todos os homens. Desta maneira, aprenderão a temer-te sempre, enquanto viverem nesta terra que deste aos seus antepassados. Quando estrangeiros ouvirem falar do teu grande nome e vierem de terras distantes para te adorar, atraídos pelo prestígio glorioso do teu nome e pela grandeza do teu forte braço, se orarem voltados para este templo, escuta-os, desde o céu onde estás, e responde ao que pedirem. Então todos os povos da Terra se darão conta da grandeza do nosso Deus e o adorarão, como faz o povo de Israel; também eles saberão que este templo que mandei construir é o teu templo. Se o teu povo sair, para onde quer que tu os envies à guerra, para combater os seus inimigos, e orar ao SENHOR voltando-se para esta cidade que tu escolheste e para este templo que edifiquei ao teu nome, ouve as suas orações desde o céu e dá-lhe a vitória. Se pecarem contra ti, e não há ser humano que não peque, e te indignares contra eles, se permitires que os seus inimigos os derrotem e os levem cativos para países estrangeiros, longe ou perto, e se nessa terra de exílio se converterem a ti e se virarem para esta terra que deste aos seus antepassados, para esta cidade de Jerusalém e para este teu templo que mandei construir e disserem: ‘Pecámos, procedemos perversamente e praticámos o mal’, e se ali orarem e te rogarem perdão com toda a sua alma, voltados para a terra que deste aos seus antepassados, para a cidade que escolheste e para a casa que edifiquei ao teu nome, ouve as suas orações e rogos desde os céus em que vives e vem em seu auxílio. Perdoa ao teu povo todas as suas maldades e torna os seus opressores misericordiosos para com eles. Pois são o teu povo, são a tua possessão que resgataste da fornalha de ferro do Egito. Que os teus olhos estejam atentos e os teus ouvidos abertos aos seus clamores. Escuta e responde quando te invocarem, pois quando tiraste os nossos antepassados do Egito, ó SENHOR Deus, disseste ao teu servo Moisés que escolheras Israel, de entre todas as nações da Terra, para ser o teu povo eleito.” Salomão tinha-se mantido de joelhos e com as mãos estendidas para o céu. Ao terminar esta oração, levantou-se de diante do altar do SENHOR e, em voz bem alta, proferiu esta bênção sobre o povo de Israel: “Bendito seja o SENHOR que cumpriu a sua promessa de dar repouso ao povo de Israel. Não falhou nem uma palavra de todas as maravilhosas promessas transmitidas através do seu servo Moisés. Que o SENHOR, nosso Deus, seja connosco tal como foi com os nossos antepassados! Que nunca nos desampare! Que nos dê vontade de cumprir toda a sua vontade e obedecer a todos os seus mandamentos e a todas as instruções que deu aos nossos antepassados! Que as palavras da minha oração estejam presentes diante do SENHOR, nosso Deus, dia e noite, para que possa amparar-me, assim como a todo o Israel, de acordo com as nossas necessidades diárias! Que toda a gente em todo o mundo fique sabendo que o SENHOR é Deus e que não há outro! Ó meu povo, que possas viver com um coração reto diante do SENHOR, nosso Deus, e obedecer às suas leis e mandamentos, tal como hoje está a acontecer!” Então o rei e todo o povo consagraram o templo, sacrificando ofertas de paz ao SENHOR. A contribuição de Salomão para o SENHOR foi de 22 000 bois e de 120 000 ovelhas. Salomão consagrou o pátio interior do templo, para uso naquele dia, como local de sacrifício para os holocaustos das ofertas de cereais e da porção de gordura das ofertas de paz, porque estes eram tantos que se tornava incomportável sacrificar no altar de bronze. Naquele momento, Salomão celebrou com todo o Israel a festa dos tabernáculos, durante 14 dias; mais 7 dias para além dos primeiros 7. E reuniu-se ali uma grande multidão, perante o SENHOR, nosso Deus. Vinham desde Hamate, numa das extremidades do país, até ao ribeiro do Egito, no lado oposto. No oitavo dia Salomão despediu o povo que regressou a casa feliz por toda a bondade que o SENHOR tinha demonstrado para com o seu servo David e com o seu povo de Israel. E a população abençoou o rei.

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Leia 1 REIS 8

1 REIS 8:1-66 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

Salomão convocou ao seu palácio, em Jerusalém, os anciãos de Israel e todos os chefes das tribos e os representantes dos clãs israelitas, a fim de transportarem a arca da aliança do SENHOR da cidade de David, que é Sião, para o templo. E assim, todos os israelitas se juntaram diante do rei Salomão, no dia da festa solene do mês de Etanim, que é o sétimo mês do ano. Depois de chegarem todos os anciãos de Israel, os sacerdotes levaram a arca do SENHOR e levaram a tenda do encontro e todos os objetos sagrados que lá se encontravam. Os sacerdotes e o levitas transportavam tudo. O rei Salomão e todo o povo de Israel, que se reuniu com ele em frente da arca da aliança, ofereceram tantos sacrifícios de ovelhas e de bois que nem se podiam contar. Depois os sacerdotes levaram a arca da aliança para o lugar que lhe estava destinado no santuário do templo, no lugar santíssimo, debaixo das asas dos querubins. De facto, os querubins tinham as asas estendidas por cima do lugar da arca e cobriam tanto a arca como os varais. Estes varais eram muito compridos, de tal maneira que se podiam ver as suas extremidades diante do santuário, embora não se pudessem ver de fora. Assim ficaram até ao dia de hoje. Na arca ficaram somente as duas placas de pedra que Moisés tinha dado. Tinha-as recebido no monte de Horeb, quando o SENHOR concluiu a aliança com os israelitas, depois de saírem da terra do Egito. Quando os sacerdotes saíram do santuário, a nuvem encheu o templo do SENHOR, de tal modo que os sacerdotes não puderam continuar o seu serviço de culto, pois a presença do SENHOR enchia o templo. Então o rei Salomão exclamou: «Ó SENHOR, tu disseste que desejas habitar na escuridão, por isso construí para ti um templo grandioso, um lugar para lá habitares para sempre.» Depois Salomão voltou-se para a assembleia que estava de pé, abençoou-a e falou-lhe deste modo: «Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, que cumpriu o que prometeu a meu pai, David, quando lhe disse: “Desde o dia em que fiz sair o meu povo Israel do Egito, eu não escolhi nenhuma cidade entre as tribos de Israel, para lá construir um templo, a fim de nele habitar, mas escolhi-te a ti, David, para governares o meu povo.” David, meu pai, já teve a intenção de construir um templo para o SENHOR, Deus de Israel, mas o SENHOR disse-lhe: “Tiveste a feliz ideia de me construir um templo, mas não serás tu a construí-lo; será o teu filho que te há de nascer quem mo há de construir.” O SENHOR cumpriu a sua promessa. Sucedi a meu pai, David, como rei de Israel, tal como o SENHOR tinha dito, e construí o templo para o SENHOR, Deus de Israel. Nele destinei um lugar para a arca, na qual se encontra o documento da aliança que o SENHOR fez com os nossos antepassados, quando os tirou do Egito.» Depois Salomão pôs-se de pé, diante do altar do SENHOR, na presença de toda a assembleia de Israel e ergueu as mãos para o céu em oração, dizendo: «Ó SENHOR, Deus de Israel, não há outro Deus como tu, nem no mais alto dos céus nem cá em baixo na terra! Tu manténs a tua aliança e a tua bondade para com aqueles que te servem e se comportam com toda a fidelidade para contigo. Cumpriste o que prometeste a David, meu pai. Hoje mesmo realizaste o que prometeste. Por isso, cumpre também agora a outra promessa que fizeste a meu pai, David, teu servo. Prometeste-lhe que haveria sempre um herdeiro seu a reinar em Israel, contanto que os seus descendentes se comportassem com fidelidade para contigo, como ele se comportou. Portanto, ó SENHOR, Deus de Israel, cumpre agora esta promessa feita ao teu servo David, meu pai! Mas poderá Deus realmente habitar na terra? Se o céu, com toda a sua imensidão, não pode conter-te, muito menos este templo que te construí. Apesar disso, SENHOR, meu Deus, atende à minha oração e à minha súplica, escuta o pedido que eu te faço hoje. Que os teus olhos vigiem noite e dia sobre este templo, pois é este o lugar onde disseste “o meu nome estará ali para escutar a súplica que este teu servo oferece voltado para este lugar.” Escuta as minhas súplicas e as do teu povo de Israel, quando orarmos voltados para este lugar. Escuta lá do céu onde habitas; escuta-nos e perdoa-nos. Se alguém pecar contra o seu próximo e for obrigado a vir jurar diante do teu altar, neste templo, escuta-o lá no céu. Faz justiça aos teus servos, julgando o culpado, ao fazer recair sobre ele o peso da sua falta e faz com que seja reconhecida a inocência daquele que não tem culpa. Se os israelitas forem vencidos pelos inimigos, por terem pecado contra ti, e depois se converterem a ti e te louvarem; se vierem fazer-te oração e pedir-te perdão neste templo, ó SENHOR, escuta-os lá dos céus. Perdoa-lhes o seu pecado e faz com que o teu povo volte para a terra que deste aos seus antepassados. Se o céu se fechar e não cair chuva, porque os israelitas pecaram contra ti, mas eles vierem a este lugar para te louvarem; se eles se arrependerem do seu pecado, por causa do teu castigo, escuta-os, lá do céu e perdoa o pecado, pois são os teus servos e o teu povo. Ensina-lhes o bom caminho, que devem seguir, e faz cair a chuva sobre esta terra que é tua e que deste ao teu povo como herança familiar. Se o país for atingido pela fome ou pela peste e se as plantas forem atacadas pela ferrugem, pela moléstia, pelos gafanhotos ou pela lagarta, ou se os inimigos cercarem as cidades do país, e se houver alguma catástrofe ou qualquer epidemia, se um homem ou todo o teu povo de Israel recorrer a ti com orações e súplicas, profundamente arrependido, e levantar as mãos em oração voltado para este templo, ó SENHOR, escuta-os lá no céu, onde habitas, e perdoa-lhes. Trata cada um segundo as suas intenções e o coração dos homens. Desta forma, eles hão de respeitar-te enquanto viverem nesta terra que deste aos nossos antepassados. Se um estrangeiro, que não pertence ao teu povo Israel, vem de um país distante atraído pela tua fama, e por ter chegado a toda a parte a grande fama dos teus feitos e do teu poder, quando orar voltado para este templo, ó SENHOR, escuta-o lá no céu onde habitas e concede-lhe o que ele pede. E assim todos os povos da terra te conhecerão e aprenderão a respeitar-te como faz Israel, teu povo. Ficarão a saber que este templo que eu te construí é o teu santuário. Se o teu povo entrar em guerra contra os seus inimigos, para onde quer que tu o envies, se te dirigir a oração, SENHOR, voltando-se para esta cidade que tu escolheste e para este templo que eu te construí, escuta lá do céu a sua oração e a sua súplica e faz-lhe justiça. Poderá às vezes acontecer que os israelitas pequem contra ti, pois não há ninguém que não peque, e tu te irrites e os entregues aos seus inimigos para os levarem prisioneiros para o seu país, seja longe, seja perto. Se no país para onde forem desterrados se arrependerem e se converterem e se disserem: “nós pecámos, nós praticámos o mal”; se eles te pedirem perdão com todo o seu coração e a sua alma, no país inimigo para onde foram levados cativos, e orarem a ti, voltados para esta terra que deste aos seus antepassados, e para a cidade que escolheste e para o templo que eu te construí, escuta lá do céu, onde habitas, as suas orações e as suas súplicas e faz-lhes justiça. Perdoa ao teu povo os seus pecados contra ti e todas as suas desobediências; tem compaixão dele e faz com que aqueles que o retêm cativo o tratem com humanidade. Porque é o povo que te pertence; tu o tiraste do inferno egípcio. Atende, pois, as orações deste teu servo e as súplicas do teu povo de Israel. Ouve-nos, ó Deus, quando chamamos por ti! Porque tu, SENHOR Deus, os escolheste como propriedade tua de entre todos os povos da terra, conforme disseste por meio do teu servo Moisés, quando tiraste do Egito os nossos antepassados.» Logo que Salomão acabou de fazer esta oração de súplica ao SENHOR, estando de joelhos diante do altar, levantou as mãos para o céu, pôs-se de pé e abençoou toda a assembleia de Israel, dizendo em voz alta: «Bendito seja o SENHOR, que concedeu a paz ao seu povo de Israel, como tinha prometido! Não faltou a nenhuma das generosas promessas que nos fez por meio do seu servo Moisés. Que o SENHOR, nosso Deus, esteja connosco, como esteve com os nossos antepassados; que não nos desampare nem nos deixe; que nos torne obedientes a ele, para que possamos sempre viver como ele deseja que vivamos e para que cumpramos os mandamentos, as leis e os decretos que ordenou aos nossos antepassados. Que o SENHOR, nosso Deus, se lembre de dia e de noite das súplicas que agora lhe fiz, para que, dia após dia, ele seja misericordioso comigo, seu servo, e com o seu povo de Israel, de acordo com as suas necessidades quotidianas. E assim, todas as nações do mundo saberão que só o SENHOR é Deus; não há nenhum outro. Portanto, sejam inteiramente fiéis ao SENHOR, nosso Deus, cumpram as suas leis e obedeçam sempre aos seus mandamentos, como fazem agora.» Depois disto, o rei Salomão e todos os israelitas ofereceram sacrifícios ao SENHOR. Salomão ofereceu ao SENHOR vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas em sacrifícios de reconciliação. Foi assim que o rei e todos os israelitas presentes fizeram a consagração do templo do SENHOR. Nesse mesmo dia, Salomão consagrou o interior do átrio que está diante do templo do SENHOR, tendo ali oferecido os holocaustos, as ofertas de cereais e a gordura dos sacrifícios de reconciliação, porque o altar de bronze que havia perante o SENHOR era pequeno, não cabendo nele os holocaustos, as ofertas de cereais e a gordura dos sacrifícios de reconciliação. Aproveitando a oportunidade, Salomão celebrou a festa das Tendas, juntamente com os israelitas ali reunidos em grande número, vindos de todo o país, desde o desvio para Hamat até ao ribeiro da fronteira egípcia. Celebraram a festa na presença do SENHOR, nosso Deus, durante sete dias. No oitavo dia o rei despediu o povo e todos regressaram às suas casas, abençoando Salomão, com o coração alegre por todos os benefícios que o SENHOR tinha concedido ao seu servo David e ao seu povo de Israel.

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Leia 1 REIS 8

1 REIS 8:1-66 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

ENTÃO congregou Salomão os anciãos de Israel, e todos os cabeças das tribos, os príncipes dos pais, de entre os filhos de Israel, diante de si, em Jerusalém, para fazerem subir a arca do concerto do Senhor, da cidade de David, que é Sião. E todos os homens de Israel se juntaram na festa, ao rei Salomão, no mês de Etanim, que é o sétimo mês. E vieram todos os anciãos de Israel; e os sacerdotes alçaram a arca. E trouxeram a arca do Senhor para cima, e o tabernáculo da congregação, juntamente com todos os vasos sagrados que havia no tabernáculo; assim os trouxeram para cima os sacerdotes e os levitas. E o rei Salomão e toda a congregação de Israel que se congregara a ele estavam todos diante da arca, sacrificando ovelhas e vacas, que se não podiam contar nem numerar, pela sua multidão. Assim, trouxeram os sacerdotes a arca do concerto do Senhor ao seu lugar, ao oráculo da casa, ao lugar santíssimo, até debaixo das asas dos querubins. Porque os querubins estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca; e cobriam os querubins a arca e os seus varais, por cima. E os varais sobressaíram tanto, que as pontas dos varais se viam desde o santuário, diante do oráculo; porém, de fora não se viam; e ficaram ali, até ao dia de hoje. Na arca, nada havia, senão só as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera, junto a Horeb, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito. E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a casa do Senhor. E não podiam ter-se em pé os sacerdotes, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a casa do Senhor. Então disse Salomão: O Senhor disse que habitaria nas trevas. Certamente te edifiquei uma casa para morada, assento para a tua eterna habitação. Então virou o rei o seu rosto e abençoou toda a congregação de Israel; e toda a congregação de Israel estava em pé. E disse: Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, que falou pela sua boca a David, meu pai, e pela sua mão o cumpriu, dizendo: Desde o dia em que eu tirei o meu povo Israel do Egito, não escolhi cidade alguma, de todas as tribos de Israel, para edificar alguma casa, para ali estabelecer o meu nome; porém escolhi a David, para que presidisse sobre o meu povo Israel. Também David, meu pai, propusera em seu coração o edificar casa ao nome do Senhor, o Deus de Israel. Porém o Senhor disse a David, meu pai: Porquanto propuseste no teu coração o edificar casa ao meu nome, bem fizeste em o propor no teu coração. Todavia, tu não edificarás esta casa: porém, teu filho, que sair dos teus lombos, edificará esta casa ao meu nome. Assim confirmou o Senhor a sua palavra que tinha dito: porque me levantei em lugar de David, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como tem dito o Senhor; e edifiquei uma casa ao nome do Senhor, o Deus de Israel. E constituí ali lugar para a arca, em que está o concerto que o Senhor fez com os nossos pais, quando os tirou da terra do Egito. E pôs-se Salomão diante do altar do Senhor, em frente de toda a congregação de Israel; e estendeu as suas mãos para os céus, E disse: Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu, em cima nos céus, nem em baixo na terra, que guardas o concerto e a beneficência aos teus servos, que andam com todo o seu coração diante de ti. Que cumpriste com teu servo David, meu pai, o que lhe disseras: porque com a tua boca o disseste, e com a tua mão o cumpriste, como neste dia se vê. Agora, pois, ó Senhor, Deus de Israel, faze ao teu servo David, meu pai, o que lhe falaste, dizendo: Não te faltará sucessor diante de mim, que se assente no trono de Israel: somente que os teus filhos guardem o seu caminho, para andarem diante de mim, como tu andaste diante de mim. Agora, também, ó Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra que disseste ao teu servo David, meu pai. Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, te não poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado. Volve-te, pois, para a oração do teu servo, e para a sua súplica, ó Senhor, meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo hoje faz diante de ti. Para que os teus olhos, noite e dia, estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar. Ouve, pois, a súplica do teu servo e do teu povo Israel, quando orarem neste lugar; também ouve tu, no lugar da tua habitação, nos céus; ouve, também, e perdoa. Quando alguém pecar contra o seu próximo, e puserem sobre ele juramento, para o ajuramentarem, e vier o juramento diante do teu altar, nesta casa, Ouve tu, então, nos céus, e obra, e julga os teus servos, condenando o injusto, fazendo recair o seu proceder sobre a sua cabeça, e justificando o justo, fazendo-lhe segundo a sua justiça. Quando o teu povo Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e se converterem a ti, e confessarem o teu nome, e orarem e suplicarem a ti nesta casa, Ouve tu, então, nos céus, e perdoa o pecado do teu povo Israel, e torna-o a levar à terra que tens dado aos seus pais. Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, havendo-os tu afligido, Ouve, tu, então, nos céus, e perdoa o pecado dos teus servos e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que andem, e dá chuva na tua terra que deste ao teu povo em herança. Quando houver fome na terra, quando houver peste, quando houver queima de searas, ferrugem, gafanhotos e pulgão, quando o seu inimigo o cercar, na terra das suas portas, ou houver alguma praga ou doença, Toda a oração, toda a súplica, que qualquer homem, de todo o teu povo Israel, fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração, e estendendo as suas mãos para esta casa, Ouve tu, então, nos céus, assento da tua habitação, e perdoa, e faze, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens. Para que te temam, todos os dias que viverem na terra que deste aos nossos pais. E, também, ouve ao estrangeiro, que não for do teu povo Israel, porém vier de terras remotas, por amor do teu nome (Porque ouvirão do teu grande nome, e da tua forte mão, e do teu braço estendido), e vier orar a esta casa, Ouve tu nos céus, assento da tua habitação, e faze, conforme a tudo o que o estrangeiro a ti clamar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem, como o teu povo Israel, e para saberem que o teu nome é invocado sobre esta casa que tenho edificado. Quando o teu povo sair à guerra contra o seu inimigo, pelo caminho por que os enviares, e orarem ao Senhor, para a banda desta cidade que tu elegeste, e desta casa, que edifiquei ao teu nome, Ouve, então, nos céus, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça. Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares às mãos do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro à terra do inimigo, quer longe ou perto esteja; E na terra aonde forem levados em cativeiro, tornarem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecámos, e perversamente obrámos e cometemos iniquidade; E se converterem a ti, com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra dos seus inimigos que os levarem em cativeiro, e orarem a ti para a banda da sua terra que deste aos seus pais, para esta cidade que elegeste, e para esta casa que edifiquei ao teu nome; Ouve, então, nos céus, assento da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça; E perdoa ao teu povo, que houver pecado contra ti, todas as suas prevaricações com que houverem prevaricado contra ti; e faze-lhes misericórdia perante aqueles que os têm cativos, para que deles tenham compaixão. Porque são o teu povo e a tua herança, que tiraste da terra do Egito, do meio do forno de ferro; Para que os teus olhos estejam abertos à súplica do teu servo e à súplica do teu povo Israel, a fim de os ouvires em tudo quanto clamarem a ti. Pois tu, para tua herança os elegeste, de todos os povos da terra, como tens dito pelo ministério de Moisés, teu servo, quando tiraste os nossos pais do Egito, Senhor JEOVá. Sucedeu, pois, que, acabando Salomão de fazer ao Senhor esta oração e esta súplica, estando de joelhos e com as mãos estendidas para os céus, se levantou de diante do altar do Senhor, E pôs-se em pé, e abençoou a toda a congregação de Israel em alta voz, dizendo: Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo Israel, segundo tudo o que disse: nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo ministério de Moisés, seu servo. O Senhor, nosso Deus, seja connosco, como foi com os nossos pais; não nos desampare e não nos deixe; Inclinando a si o nosso coração, para andar em todos os seus caminhos, e para guardar os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, que ordenou aos nossos pais. E que estas minhas palavras, com que supliquei perante o Senhor, estejam perto, diante do Senhor, nosso Deus, de dia e de noite, para que execute o juízo do seu servo e o juízo do seu povo Israel, a cada qual no seu dia; Para que todos os povos da terra saibam que o Senhor é Deus, e que não há outro. E seja o vosso coração perfeito para com o Senhor, nosso Deus, para andardes nos seus estatutos, e guardardes os seus mandamentos, como hoje. E o rei e todo o Israel com ele sacrificaram sacrifícios, perante a face do Senhor. E ofereceu Salomão, em sacrifício pacífico, o que sacrificou ao Senhor, vinte e duas mil vacas e cento e vinte mil ovelhas: assim o rei e todos os filhos de Israel consagraram a casa do Senhor. No mesmo dia, santificou o rei o meio do átrio que estava diante da casa do Senhor; porquanto ali preparara os holocaustos e as ofertas, com a gordura dos sacrifícios pacíficos: porque o altar de cobre, que estava diante da face do Senhor, era muito pequeno, para nele caberem os holocaustos, e as ofertas, e a gordura dos sacrifícios pacíficos. No mesmo tempo, celebrou Salomão a festa e todo o Israel com ele, uma grande congregação, desde a entrada de Hamath até ao rio do Egito, perante a face do Senhor, nosso Deus; por sete dias, e mais sete dias: catorze dias. E no oitavo dia, despediu o povo, e eles abençoaram o rei: então se foram às suas tendas, alegres e gozosos de coração, por causa de todo o bem que o Senhor fizera a David, seu servo, e a Israel, seu povo.

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