«Quando orarem, não façam como as pessoas fingidas que gostam de orar de pé, nas sinagogas e às esquinas das ruas, para toda a gente as ver. Garanto-vos que essas pessoas já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando quiseres fazer oração, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai que está presente sem ser visto. E o teu Pai, que vê o que se passa em segredo, há de recompensar-te.
Quando orarem, não usem muitas palavras, como fazem os pagãos, que pensam que é por muito falarem que serão mais facilmente ouvidos. Não sejam como eles pois o vosso Pai sabe muito bem do que vocês precisam, antes de lho pedirem. Portanto, devem orar assim:
“Pai nosso que estás nos Céus,
Santificado seja o teu nome;
venha o teu reino;
seja feita a tua vontade,
assim na Terra como no Céu.
Dá-nos hoje o pão de que precisamos.
Perdoa-nos as nossas ofensas,
como nós perdoámos aos que nos ofenderam.
E não nos deixes cair em tentação,
mas livra-nos do Maligno, [porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Ámen!]”
De facto, se perdoarem aos outros as suas ofensas, o vosso Pai celestial também vos perdoará. Mas se não perdoarem aos outros, o vosso Pai também vos não perdoará.»
«Quando jejuarem não andem de cara triste, como as pessoas fingidas, que até desfiguram a cara para toda a gente ver que andam a jejuar. Garanto-vos que essas pessoas já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando jejuares, lava a cara e penteia-te bem. Deste modo, ninguém saberá que andas a jejuar, a não ser o teu Pai que está presente sem ser visto. Ele, que vê tudo o que se passa em segredo, te dará a recompensa.»