ISAÍAS 51:1-16
ISAÍAS 51:1-16 BPT09DC
Ouçam, todos os que procuram a justiça, e que buscam o SENHOR. Contemplem o rochedo do qual foram talhados, a pedreira de onde foram tirados: olhem para Abraão, vosso pai, e para Sara que vos deu à luz. Quando o chamei, não tinha filhos, mas abençoei-o e dei-lhe descendência numerosa. O SENHOR vai reconfortar Sião por todas as suas ruínas. Converterá este deserto num jardim de maravilhas, este lugar árido em paraíso do SENHOR; ali haverá alegria e regozijo, cânticos de louvor e muita música. Presta-me atenção, ó meu povo, escuta-me atentamente, minha nação. Sou eu, o SENHOR, que estabeleço a lei, e o direito que eu determino será a luz dos povos. A minha vitória está muito próxima, a minha salvação está mesmo a chegar. Com a força dos meus braços governarei os povos; as nações longínquas põem a sua esperança em mim, e depositam a sua confiança no meu poder. Levantem os olhos para o céu, observem em baixo a terra; o céu dissipar-se-á como fumo, e a terra gastar-se-á como a roupa. Os seus habitantes cairão como mosquitos, mas a minha libertação será para sempre, a vitória que vou conseguir não terá fim. Ouve-me, ó povo que sabes o que é justo, tu que tens a minha lei no coração! Não tenham medo dos insultos dos homens, não se deixem abater pelos seus ultrajes, porque eles hão de ser destruídos como a traça faz à roupa, como os vermes fazem à lã. Mas a minha vitória será para sempre e a minha libertação nunca mais terá fim. SENHOR Desperta! Desperta, SENHOR, e mostra novamente o teu poder! Levanta-te como dantes, nas gerações passadas! Não foste tu que esmagaste o monstro Raab, que trespassaste o dragão dos mares? Não foste tu que secaste o mar, as águas do grande oceano? Não traçaste um caminho nas profundezas do mar, para dar passagem aos que tu libertaste? Aqueles que o SENHOR libertou voltarão, e entrarão em Sião com cânticos. Uma alegria eterna iluminará o seu rosto, um regozijo transbordante os inundará; as penas e aflições desaparecerão. Sou eu, e só eu aquele que vos reconforta. Quem és tu para teres medo dum simples mortal, dum homem que acabará como a erva? Esqueces o SENHOR, que te criou, que estendeu os céus e alicerçou a terra. Todos os dias tremes de medo, diante da fúria do opressor, como se ele tivesse capacidade para te destruir. Mas onde é que está a fúria do opressor? Em breve o prisioneiro será libertado; não morrerá no cárcere, nem lhe faltará o pão. Eu, o SENHOR, é que sou o teu Deus; agito o mar e as suas ondas rugem. O meu nome é SENHOR do Universo. Confiei-te a minha mensagem, guardei-te na palma da minha mão; estendo novamente os céus e alicerço a terra, e digo a Sião: «Tu és o meu povo!»