Mateus 26:53-64
Mateus 26:53-64 OL
Não percebes que bastava eu pedir ao meu Pai doze exércitos de anjos para nos protegerem, para os mandar imediatamente? Mas se o fizesse, como se cumpririam as Escrituras que há muito anunciaram o que está a acontecer agora?” Naquele momento, Jesus falou à multidão: “Sou algum assaltante perigoso para que venham assim prender-me, armados desta maneira com espadas e paus para me levarem preso? Todos os dias estava a ensinar no templo e não me prenderam. Mas tudo isto acontece para dar cumprimento às palavras dos profetas de que falam as Escrituras.” Naquela altura, todos os discípulos o abandonaram e fugiram. Aqueles que prenderam Jesus levaram-no à residência do sumo sacerdote Caifás, onde os especialistas na Lei e os anciãos já se juntavam. Pedro seguia-o de longe. Entrando pelo portão da casa do sumo sacerdote, sentou-se com os criados, à espera de ver o que fariam a Jesus. Os principais sacerdotes e todo o conselho dos anciãos reuniram-se ali e, em vão, tentavam encontrar alguma acusação falsa contra Jesus, que bastasse para o condenar à morte. Embora achassem muitos dispostos a testemunharem, todos acabaram por se revelarem falsas testemunhas. Por fim, encontraram dois homens que afirmaram: “Este disse que era capaz de destruir o templo de Deus e construí-lo outra vez em três dias.” O sumo sacerdote levantou-se e perguntou a Jesus: “Recusas responder a esta acusação? Que tens a dizer em tua defesa?” Jesus continuou calado, pelo que o sumo sacerdote ordenou: “Em nome do Deus vivo, declara-nos se afirmas ou não ser o Cristo, o Filho de Deus.” Jesus replicou: “Sim, sou! E hão de ver o Filho do Homem sentado à direita de Deus Todo-Poderoso, voltando nas nuvens do céu.”