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João 11:28-57

João 11:28-57 OL

Então ela retirou-se e foi chamar Maria: “O Mestre já chegou e quer ver-te.” Esta foi logo ter com ele. Ora, Jesus parara fora da aldeia, no local onde Marta se encontrara com ele. Quando os judeus que estavam na casa, para confortar Maria, a viram sair tão apressadamente, pensaram que fosse ao túmulo de Lázaro para chorar e seguiram-na. Chegada ao sítio onde Jesus se encontrava, Maria caiu a seus pés, dizendo: “Senhor, se tivesses estado aqui, o meu irmão não teria morrido!” Ao vê-la chorar acompanhada no seu pranto pelas pessoas da terra, Jesus comoveu-se e sentiu forte emoção: “Onde está ele sepultado?”, perguntou-lhes. “Vem ver!”, disseram-lhe. E Jesus chorou. “Vejam como era amigo de Lázaro!”, comentaram as pessoas. Mas outros disseram: “Se pôde curar cegos, porque não evitou a morte de Lázaro?” Jesus comoveu-se muito outra vez. Entretanto, chegaram ao sepulcro. Era uma gruta com uma pesada pedra a tapar a entrada. “Retirem a pedra!”, ordenou Jesus. Mas Marta, irmã de Lázaro, observou: “Já deve cheirar muito mal, porque há quatro dias que morreu.” Jesus respondeu: “Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?” Rolaram pois a pedra. Jesus ergueu o olhar para o céu e disse: “Pai, graças te dou por me ouvires. Tu ouves-me sempre, mas digo isto por causa de toda a gente que aqui está, para que creiam que me enviaste.” Então Jesus ordenou, em voz muito forte: “Lázaro, sai!” Lázaro surgiu, ainda todo envolvido em panos e o rosto tapado com uma toalha. Jesus ordenou-lhes: “Desliguem-no e deixem-no ir!” E foi assim que muitos judeus que se encontravam com Maria, e viram isto acontecer, creram nele. Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o sucedido. Os principais sacerdotes e os fariseus convocaram o conselho para discutir o caso. “Que vamos fazer?”, perguntavam-se uns aos outros. “Não há dúvida de que este homem faz grandes sinais. Se não interviermos, toda a gente crerá nele, e o exército romano virá e destruirá tanto o nosso templo como a nossa nação.” Um deles, Caifás, que naquele ano era sumo sacerdote, disse: “Vocês não percebem nada. Nem entendem que vos é preferível que morra um único homem pelo povo. Porque é que se há de perder toda a nação?” Esta revelação de que Jesus deveria morrer por todo o povo veio da boca de Caifás, no seu cargo de sumo sacerdote; não foi coisa que tivesse pensado por si próprio, mas foi uma profecia. Era uma predição de que a morte de Jesus não seria só por Israel, mas para reunir todos os filhos de Deus espalhados pelo mundo. A partir daí, começaram a planear a morte de Jesus. Jesus já não andava manifestamente em público. Saindo de Jerusalém, dirigiu-se para a proximidade do deserto, para a localidade de Efraim, onde ficou com os discípulos. A Páscoa dos judeus estava próxima e muitos daquela província entraram em Jerusalém, antes da data para poderem proceder à cerimónia da purificação. Queriam ver Jesus e enquanto estavam no templo perguntavam uns aos outros: “O que é que acham? Virá ele à festa da Páscoa?” Entretanto, os principais sacerdotes e fariseus tinham anunciado publicamente que, se alguém visse Jesus, devia participar imediatamente o facto para que o pudessem prender.