Isaías 14:15-32
Isaías 14:15-32 OL
Mas em vez disso serás levado para o mundo dos mortos, lá bem para as profundezas do abismo. Todos os que lá te virem perguntarão espantados: “Então é este quem fazia tremer a Terra e as nações do mundo? É este quem tudo arrasou e fez da Terra um açougue? Quem demoliu as grandes cidades, sem ter a mínima compaixão dos prisioneiros?” Os reis, os grandes chefes das nações jazem, cada um, no seu pomposo mausoléu. Quanto a ti, o teu corpo foi lançado fora da tua sepultura como se fosse um pau seco que não presta. E ali está, de cova aberta, coberto com os cadáveres dos que foram mortos nos combates, tão desprezado como um cadáver espezinhado. Não te juntarás a eles no túmulo, pois destruíste a tua nação e assassinaste o teu povo. Nunca o teu filho te sucederá como rei. Matem os filhos desse malvado! Não deixem que venham a levantar-se, a reconquistar a terra e a tornar a encher o mundo de cidades reconstruídas! “Eu próprio me levantarei contra ele”, diz o SENHOR dos exércitos, e tirarei aos seus filhos e aos seus netos toda e qualquer possibilidade de virem a ocupar o trono. “Reduzirei a Babilónia a uma terra desolada, cheia de porcos-espinhos, de charcos fétidos e de pântanos insalubres. Varrerei aquela terra com a vassoura da destruição”, diz o SENHOR dos exércitos. O SENHOR dos exércitos jurou e estes são os seus propósitos e os seus planos: “Decidi destruir os exércitos da Assíria, enquanto se encontram em Judá, na minha terra, e esmagá-los, enquanto ocupam as minhas montanhas. O meu povo não mais será escravo deles. E este é o meu plano a aplicar em toda a Terra. Farei isso pela minha força poderosa que é capaz de atuar no mundo inteiro.” O SENHOR dos exércitos foi quem falou, quem poderá alterar os seus planos? Quando o seu braço se estende para atuar, haverá alguém capaz de o impedir? Esta é a mensagem que veio até mim, no ano em que o rei Acaz morreu: “Não se alegrem, filisteus, pelo facto de ter morrido o rei que vos afligia. A vara quebrou-se, é verdade, mas o seu filho tornar-se-á num açoite ainda mais duro do que o seu pai! Da cobra nascerá uma terrível serpente venenosa que te destruirá! Tratarei dos pobres do meu povo com os cuidados dum pastor; os necessitados estarão em segurança. Quanto a ti, escorraçar-te-ei por meio da fome e da guerra; a ti e aos teus descendentes. Gritem de dor, ó cidades filisteias, vocês estão condenadas, tal como toda a vossa nação! Toda ela está condenada. Eles são como uma nuvem negra de fumaça vinda do norte contra ti. Não há ninguém que vacile naquelas fileiras. Que se dirá, então, aos mensageiros deste povo? Que o SENHOR fundou Sião e determinou que os oprimidos do seu povo encontrem um refúgio dentro dos seus muros.”