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Daniel 11:14-36

Daniel 11:14-36 OL

Outras nações se unirão a ele nessa cruzada contra o Egito; gente rebelde entre os judeus se juntará a ele, cumprindo assim a profecia; mas não serão bem sucedidos. Então o rei do Norte e os seus aliados sitiarão uma cidade fortificada do Egito, conquistá-la-ão e os altivos exércitos do Egito serão derrotados. O rei do Norte continuará sem ninguém que se lhe oponha; ninguém será capaz de o deter. Entrará também na terra gloriosa de Israel e a saqueará. Estabelecerá um plano para o domínio completo do Egito; acordará também o casamento duma filha com o rei do Sul, para que possa avançar melhor com os seus intentos, mas não conseguirá o que quer. Posteriormente, voltará a sua atenção para as cidades costeiras e tomará muitas delas. Contudo, haverá um comandante que o deterá e o fará retirar-se envergonhado. Regressará à sua terra, mas pelo caminho terá problemas e desaparecerá. O seu sucessor será lembrado como aquele que colocou impostos sobre Israel. Depois dum breve reinado, morrerá misteriosamente, nem em combate, nem em disputa nenhuma. O rei a seguir será um homem mau e não subirá ao trono por sucessão real. Tomará o poder através do engano e da intriga. Depois toda a oposição desaparecerá diante dele, incluindo o chefe do povo da aliança. As suas promessas serão sempre falsas. Desde o princípio que a sua forma de atuar será sempre a do engano; apenas com um punhado de seguidores, tornar-se-á poderoso. Entrará nas áreas mais prósperas da terra, sem aviso prévio, e fará aquilo que nunca tinha sido feito antes: tomará as propriedades dos ricos e dos abastados e distribuí-las-á pelo povo. Com grande sucesso irá atacar e capturar grandes fortalezas através das terras que controla, mas isto durará apenas um certo tempo. Conseguirá conjugar forças e levantar um exército contra o Egito; este também tentará fazer o mesmo, mas sem êxito, porque enormes conjuras se formarão contra ele. Os da sua própria casa irão depô-lo; o seu exército será dizimado e muitos serão mortos. Ambos estes reis conspirarão um contra o outro, mesmo à mesa das negociações, tentando enganar-se mutuamente, mas isso de pouco servirá, pois nem um nem outro serão bem sucedidos até que chegue o tempo indicado por Deus. O rei do Norte regressará então a casa com grandes riquezas, não sem antes marchar sobre Israel, o povo da santa aliança, e destruí-la; fará o que planeou e regressará à sua terra. No tempo previsto, voltará de novo as suas forças para o Sul, mas nessa altura será tudo diferente. Porque navios de guerra de Quitim virão atacá-lo, e isso vai atemorizá-lo. A seguir, furioso, ele tentará destruir a religião do povo da santa aliança. E atenderá aos que abandonaram essa aliança. Enfurecido por ter sido obrigado a fugir, vai levantar-se ferozmente, a fim de profanar o santuário, fazendo parar os sacrifícios diários e estabelecendo a abominação que causa a desolação. O rei usará o engano para ganhar o apoio dos que transgrediram os preceitos da aliança, para ganhá-los para o seu lado; mas os que reconhecem a Deus resistirão com firmeza e coragem e farão grandes coisas. Os que têm discernimento espiritual terão um largo ministério, ensinando, durante aquele tempo. Correrão constantemente perigo; muitos deles morrerão pelo fogo ou pelas armas, ou serão postos em cárceres, despojados do que possuem. No meio destas pressões, alguns homens descrentes apresentar-se-ão como que pretendendo oferecer socorro, mas só para tirar proveito dos que são perseguidos. Até alguns dos mais dotados nas coisas de Deus tropeçarão naquele dia e cairão; mas isto acabará por ser uma forma de os refinar e purificar, tornando-os mais limpos até ao fim de todas estas provações, até ao momento que Deus indicar. O rei fará só aquilo que lhe agrada, proclamando-se acima dos deuses, blasfemando até do Deus dos deuses e prosperando, mas só até quando o Senhor entender, porque os planos de Deus são inabaláveis.