Portuguese - a BÍBLIA para todos (Portugal) (NT) Drama

Portuguese - a BÍBLIA para todos (Portugal) New Testament Drama ℗ 2004 Hosanna

<div class="version vid432 iso6393por" data-vid="432" data-iso6393="por">
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 <div class="chapter ch12" data-usfm="2CO.12">
 <div class="label">12</div><div class="s1">Grandezas e fraquezas do ap&#243;stolo</div><div class="p"> 1Embora n&#227;o seja conveniente algu&#233;m gloriar-se &#233; necess&#225;rio que o fa&#231;a para falar das vis&#245;es e revela&#231;&#245;es que recebi do Senhor. 2Sei de algu&#233;m#12,2 Paulo refere-se a si mesmo. em Cristo que h&#225; catorze anos#12,2 Provavelmente nos anos 42&#8211;43, durante a estadia de Paulo na Cil&#237;cia (ver At 9,30; 11,25; Gl 1,21) ou Antioquia. foi elevado ao mais alto dos c&#233;us#12,2 Os judeus pensavam que existiam sete c&#233;us e que o para&#237;so se encontrava no terceiro. Paulo refere literalmente o terceiro c&#233;u, que algumas tradu&#231;&#245;es mant&#234;m. Como o para&#237;so representava o espa&#231;o ideal, traduzimos por o mais alto dos c&#233;us.. Se foi em corpo ou s&#243; em esp&#237;rito, n&#227;o sei. Deus &#233; que sabe. 3Mas sei que esse homem foi elevado at&#233; ao para&#237;so. Se foi em corpo ou s&#243; em esp&#237;rito, n&#227;o sei. Deus &#233; que sabe. 4E l&#225; ouviu coisas maravilhosas, coisas que ningu&#233;m deve contar. 5&#201; desse que eu me posso orgulhar. De mim n&#227;o me quero orgulhar, a n&#227;o ser das minhas fraquezas. 6E mesmo que eu me orgulhasse, n&#227;o o faria de modo insensato, porque s&#243; diria a verdade. Mas quero evitar que algu&#233;m tenha de mim uma ideia acima do que pode observar e me ouve dizer. 7E para que eu n&#227;o ficasse vaidoso com a grandeza dessas revela&#231;&#245;es, foi colocado no meu corpo um espinho#12,7 Ver Gl 4,13&#8211;15., um enviado de Satan&#225;s que me atormenta continuamente. Isso impede que eu me envaide&#231;a. 8Por tr&#234;s vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. 9Mas ele respondeu-me: &#171;Basta que tenhas a minha gra&#231;a. Pois a minha for&#231;a manifesta-se melhor nas fraquezas.&#187; Por isso, acho muito melhor orgulhar-me das minhas fraquezas, para que a for&#231;a de Cristo des&#231;a sobre mim. 10Alegro-me, portanto, com as fraquezas, as inj&#250;rias, as priva&#231;&#245;es, as persegui&#231;&#245;es e as ang&#250;stias que passei por amor de Cristo. Pois quando me sinto fraco, ent&#227;o &#233; que sou forte.</div><div class="s1">Preocupa&#231;&#245;es pela igreja de Corinto</div><div class="p"> 11Fui insensato em falar assim. Mas obrigaram-me a isso, pois o vosso dever era defender-me. Ainda que eu n&#227;o seja ningu&#233;m, n&#227;o valho menos do que esses tais grandes ap&#243;stolos. 12Enquanto estava convosco dei provas de ser um verdadeiro ap&#243;stolo: comportei-me com toda a paci&#234;ncia, com sinais, prod&#237;gios e milagres poderosos. 13Em que &#233; que foram tratados com menos considera&#231;&#227;o do que as outras igrejas? S&#243; se for no facto de em nada vos ter sido pesado. Perdoem-me essa ofensa!</div><div class="p"> 14Estou disposto a ir a&#237; pela terceira vez#12,14 A primeira estada de Paulo em Corinto deu-se quando ali fundou a comunidade crist&#227;. Ver At 18. A segunda estada &#233; evocada em 13,2.. E tamb&#233;m desta vez n&#227;o vos quero ser pesado. O que me interessa s&#227;o voc&#234;s e n&#227;o os vossos bens. Pois n&#227;o s&#227;o os filhos que ganham para os pais, mas os pais que ganham para os filhos. 15Estou disposto a gastar tudo o que tenho e at&#233; a mim pr&#243;prio para vosso bem. E se vos mostro tanto amor, ser&#225; que vou ser menos amado?</div><div class="p"> 16Mesmo sabendo que n&#227;o vos sobrecarreguei alguns podiam ainda pensar que vos tratei com esperteza e vos apanhei na armadilha. 17Ser&#225; que vos enviei algu&#233;m para vos explorar? 18Pedi a Tito que a&#237; fosse, juntamente com o outro companheiro#12,18 Ver 8,18.. Ser&#225; que Tito vos explorou? N&#227;o se comportou ele com o mesmo esp&#237;rito e n&#227;o procedeu da mesma forma que n&#243;s?</div><div class="p"> 19Talvez estejam h&#225; muito a pensar que queremos defender-nos aos vossos olhos. Mas falamos diante de Deus e o que fazemos &#233; com o pensamento em Cristo. E em tudo isto, queridos amigos, s&#243; procuro o vosso bem. 20Pois tenho receio de chegar a&#237; e de vos encontrar diferentes daquilo que eu gostaria e tamb&#233;m que v&#227;o achar-me diferente daquilo que esperavam. Tenho medo de vos encontrar metidos em lutas, invejas, irrita&#231;&#245;es, inimizades, cr&#237;ticas, murmura&#231;&#245;es, arrog&#226;ncias e desordens. 21Que o meu Deus n&#227;o me fa&#231;a sentir vergonha diante de v&#243;s, quando eu a&#237; chegar de novo. E que eu n&#227;o tenha de chorar por muitos dos que no passado cometeram pecados e n&#227;o se arrependeram da imoralidade, do desregramento sensual e da libertinagem em que viviam.</div>
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Embora não seja conveniente alguém gloriar-se é necessário que o faça para falar das visões e revelações que recebi do Senhor. Sei de alguém em Cristo que há catorze anos foi elevado ao mais alto dos céus. Se foi em corpo ou só em espírito, não sei. Deus é que sabe. Mas sei que esse homem foi elevado até ao paraíso. Se foi em corpo ou só em espírito, não sei. Deus é que sabe. E lá ouviu coisas maravilhosas, coisas que ninguém deve contar. É desse que eu me posso orgulhar. De mim não me quero orgulhar, a não ser das minhas fraquezas. E mesmo que eu me orgulhasse, não o faria de modo insensato, porque só diria a verdade. Mas quero evitar que alguém tenha de mim uma ideia acima do que pode observar e me ouve dizer. E para que eu não ficasse vaidoso com a grandeza dessas revelações, foi colocado no meu corpo um espinho, um enviado de Satanás que me atormenta continuamente. Isso impede que eu me envaideça. Por três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Mas ele respondeu-me: «Basta que tenhas a minha graça. Pois a minha força manifesta-se melhor nas fraquezas.» Por isso, acho muito melhor orgulhar-me das minhas fraquezas, para que a força de Cristo desça sobre mim. Alegro-me, portanto, com as fraquezas, as injúrias, as privações, as perseguições e as angústias que passei por amor de Cristo. Pois quando me sinto fraco, então é que sou forte.

Fui insensato em falar assim. Mas obrigaram-me a isso, pois o vosso dever era defender-me. Ainda que eu não seja ninguém, não valho menos do que esses tais grandes apóstolos. Enquanto estava convosco dei provas de ser um verdadeiro apóstolo: comportei-me com toda a paciência, com sinais, prodígios e milagres poderosos. Em que é que foram tratados com menos consideração do que as outras igrejas? Só se for no facto de em nada vos ter sido pesado. Perdoem-me essa ofensa!
Estou disposto a ir aí pela terceira vez. E também desta vez não vos quero ser pesado. O que me interessa são vocês e não os vossos bens. Pois não são os filhos que ganham para os pais, mas os pais que ganham para os filhos. Estou disposto a gastar tudo o que tenho e até a mim próprio para vosso bem. E se vos mostro tanto amor, será que vou ser menos amado?
Mesmo sabendo que não vos sobrecarreguei alguns podiam ainda pensar que vos tratei com esperteza e vos apanhei na armadilha. Será que vos enviei alguém para vos explorar? Pedi a Tito que aí fosse, juntamente com o outro companheiro. Será que Tito vos explorou? Não se comportou ele com o mesmo espírito e não procedeu da mesma forma que nós?
Talvez estejam há muito a pensar que queremos defender-nos aos vossos olhos. Mas falamos diante de Deus e o que fazemos é com o pensamento em Cristo. E em tudo isto, queridos amigos, só procuro o vosso bem. Pois tenho receio de chegar aí e de vos encontrar diferentes daquilo que eu gostaria e também que vão achar-me diferente daquilo que esperavam. Tenho medo de vos encontrar metidos em lutas, invejas, irritações, inimizades, críticas, murmurações, arrogâncias e desordens. Que o meu Deus não me faça sentir vergonha diante de vós, quando eu aí chegar de novo. E que eu não tenha de chorar por muitos dos que no passado cometeram pecados e não se arrependeram da imoralidade, do desregramento sensual e da libertinagem em que viviam.

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