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 <div class="chapter ch4" data-usfm="JHN.4">
 <div class="label">4</div><div class="s1">A mulher da Samaria. A cura dum enfermo</div><div class="p"> 1Quando, pois, #Lc 7.13o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e #Jo 3.22,26; cp. 1Co 1.17batizava mais disc&#237;pulos que Jo&#227;o 2(se bem que Jesus mesmo n&#227;o batizasse, mas sim seus #Jo 2.2disc&#237;pulos), 3#Jo 3.22deixou a Judeia e #Jo 2.11s.voltou para a Galileia. 4Precisava atravessar a #cp. Lc 9.52Samaria. 5Chegou, pois, a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto das terras que #Gn 33.19; 48.22; Js 24.32; Jo 4.12Jac&#243; deu a seu filho Jos&#233;; 6era ali a fonte de Jac&#243;. Cansado da viagem, estava Jesus assim sentado ao p&#233; da fonte; era cerca da hora sexta. 7Uma mulher da Samaria veio tirar &#225;gua. Disse-lhe Jesus: D&#225;-me de beber. 8Pois seus #Jo 2.2disc&#237;pulos tinham ido &#224; #Jo 4.5,39cidade comprar alimentos. 9Disse-lhe, ent&#227;o, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? Os #Mt 10.5; cp. Jo 8.48; Ed 4.3-6,11ss.judeus n&#227;o se comunicam com os samaritanos. 10Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus, e quem &#233; o que te diz: D&#225;-me de beber, tu lhe terias pedido, e ele te haveria dado #Jo 7.37s.; Ap 21.6; 22.17&#225;gua viva. 11Ela lhe respondeu: Senhor, n&#227;o tens com que a tirar, e o po&#231;o &#233; fundo; donde, pois, tens essa &#225;gua viva? 12&#201;s tu, porventura, maior que nosso pai Jac&#243;, #Jo 4.6que nos deu este po&#231;o, do qual ele bebeu, e seus filhos e os seus gados? 13Replicou-lhe Jesus: Todo o que bebe desta &#225;gua tornar&#225; a ter sede; 14mas quem beber da &#225;gua que eu lhe der #Jo 6.35; 7.38nunca mais ter&#225; sede; pelo contr&#225;rio, a &#225;gua que eu lhe der vir&#225; a ser nele uma fonte de &#225;gua que mana para a #Mt 25.46; Jo 6.27vida eterna. 15Disse-lhe a mulher: Senhor, #cp. Jo 6.34d&#225;-me dessa &#225;gua, para que eu n&#227;o tenha mais sede, nem venha aqui tir&#225;-la. 16Disse-lhe ele: Vai, chama teu marido e vem c&#225;. 17Respondeu a mulher: N&#227;o tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Disseste bem que n&#227;o tens marido; 18porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens n&#227;o &#233; teu marido; isso disseste com verdade. 19Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu &#233;s #Mt 21.11; cp. Lc 7.39profeta. 20#Gn 33.20 cp. Jo 4.12Nossos pais adoraram #Dt 11.29; Js 8.33neste monte; e v&#243;s dizeis que #cp. Lc 9.53em Jerusal&#233;m &#233; o lugar onde se deve adorar. 21Disse-lhe Jesus: Mulher, cr&#234;-me, #Jo 5.28; 16.2; cp. Jo 4.23; 5.25; 16.32a hora vem em que #Ml 1.11; 1Tm 2.8nem neste monte, nem em Jerusal&#233;m adorareis o Pai. 22#cp. 2Rs 17.28-41V&#243;s adorais o que n&#227;o conheceis, n&#243;s adoramos o que conhecemos, pois a #Is 2.3; Rm 3.1s.; 9.4s.salva&#231;&#227;o vem dos judeus. 23Mas #Jo 5.25; 16.32; cp. Jo 4.21; 5.28; 16.2a hora vem e agora &#233;, em que os verdadeiros adoradores adorar&#227;o o Pai #cp. Fp 3.3em esp&#237;rito e em verdade; porque s&#227;o estes que o Pai procura para seus adoradores. 24Deus &#233; esp&#237;rito; e &#233; necess&#225;rio que os que o adoram o adorem em esp&#237;rito e em verdade. 25Eu sei, respondeu a mulher, que vem o #Jo 1.41Messias #cp. Mt 1.16(que se chama Cristo); quando ele vier, anunciar-nos-&#225; todas as coisas. 26Disse-lhe Jesus: #Jo 8.24; cp. 9.35-37Eu o sou, eu que falo contigo.</div><div class="s1">A ceifa e os ceifeiros</div><div class="p"> 27Nisso, #Jo 4.8chegaram os seus #Jo 2.2disc&#237;pulos e maravilhavam-se de que estivesse falando com uma mulher. Ningu&#233;m, todavia, lhe perguntou: Que procuras ou que falas com ela? 28A mulher deixou o c&#226;ntaro, foi &#224; cidade e disse ao povo: 29Vinde ver um homem #Jo 4.17s.que me contou tudo o que fiz. #cp. Jo 7.26,31; Mt 12.23Ser&#225; este, porventura, o Cristo? 30Sa&#237;ram da cidade e vieram ter com ele. 31Entretanto, os disc&#237;pulos lhe rogavam, dizendo: #Mt 23.7Mestre, come. 32Mas ele lhes respondeu: Eu para comer tenho um manjar que v&#243;s n&#227;o conheceis. 33Os disc&#237;pulos, pois, diziam uns aos outros: Porventura, algu&#233;m lhe trouxe de comer? 34Disse-lhes Jesus: A minha comida &#233; #Jo 5.30; 6.38fazer eu a vontade daquele que me enviou #Jo 5.36; 17.4; cp. 19.28,30e completar a sua obra. 35N&#227;o dizeis v&#243;s que ainda h&#225; quatro meses at&#233; a ceifa? Eu, por&#233;m, vos digo: Erguei os vossos olhos e contemplai estes campos, que est&#227;o brancos #Lc 10.2para a ceifa. 36Quem ceifa j&#225; est&#225; recebendo #1Co 9.17s. (Gr.)sal&#225;rio e ajuntando #Rm 1.13fruto para a #Jo 4.14vida eterna, a fim de que o que semeia e o que ceifa, juntamente, se regozijem. 37Pois nisso &#233; verdadeiro o ditado: #cp. J&#243; 31.8; Mq 6.15Um &#233; o que semeia, e outro, o que ceifa. 38Eu vos enviei a colher aquilo em que n&#227;o tendes trabalhado; outros trabalharam, e v&#243;s tendes entrado no seu trabalho.</div><div class="s1">Muitos samaritanos creem em Jesus</div><div class="p"> 39Muitos samaritanos #Jo 4.5,8daquela cidade creram nele por causa das palavras da mulher, que testificara: #Jo 4.29Ele disse-me tudo o que fiz. 40Quando, pois, esses samaritanos vieram ter com Jesus, pediram-lhe que ficasse com eles; e passou ali dois dias. 41Muitos mais creram por causa das palavras de Jesus 42e diziam &#224; mulher: N&#227;o &#233; mais pelas tuas palavras que n&#243;s cremos; mas porque n&#243;s mesmos temos ouvido e sabemos que este &#233; verdadeiramente o #1Jo 4.14; cp. 1Tm 4.10; Lc 2.11; At 5.31; 13.23Salvador do mundo.</div><div class="s1">Jesus volta para a Galileia</div><div class="p"> 43Depois destes #Jo 4.40dois dias, partiu dali para a Galileia. 44Pois Jesus mesmo testificou que #Mt 13.57um profeta n&#227;o recebe honra em sua terra. 45Assim, quando chegou a Galileia, os galileus o receberam bem, #Jo 2.23porque tinham visto tudo o que ele fizera em Jerusal&#233;m na ocasi&#227;o da festa; pois eles tamb&#233;m foram &#224; festa.</div><div class="s1">A cura do filho de um oficial do rei</div><div class="p"> 46Voltou, ent&#227;o, #Jo 2.1a Can&#225; da Galileia, #Jo 2.9onde fizera da &#225;gua vinho. Ali se achava um oficial do rei, cujo filho estava doente em #Jo 2.12; Lc 4.23Cafarnaum. 47Esse homem, ao saber que Jesus tinha vindo da #Jo 4.3,54Judeia para a Galileia, foi ter com ele e rogou-lhe que descesse para curar seu filho; porque estava &#224; morte. 48Disse-lhe Jesus: Se n&#227;o virdes #Dn 4.2s.; 6.27; Mt 24.24; Mc 13.22; At 2.19,22,43; 4.30; 5.12; 6.8; 7.36; 14.3; 15.12; Rm 15.19; 2Co 12.12; 2Ts 2.9; Hb 2.4; cp. 1Co 1.22milagres e prod&#237;gios, de modo algum crereis. 49Rogou-lhe o oficial: Desce, Senhor, antes que meu filho morra. 50Vai, disse Jesus; teu filho vive. O homem creu na palavra que Jesus lhe dissera e retirou-se. 51J&#225; ele descia, quando os seus servos lhe vieram ao encontro, dizendo que o seu filho vivia. 52Perguntou-lhes, ent&#227;o, a que hora ele se sentira melhor. Eles lhe responderam: Ontem, &#224; s&#233;tima hora, a febre o deixou. 53Reconheceu o pai ser aquela a mesma hora em que Jesus dissera: Teu filho vive; e creu ele e #cp. At 11.14toda a sua casa. 54Este foi o #Jo 2.11segundo #Jo 2.11milagre que Jesus fez, depois #Jo 4.45s.de vir da Judeia para a Galileia.</div>
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Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos que João (se bem que Jesus mesmo não batizasse, mas sim seus discípulos), deixou a Judeia e voltou para a Galileia. Precisava atravessar a Samaria. Chegou, pois, a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto das terras que Jacó deu a seu filho José; era ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, estava Jesus assim sentado ao pé da fonte; era cerca da hora sexta. Uma mulher da Samaria veio tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos. Disse-lhe, então, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? Os judeus não se comunicam com os samaritanos. Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido, e ele te haveria dado água viva. Ela lhe respondeu: Senhor, não tens com que a tirar, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva? És tu, porventura, maior que nosso pai Jacó, que nos deu este poço, do qual ele bebeu, e seus filhos e os seus gados? Replicou-lhe Jesus: Todo o que bebe desta água tornará a ter sede; mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der virá a ser nele uma fonte de água que mana para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem venha aqui tirá-la. Disse-lhe ele: Vai, chama teu marido e vem cá. Respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Disseste bem que não tens marido; porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta. Nossos pais adoraram neste monte; e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. Eu sei, respondeu a mulher, que vem o Messias (que se chama Cristo); quando ele vier, anunciar-nos-á todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.

Nisso, chegaram os seus discípulos e maravilhavam-se de que estivesse falando com uma mulher. Ninguém, todavia, lhe perguntou: Que procuras ou que falas com ela? A mulher deixou o cântaro, foi à cidade e disse ao povo: Vinde ver um homem que me contou tudo o que fiz. Será este, porventura, o Cristo? Saíram da cidade e vieram ter com ele. Entretanto, os discípulos lhe rogavam, dizendo: Mestre, come. Mas ele lhes respondeu: Eu para comer tenho um manjar que vós não conheceis. Os discípulos, pois, diziam uns aos outros: Porventura, alguém lhe trouxe de comer? Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer eu a vontade daquele que me enviou e completar a sua obra. Não dizeis vós que ainda há quatro meses até a ceifa? Eu, porém, vos digo: Erguei os vossos olhos e contemplai estes campos, que estão brancos para a ceifa. Quem ceifa já está recebendo salário e ajuntando fruto para a vida eterna, a fim de que o que semeia e o que ceifa, juntamente, se regozijem. Pois nisso é verdadeiro o ditado: Um é o que semeia, e outro, o que ceifa. Eu vos enviei a colher aquilo em que não tendes trabalhado; outros trabalharam, e vós tendes entrado no seu trabalho.

Muitos samaritanos daquela cidade creram nele por causa das palavras da mulher, que testificara: Ele disse-me tudo o que fiz. Quando, pois, esses samaritanos vieram ter com Jesus, pediram-lhe que ficasse com eles; e passou ali dois dias. Muitos mais creram por causa das palavras de Jesus e diziam à mulher: Não é mais pelas tuas palavras que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.

Depois destes dois dias, partiu dali para a Galileia. Pois Jesus mesmo testificou que um profeta não recebe honra em sua terra. Assim, quando chegou a Galileia, os galileus o receberam bem, porque tinham visto tudo o que ele fizera em Jerusalém na ocasião da festa; pois eles também foram à festa.

Voltou, então, a Caná da Galileia, onde fizera da água vinho. Ali se achava um oficial do rei, cujo filho estava doente em Cafarnaum. Esse homem, ao saber que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia, foi ter com ele e rogou-lhe que descesse para curar seu filho; porque estava à morte. Disse-lhe Jesus: Se não virdes milagres e prodígios, de modo algum crereis. Rogou-lhe o oficial: Desce, Senhor, antes que meu filho morra. Vai, disse Jesus; teu filho vive. O homem creu na palavra que Jesus lhe dissera e retirou-se. Já ele descia, quando os seus servos lhe vieram ao encontro, dizendo que o seu filho vivia. Perguntou-lhes, então, a que hora ele se sentira melhor. Eles lhe responderam: Ontem, à sétima hora, a febre o deixou. Reconheceu o pai ser aquela a mesma hora em que Jesus dissera: Teu filho vive; e creu ele e toda a sua casa. Este foi o segundo milagre que Jesus fez, depois de vir da Judeia para a Galileia.

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