MALAQUIAS Introdução
Introdução
O nome deste profeta significa «meu mensageiro» ou «meu anjo», visto que mensageiro e anjo têm a mesma origem, tanto em hebraico como em grego. As suas mensagens foram pronunciadas no século V a.C., depois da reconstrução do templo de Jerusalém. A situação religiosa tinha-se degradado, a decadência moral era crescente e o culto a Deus menosprezado. Tanto o povo como os sacerdotes enganavam Deus no pagamento das ofertas devidas ao templo e os mandamentos da lei não eram respeitados. O profeta repreende o povo de Israel pelos seus pecados e anuncia que Deus virá julgar e purificar o seu povo, para o que enviará primeiro o seu mensageiro, um profeta como Elias, para lhe preparar o caminho (3,1–5.22–24). Nos Evangelhos segundo Mateus e Lucas esta promessa de Malaquias está relacionada com João Batista, escolhido para preparar a vinda de Jesus (Mateus 17,11–13; Lucas 1,17).
Ao levantar a sua voz severa contra a degradação moral e religiosa do seu tempo, Malaquias prepara a comunidade dos crentes para o reencontro com Deus. É para esse reencontro que ele nos convida ainda hoje.
Este livro pode sintetizar-se no seguinte plano:
— O amor de Deus pelo seu povo: 1,1–5.
— Processamento contra os sacerdotes e levitas: 1,6—2,9.
— Reprovação da infidelidade do povo: 2,10–16.
— Anúncio do «dia do Senhor» e da visita do seu mensageiro: 2,17—3,5.
— Ordens para o restabelecimento das décimas e das ofertas: 3,6–12.
— Promessas de restauração para os fiéis: 3,13–18.
— Novo anúncio da vinda do «dia do Senhor»: 3,19–21.
— Promessas de envio de um novo Elias: 3,22–23.
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MALAQUIAS Introdução: BPT09DC
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