Meeting Point Estoril
2022-11-13 Celebração Dominical
O projeto dos Finito e mais além partiu da vulnerabilidade. Não se deu a tocar músicas melancólicas só porque sim. Não, elas partiram de longas noites escuras da alma, de Golias reais, de espinhos na carne. Assim nasceu o primeiro álbum, Noite da Fé, um álbum de lamentações modernas (e que foi apresentado aqui há 3 anos). Mas o caminhar em vulnerabilidade é para a noite e para o dia, porque a tensão é diária. Vivemos num longo sábado que ora é alegre, ora entedia, ora nos frustra, ora nunca acaba... parece que estamos em terra de ninguém. E nesta terra é preciso processar a tensão em voz alta, e de preferência, entre amigos.
Locations & Times
Meeting Point Estoril
Av. Bombeiros Voluntários 59, 2765-202 Estoril, Portugal
Sunday 4:00 PM
Link para a transmissão Youtube
https://youtu.be/WnH7cjlTU5A
Instrumental e oração silenciosa
Agora, ao entrar em oração, faço uma pausa para ficar quieto, respirar devagar e recentrar os meus sentidos dispersos na presença de Deus.
O ritmo da vida é difícil de apanhar
Estranha batida, constante arritmia?
Combates e confrontos, mais dores que confortos
Estranha batida… a dança da vida!
Quem me dera que… Fosse uma valsa!
Um, dois, três, um pé de cada vez
Quem me dera que… Fosse uma valsa!
Um, dois, três, e outra vez.
O ritmo da vida é difícil de apanhar
Força é fraqueza, riqueza a pobreza
Mais lutas do que glórias, derrotas que vitórias!?
O morrer é lucro, na morte está a vida!?
O ritmo da vida não dá para controlar
É como entrar na dança tenso e enrijado
O céu é nosso chão, o cair é o crescer
Que louca é a batida da dança da vida!
Olha um meandro
Que se acha um rio
E não uma curva,
O momento vivido
Água que passa o meandro
No seu andar
Por vezes veloz
Outras, lentidão atroz
Quem vê o meandro
Do alto vê o rio
E vê um percurso
Maior a ser corrido
A vida não anda ao ritmo que a gente quer
A vida não é o momento que a gente vê
Como o meandro
Vejo o meu umbigo
E nele suponho
Ver o mundo estendido
A minha escala
Ancorada no meandrar
Quer armazenar
A água que vê passar
Quem vê o meandro
Do alto vê o rio
E vê um percurso
Maior a ser corrido
Nesse mesmo dia iam dois dos discípulos para uma aldeia chamada Emaús, a cerca de onze quilómetros de Jerusalém. Pelo caminho conversavam a respeito de tudo o que sucedera. No meio da conversa, Jesus aproximou-se e pôs-se a caminho com eles. Mas os seus olhos estavam incapazes de o reconhecer. Jesus perguntou-lhes: «Que é que vão a discutir pelo caminho?» Eles pararam, com ar muito triste.
Estou em terra de ninguém
Estou em terra de ninguém
Mas sinto uma urgência em descalçar
Os sapatos, as meias, até viro algibeiras
É nua a pele que pisa o chão
Tomara poder despir o coração
Mas ele teima no seu traje
Acha a nudez um ultraje
Estou em terra de ninguém
Estou em terra de ninguém
Conta-me uma história de dormir
Preciso de acalmar, quero descansar
Cansa-me esta luz amarela
Preciso de acalmar, quero descansar
Fecho os olhos e não fujo dela
Conta-me uma história de dormir
Quero calmaria, o embalo da maré
Cansa-me este sol do meio-dia
Quero calmaria, o embalo da maré
Não há sombra à vista que me alivie
Conta-me uma história…
Que a minha já está gasta, já faliu
Deu-me o coração pesado, desterrou-me à beira-estrada
Minha história já está gasta, já faliu
Não lhe vejo como acaba, tenho a alma almareada
Do deserto a Emaús abriu-se o pergaminho
Sentados à mesa, abriu-nos os olhos
Vens morrer na praia e não vês a madrugada
Aceita que precisas de ouvir
A história bem contada, com a tónica no sítio
Não foge da tragédia, no buraco negro vê a luz
Não te apoquentes e não desesperes
Não vês que tinha de ser assim?
Conta-me uma história de acordar
Conta-me uma história de acordar
Que venha a calmaria, o embalo da maré
Que sinta o coração aquecido
Venha a calmaria, o embalo da maré
E receba o pão diário oferecido
Conta-me uma história…
Quando chegaram à aldeia para onde iam... eles convenceram-no a ficar... Jesus entrou e ficou com eles. Quando estavam à mesa, pegou no pão, deu graças a Deus, partiu-o e dividiu-o com eles. Foi nessa altura que se lhes abriu o entendimento e o reconheceram, mas nisto ele desapareceu. Diziam então um para o outro: «Não é verdade que o coração nos ardia no peito, quando ele nos vinha a falar pelo caminho e nos explicava as Escrituras?»
Que sortudo vento apareceu
E de rajada afastou a auréola com o anseio
Que sortudo mar se levantou
E a confortável reputação afogou
Quando o olhar ousado indaga a alma
E não há mais exemplos a imitar
A pobreza é um sucesso
É pouca coisa dizer que o telhado já era
Já não há casa sequer
Que sortudo vento apareceu
E de rajada afastou a auréola com o anseio
Que sortudo mar se levantou
E a confortável reputação afogou
Quando o olhar ousado indaga a alma
E não há mais exemplos a imitar
A pobreza é um sucesso
Mas afasta os santos,
Astros e amigos
Exaltam-se contra esta nobre ruína
Que sortudo vento apareceu
E de rajada afastou a auréola com o anseio
Que sortudo mar se levantou
E a confortável reputação afogou
Nesta nobre Ruína há estilhaços de uma vida
Nesta leve pobreza ressalta vera riqueza
Sobressai o eterno
A pedra de esquina desafia qualquer olhar
Fica quieto
Não são necessários mais comentários
Encontraste o teu lugar no mundo
É o último
Estou em terra de ninguém
Estou em terra de ninguém
Mas sinto uma urgência em descalçar
Os sapatos, as meias, até viro algibeiras
É nua a pele que pisa o chão
Tomara poder despir o coração
Mas ele teima no seu traje
Acha a nudez um ultraje
Estou em terra de ninguém
Estou em terra de ninguém
Criação aguarda o porvir
Como eu, anseia fugir
P’ró horizonte dirijo o olhar
Mas entretanto…
Em redor e dentro de mim
Trago dor, um espasmo sem fim
O meu consolo, de onde virá?
Mas entretanto…
Entre tanto chorar e alegrar
Entre tanto rir e reclamar
Entre tanto guardar e esquecer
Entre tanto querer e não poder
Entretanto!
Liberdade, o parto final
Vida plena, anseio real
A espera longa, por fim cessará
Mas entretanto…
Entretanto, a espera cansa
Entretanto, há desgaste
Entretanto, como esperar com esperança?
Entretanto, não estamos sós
Entretanto, há um entre nós
O meu consolo, a restauração
E entre tanto…
Salmo da coleção de David.
O Senhor é o meu pastor: nada me falta.
Em verdes pastos me faz descansar
e conduz-me a lugares de águas tranquilas.
Conforta a minha alma
e leva-me por caminhos retos, honrando o seu bom nome.
Ainda que eu atravesse o vale da sombra da morte,
não terei receio de nada,
porque tu, Senhor, estás comigo.
O teu bordão e o teu cajado dão-me segurança.
Preparaste-me um banquete à frente dos meus inimigos.
Recebeste-me com todas as honras
e a minha taça transborda.
A tua bondade e o teu amor
acompanham-me todos os dias da minha vida.
E habitarei na casa do Senhor,
ao longo dos meus dias.
Se eu me bastasse
Se eu conjurasse
Se eu pudesse ao menos descansar em mim
Se eu pudesse ao menos descansar
Mas sei-me finita
E sigo um instinto
Que aponta para além de mim, de mim
Que aponta para além de mim
Por onde me apoiar?
Quem vai me sustentar?
Haja, haja alguém assim, assim
Haja, haja alguém assim
Se eu me bastasse
Se eu conjurasse
Se eu pudesse ao menos descansar em mim
Se eu pudesse ao menos descansar
Sigo o caminho que anda comigo
Não posso sozinho, nem sou capitão
Sei que não chego, mas nele me achego
Nada me falta, ele me basta
A sombra alveja, meu passo fraqueja
Não tenho cajado, vacila o bastão
Sei que me canso, mas nele descanso
Nada me falta, ele me basta
Venham a nós, venham a nós
Venham a nós os teus verdes pastos
Seja teu, seja teu
Seja teu o caminho
Sem nada p’ra dar sou teu convidado
Recebes-me como se fosse um rei
Sei o que mereço, mas tu não vês preço
Nada me falta, tu me bastas
Venham a nós, venham a nós
Venham a nós os teus verdes pastos
Seja teu, seja teu
Seja teu o caminho
Estou em terra de ninguém
Estou em terra de ninguém
Mas sinto que alguém esteve aqui
Vejo o rasto, vejo um copo, vejo até uma migalha
São frágeis, mas sinais de vida
Parece que a terra é conhecida
Pode ser p’ra ficar aquém
Mas afinal a terra é de alguém
Estou em terra de alguém
Estou em terra de alguém
Pausa introspectiva
(O que Deus espera de mim?)
O povo que caminhava nas trevas viu uma luz
Vivia nas sombras e uma luz brilhou
Acendeste a alegria, afastaste a opressão
E a bota que pisa verá o seu caixão
O povo que caminhava nas trevas viu uma luz
Vivia nas sombras e uma luz brilhou
É que um menino nos nasceu, um filho nos foi dado
Soberania nos seus ombros, e assim é apresentado
Conselheiro maravilhoso
Deus forte
Pai para sempre
Príncipe da paz
Consolem o meu povo, falem ao coração
O esforço acabou, o pecado foi saldado
Preparem no deserto o caminho do Senhor
Levantem esses vales e rebaixem as colinas
É que um menino nos nasceu, um filho nos foi dado
Soberania nos seus ombros, e assim é apresentado
Conselheiro maravilhoso
Deus forte
Pai para sempre
Príncipe da paz
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Transferência bancária: PT50.0035.0995.0067.4985.7301.1
(Emily Lange)
Instagram - @finitoemaisalem
Perguntas ou agendamentos: finitoemaisalem@gmail.com
Série - Audite Corde
06 nov • humildade
13 nov • vulnerabilidade
20 nov • compaixão
26 nov • empatia
Encontro de Oração terça-feira 21:00
Lectio Divina quinta-feira 12:30 e 13:00
Celebração Dominical domingo 16:00
Grupo Caminhadas (info João ou Connie Duarte)
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🏠 Grupos de Partilha e Suporte (gps)
Rana (Priscila e André) sextas 15/dias
Carcavelos/Lisboa (Madalena e Jónatas; Rute e André)
Jovens (Beatriz e Gerson) sábados
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